Tudo Menos Economia

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Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Abril 2016

Ricardo Cabral

29 de Abril de 2016, 07:47

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As revisões ao “Pacto”

O “Pacto Orçamental”, que obriga a défices estruturais de 0,5% do PIB e a reduções da dívida acima de 60% do PIB em 1/20 avos em cada ano é recente: foi em Dezembro de 2011 que o Conselho Europeu acordou definir tal regra. O Pacto sempre foi, em meu entender, sinónimo da irracionalidade que as políticas públicas podem assumir e da “racionalidade insana” da irracionalidade. Explico-me. Por um lado, se os países membros cumprissem as regras do Pacto Orçamental então… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

29 de Abril de 2016, 07:07

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E a malta que tinha condenado Dilma Rousseff, onde anda ela?

Tudo começou em Portugal com um tumulto. Perguntava-se: como é que é possível que haja quem não se levante para condenar Dilma? Afinal, tudo corrupção de esquerda e de direita, tudo ao molho e fé em Deus! Como é que é possível que os calculistas se esquivem a uma sentença imediata e exemplar, se atrevam a pedir provas, desconfiem dos trejeitos de juízes brasileiros, suspeitem uma manigância política dos derrotados das eleições que deram a Dilma Rousseff a maioria absoluta… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

27 de Abril de 2016, 13:25

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Uma granja e um banco, mas a granja já acabou

Escrevia Oliveira Martins, desesperado no final do século XIX: “Uma granja e um banco: eis o Portugal português. Onde está a oficina? E sem esta função eminente do organismo económico não há nações. Pode haver populações provinciais; pode haver Mónacos; mas falta um órgão de circulação, um membro ao corpo humano. Um povo constituído em nação é como um abecedário: todas as letras lhe são necessárias para escrever o que pensa” (1881, Portugal Contemporâneo, vol 2, Porto: Lello e Irmão,… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

27 de Abril de 2016, 09:45

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As contas públicas derrapam?

A síntese da execução orçamental de Abril (com resultados de Janeiro a Março, em contabilidade pública) deu azo a dúvidas sobre se serão necessárias medidas adicionais. É um facto que a execução de Março de 2016 foi pior do que a de Março de 2015: as receitas foram cerca de 300 milhões de euros inferiores e as despesas (excluindo juros) perto de 40 milhões de euros mais elevadas. Mas a despesa acumulada no primeiro trimestre, excluindo juros, está 205 milhões… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

26 de Abril de 2016, 19:30

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Tantos pensionistas a ocuparem o partido do Estado

O tema aparece aqui e ali e é sempre um refrão: temos pensionistas a mais e colonizam o partido do Estado (e portanto, argumento OCDE e Comissão Europeia, toca de cortar-lhes nas pensões, as actuais, as futuras, tudo o que vier à rede é peixe), junto com outra malandragem como os desempregados, os polícias, os militares, os professores, as enfermeiras, as médicas, outros funcionários públicos e tutti quanti. Mas os pensionistas são o maior número e vai daí o cisma… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

25 de Abril de 2016, 22:52

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O banco mau italiano

Na Itália, a medida mais lata de crédito mal parado – que se considera não será integralmente pago – ascende a 360 mil milhões de euros ( duas vezes o PIB de Portugal ). O crédito mal parado concedido a credores já considerados insolventes atinge os 200 mil milhões de euros. Ou seja, esse crédito terá de ser reestruturado. A banca italiana já reconheceu uma parte significativa das perdas nesses empréstimos (57,5%), valorizando-os a 42,5% do seu valor inicial. Mas será… Continuar a ler ›

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