Tudo Menos Economia

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Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Novembro 2016

Ricardo Cabral

30 de Novembro de 2016, 16:52

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O pânico é mau conselheiro

Em matéria financeira e de banca a percepção importa mais do que os factos, para o bem e para o mal. Por essa razão, sobretudo após a apresentação, imperfeita e “às pinguinhas” do plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) proposto por António Domingues, passou a ser “facto” assente que a CGD necessita de um muito significativo aumento de capital, que o Ministério das Finanças informa será de cerca de 5,2 mil milhões de euros. A demissão de… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

29 de Novembro de 2016, 10:27

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Finalmente, sossego na Caixa?

Golpe de teatro ao cair do pano: Domingues demite-se mas apresenta a sua declaração de interesses e vários administradores seguem o exemplo (mas não todos). Portanto, acrescentam logo as fontes anónimas pelas quais fala a administração cessante, o problema não era a declaração, é que a “falta de apoio político” podia “rebentar tudo”. É difícil de acreditar que queiram que se acredite nesta fantasia, a não ser que nos expliquem que foi só insensatez que levou alguém a cavar o… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

28 de Novembro de 2016, 08:28

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A desfaçatez do novo imposto (AIMI)

Na caça de mais impostos ordinários (logo, sem fim à vista) para substituir a sobretaxa do IRS extraordinária (logo temporária), um dos alvos escolhidos pela maioria parlamentar foi o património imobiliário, criando um adicional ao IMI (AIMI). Foi até chamado “imposto Mortágua” em homenagem à sua provável autora, ainda que agora bastante modificado. Em 17 de Setembro, na antecâmara do OE, a inteligente e laboriosa deputada do BE afirmou que “”do ponto de vista prático, a primeira coisa que temos… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

27 de Novembro de 2016, 23:53

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Domingues saiu, pois ainda bem

Fui dos que saudaram a escolha de António Domingues para presidir à administração da Caixa. Não o conheço pessoalmente, mas tudo batia certo: trazia experiência profissional num banco que se poupou a aventuras, não tinha vinculações que o menorizassem, não reproduzia o bloco central nem a agência de colocações, era um virar de página. Ao mesmo tempo, o governo conseguiu evitar a pressão para abrir a privatização e definir os contornos de um plano de recapitalização que, embora excessivo, era… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

27 de Novembro de 2016, 15:22

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Sinais de que algo mudou no Brasil?

Pode um homem (ou uma mulher) fazer a diferença num país tão imenso como o Brasil? A demissão do Ministro da Cultura, Marcelo Calero Faria Garcia, de 34 anos e as suas subsequentes entrevistas à Folha de São Paulo e depoimento ao Ministério Público fazem-nos acreditar que sim. Que é possível, muito raramente, que o idealismo e a integridade triunfem, quando beneficiam do apoio (competente, como transparece do depoimento e do processo) de outras pessoas, desconhecidas, em várias outras instituições… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

26 de Novembro de 2016, 12:21

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Fidel Castro

Com a morte de Fidel Castro, desaparece uma das últimas grandes figuras que marcaram o século XX. Dirigente da única revolução socialista vitoriosa no Ocidente, enfrentou o maior poder da nossa era, o de Washington, e resistiu a invasões e agressões militares, a inúmeras tentativas de assassinato, ao bloqueio permanente e a todas as pressões. Fidel sai da vida como um vencedor. À frente de um pequeno exército guerrilheiro, de apenas cinco mil homens e mulheres (só tinha sobrevivido uma… Continuar a ler ›

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