Tudo Menos Economia

Por

Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Francisco Louçã

13 de Janeiro de 2016, 09:04

Por

Porque é que Paulo de Morais se cala sobre a corrupção?

moraisAssisti ontem a uma cena lamentável do candidato Paulo de Morais. Interrogado sobre as “zonas opacas” da sua declaração de património, deu explicações rejeitando qualquer ambiguidade, ele lá saberá. Mas aproveitou ainda para culpar o Tribunal Constitucional pelo facto de ele, Paulo de Morais, não ter entregue a sua declaração de bens quando da cessação de funções públicas, quando deixou de ser vice-presidente da Câmara do Porto (há dez anos). Segundo o candidato, é o Tribunal que tem que pedir a declaração (o que é falso) e portanto se ele, Morais, estava em falta quando não fez o que lhe competia (entregar a declaração), é porque o Tribunal tem a culpa. É feio.

Este truque político decidiu-me a escrever sobre o candidato, para lhe colocar a minha pergunta: porque é que ele, que fala tão fluentemente sobre tudo, não diz nada sobre a corrupção?

Decerto alguns leitores se indignarão, afinal Morais fala muito sobre “corrupção”. Só que não é de corrupção que ele está a falar.

Ele fala do negócio desastroso das parcerias público-privado, fala da lei errada que isenta o pagamento de IMI a fundos imobiliários, a partidos, a igrejas e ao Estado, fala de muito erros de política e de administração. Só que discordar de uma medida ou acusá-la de ser lesiva do interesse público não permite dizer que se trata de corrupção. Corrupção é um crime concreto: pagar e receber dinheiro para levar a cabo um determinado acto, obtendo vantagem com ele. Isso é que é o crime e tem criminosos que devem ser julgados e presos. Pelo contrário, chamar corrupção a tudo é abdicar de punir os criminosos da corrupção. É simplesmente criar nevoeiro para não indicar os culpados.

Ora, esse é mesmo o problema de Paulo de Morais. É que ele tem que conhecer muito bem a corrupção. Morais foi membro da JSD desde os 16 anos e do PSD desde os 18, só tendo saído há dois anos quando começou a preparar a sua candidatura. Esteve portanto 35 anos num dos partidos que acusa de serem uma máquina de corrupção. Se é como ele diz, esteve no partido com 35 Orçamentos de Estado, muitos deles com o seu PSD no governo, enquanto que os seus colegas de partido se banqueteavam nesse “antro de corrupção” que é o parlamento, Morais dixit.

Mas nunca disse uma palavra sobre o assunto. Um culpado? Um caso? Uma corrupção? Nada. Trinta e cinco anos de silêncio e logo num partido que é um antro de corrupção, segundo Morais, de experiência feita.

Mas Morais, entretanto, nos anos de silêncio, beneficiou do seu partido e foi por ele colocado como vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, um cargo executivo de primeira importância, onde foram polémicos os processos de despejos que impôs em bairros sociais. Se, como diz o candidato, o seu partido é o antro da corrupção e cada câmara municipal outro tanto, esteve nos melhores lugares para provar, denunciar e combater a corrupção.

Em 2006, zangado com Rio por não ter sido incluído nas novas listas, e certamente indignado com a corrupção do PSD e da Câmara, terminou o seu mandato e ficou livre para dizer o que queria. Declarou então publicamente, e com que estrondo, que “houve um conjunto de pressões que se exerceram no sentido de a Câmara Municipal do Porto aprovar o projecto A ou o projecto B no sector do urbanismo, e muitas dessas pressões tiveram a ver com personalidades que desempenhavam cargos no próprio PSD”. Morais sabia tudo e até entregou um dossier às autoridades judiciais, que nada fizeram.

Portanto, ou é mais um caso grave de corrupção, o poder judicial mancomunado com o PSD e com a Câmara Municipal, ou o dossier não tinha nada. Admitamos o primeiro caso, é tudo uma rede de corrupção. Pergunta então o leitor ou a leitora: sabendo que é tudo uma rede de corrupção e tendo toda a informação sobre os culpados, porque é que Paulo de Morais se calou nos últimos dez anos sobre este assunto em que sabe tudo e pode pôr na prisão os corruptos?

Ele, que sabe quem foi no partido que pressionou para aprovar determinados projectos de urbanismo, corrupção pura, ele que pode testemunhar, denunciar na televisão, escrever no Correio da Manhã, indicar os nomes, certamente as quantias, porque é que está calado há dez anos? Bastava dizer um nome e a casa ia abaixo. Porque é que ficou sempre calado, dez anos a fio? Porque é que ficou no PSD mais nove anos depois de ter sabido das tais diligências de gente do PSD, certamente importante, para condicionar uns tais processos de urbanismo na sua gestão na Câmara?

