Tudo Menos Economia

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Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Dezembro 2016

Francisco Louçã

30 de Dezembro de 2016, 08:55

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Mas é mesmo tipo uma feira, não é?

Provocou alguma comoção a transmissão de uma conversa pessoal sussurrada entre dois ministros num jantar de Natal. Disse um para o outro que a concertação social seria assim como uma “feira de gado” e deu-lhe os parabéns pela conclusão de um acordo nessa “feira”. Não consta resposta muito conclusiva do homenageado, mas a expressão já foi suficiente para incendiar redes sociais, que aliás ardem por pouco, para levar os partidos de direita a exigir solenemente explicações, para impor ao ministro… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

29 de Dezembro de 2016, 08:06

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Os três lados do nosso futebol

O nosso futebol está metido num triângulo, cujos lados são paradoxalmente contraditórios, ou pelo menos, desconformes. Um triângulo que, na maioria dos casos, despreza o longo prazo e se concentra excessivamente no “dia seguinte”. Os três lados bem desiguais dão-lhe a forma canhestra de triângulo escaleno: o lado bom e prestigiante; o lado mau e corrosivo; o lado perigoso e ilusório. Vejamos: 1. O lado bom: somos campeões europeus. Temos títulos conquistados em escalões jovens. Boa representação nos Jogos Olímpicos…. Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

28 de Dezembro de 2016, 12:28

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A recapitalização do Monte dei Paschi di Siena

Dificilmente a actuação do BCE (Mecanismo Único de Supervisão) e da Comissão Europeia em relação ao Monte dei Paschi di Siena poderia ter sido mais destrutiva. Primeiro, ao criar desde 2014 uma enorme incerteza sobre toda a banca europeia, nomeadamente com o aumento dos requisitos de capital de forma relativamente discricionária e com a introdução de novas regras de resolução que só deixam um único instrumento disponível para todos os problemas: o “bail-in” (eufemismo que significa confisco) de depósitos, de… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

27 de Dezembro de 2016, 15:49

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Que horror, trabalhar menos horas?

O susto parece ter-se instalado em algumas boas famílias, pois constou que em 2017 podemos ser obrigados a trabalhar menos horas. É algo exagerado, parece que o governo vai atalhar esses atrevimentos e manter a ordem sagrada, pese embora a umas intrigas parlamentares que se esvairão sem consequências de lamentar. Já basta a reposição dos quatro feriados e a redução das cinco horas a mais que tinham sido impostas à função pública, por aí se fica a correcção aos ímpetos… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

26 de Dezembro de 2016, 08:17

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A indigência argumentativa

Entre a verdade e a mentira, ou eufemisticamente, entre a verdade e a inverdade, ou, ainda – na mais actual, científica e pós-moderna perspectiva – entre verdade e pós-verdade, ouve-se, com inusitada frequência, o mais superlativamente reles instrumento de argumentação: o insulto. É triste e desolador sentir a facilidade com que, em múltiplas sedes de discussão política, técnica, futebolística, religiosa, etc., se vai directo ao carácter de cada um, à míngua de argumentação. Já lá vai o tempo, na nossa… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

25 de Dezembro de 2016, 07:00

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Passos pequeninos, mas importantes, na consolidação orçamental

Em Abril, argumentei que a execução orçamental estava a correr muito bem e que, se a tendência se mantivesse o défice poderia ficar abaixo de 2% do PIB. Mas não, fui demasiado optimista! O saldo primário (sem juros) não evoluiu tão favoravelmente como os primeiros meses sugeriam mas, mesmo assim, deverá ser próximo, ou mesmo exceder, os 4 mil milhões de euros em contabilidade pública, i.e., cerca de +2,2% do PIB. O saldo global das Administrações Públicas deverá ficar entre… Continuar a ler ›

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