Tudo Menos Economia

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Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Janeiro 2018

Ricardo Cabral

31 de Janeiro de 2018, 19:44

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Jubileu de dívida nos dias de hoje?

Muitos cidadãos consideram que as dívidas devem ser pagas e, por isso, pode parecer-lhes leviano ou chocante que se defenda que o país não deve pagar integralmente a sua dívida pública ou externa. Note-se que duas das grandes invenções das sociedades modernas foram a criação de empresas com personalidade jurídica própria, que nomeadamente são contribuintes fiscais, e a separação do património dos accionistas e gestores do património de alguns tipos de empresas, em particular, as sociedades de responsabilidade limitada e… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

29 de Janeiro de 2018, 08:45

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Aprendizagem profissional consistente

Instituído já há largo tempo em Portugal, o sistema de formação profissional conhecido por Aprendizagem nunca teve verdadeiramente uma expressão condizente com a sua natureza e eficácia. Trata-se de um sistema de formação inicial dual ou em alternância entre formação na escola e em ambiente de trabalho, com uma duração equivalente a cerca de 2,5 anos. Os cursos conferem uma dupla certificação: escolar (ensino secundário) e profissional (equivalente ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações). Trata-se, também, de uma alternativa muito válida… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

28 de Janeiro de 2018, 19:21

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Uma zona euro de credores e devedores?

É interessante, e útil, olhar para algumas séries históricas de variáveis macroeconómicas que ilustram o que ocorre na zona euro. É certo que as estatísticas podem ter várias leituras e, tal como na figura abaixo, o efeito depende do ano base escolhido. No entanto, essas variáveis podem contar uma história. Uma das maiores divergências entre países como a Alemanha e Portugal reflecte-se na posição de investimento internacional líquida, estatística macroeconómica que é uma medida lata das obrigações financeiras (ou seja,… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

25 de Janeiro de 2018, 09:00

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Silêncio: direito e dever (II)

Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, ou então guarda silêncio Eurípedes   O silêncio é agora urbi et orbi quebrado pela autocracia do som, ainda que musical. Na espera nos telefones onde nos impingem músicas e ritmos que não pedimos e que nunca ouviríamos, a maior parte das vezes para intervalar um serviço de atendimento permanentemente entupido ou deficitário de qualidade. Uma pessoa em desespero e luto é agredida com um alegre folclore ou música pimba… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

24 de Janeiro de 2018, 17:06

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Ouro: Uma relíquia do passado?

Certamente. Mas fará sentido que Portugal, um dos países com as maiores reservas de ouro do mundo (13ª posição), aliene as suas reservas de ouro? Existem várias razões para manter as reservas de ouro. Note-se, em primeiro lugar, que o sistema de moeda fiduciária sem convertibilidade, baseado no dólar, é relativamente recente: ocorre com a decisão do presidente Nixon de abandonar esse padrão em 1971, há “apenas” quase 47 anos. Não que se advogue o regresso ao padrão ouro, mas… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

22 de Janeiro de 2018, 08:54

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Silêncio: direito e dever (I)

É melhor ficar em silêncio e ser […], do que dizer e não ser (Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Efésios) Acabei de ler um notável livro no qual é entrevistado o cardeal guineense Robert Sarah, e que muito me fez reflectir. O seu título é bem sugestivo: “A força do silêncio contra a ditadura do barulho” (Princípia Ed., Abril 2017). Há dias, estive num estádio de futebol. Antes do jogo, um escasso minuto para homenagear simbolicamente um jovem atleta… Continuar a ler ›

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