Não sei porque está calado, não sei porque ficou no PSD, que sabia que seria esse ninho de corrupção, mas tem que haver uma explicação. Porque Paulo de Morais é ouvido com atenção por muita gente, que está preocupada com a lepra da corrupção. Podia ter falado e tinha que ter falado.

Ainda recentemente, a Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BES notou as suas afirmações categóricas sobre a corrupção nesse caso. Ele sabia tudo, tinha dados, conhecia os culpados no BES, tinha os papéis, podia desmontar tudo, não ficará pedra sobre pedra.

A Comissão, esperançosa, pediu-lhe documentos e informações. Paulo de Morais respondeu com algumas fotocópias de seus artigos de opinião em que repete que sabe tudo, tem dados, conhece os culpados, não ficará pedra sobre pedra. Mas os artigos de opinião não diziam nada. Perguntaram-se os deputados: não há um dado, um culpado, um caso? Nunca há uma conta, uma quantia, um fulano que recebeu e um sicrano que pagou, um favor que se fez? Nunca há nada de nada? A corrupção é só fumaça? Para o caso de os deputados terem ficado surpreendidos, Morais mandou então dizer que “se quiserem usem a lista (de artigos), se não quiserem da próxima vez não peçam” e não me aborreçam com detalhes de culpados de corrupção.

No BES como na Câmara do Porto ou no PSD, a corrupção é um estado de espírito que indigna Morais, que sabe tudo mas que se mantém calado sobre tudo – no partido durante 35 anos, depois no mandato de quatro anos na Câmara do Porto e por outros dez anos depois de ter saído da Câmara. O silêncio é a sua profissão. Sempre que podia acusar um corrupto concreto não disse nada sobre corrupção . Sabe tudo e esconde tudo.

Portugal precisa da energia da democracia para combater a corrupção. Mas para isso precisa de seriedade, rigor e verdade, não precisa de silêncios.

Comentários

  1. Felizes daqueles que vêem o Paulo Morais como uma chama de esperança num país completamente minado, saqueado e controlado por meia-dúzia de indivíduos nojentos e desumanos, que parecem comprar tudo e todos, invisíveis à anedota de justiça que temos.
    Veja-se o caso do apito dourado, o caso do BPN e tantos, tantos outros. Talvez com receio de uma revolta popular, ainda se dão ao trabalho de os “ouvir”. A partir daí, tudo desaparece e cai no esquecimento. Continuam a viver e a serem tratados como reis, com o dinheiro que roubaram aos honestos (a – incapaz, incompetente – justiça não sabe para onde foi o dinheiro das vítimas de roubo), Mesmo quando têm prisões de luxo, que mais parecem hoteis, e inúmeras regalias que aos outros são negadas. Até mesmo quando recebem alguma punição, praticam a discriminação.
    Democracia? Justiça? Igualdade? Só na cabeça de atrasados mentais, cegos e surdos.

    Infelizes daqueles que o vêem como “apenas mais um”, pois das quatro uma, ou beneficiam da corrupção, ou não conseguem ver a realidade à sua volta, diáriamente, ou não têm capacidade mental para analisar e perceber o que se passa, ou, ainda, não querem saber do seu país, do seu povo, da sua família, de nada.

  2. Seria, no mínimo, estranho se alguém “lá de dentro”, passo a expressão, que nunca fez o menor comentário sobre a triste e vergonhosa realidade da gigantesca corrupção existente no país, e que nunca tomou a menor iniciativa no sentido de a eliminar ou de, pelo menos, a minorar, concordasse com quem o faz. Já dizia o meu avô, “quem cala consente”.

    No caso concreto das PPP’s, aquelas que não respeitam, sequer a lei do enquadramento,orçamental, a sua existência só pode ser vista como tal ou equiparado. Certo é que os proveitos que os privados colhem delas são escandalosos e, tendo em conta as dificuldades que assolam a maioria dos portugueses, são, até, uma descarada provocação. Exactamente como o injectamento de capital, do povo, em empresas financeiras privadas. A ideia de que accionistas milionários vão buscar dinheiro ao bolso de quem não tem sequer que chegue para comer é revoltante e bem exemplificativa da classe política que temos. e ao serviço de quem ela está, bem como de alguns empresários sem escrúpulos, nomeadamente no sector financeiro. Pois, sendo a suposta dificuldade destes senhores o resultado de uma má gestão interna, quando não são crimes de corrupção que lesam todo um país, porque razão é o povo responsabilizado por isso?! Aliás, fosse por que motivo fosse. Onde está o chamado risco? Deixou de existir. Quando há lucros, os accionistas ficam com ele, quando há dificuldades, o povo arca com ela. Pergunto-me se alguma vez os pobres irão ter direito a parte do bolo gordo que esses senhores colectam anualmente, a grande maior parte dos anos.

    A isenção dos fundos mobiliários ao IMI é anti constitucional. É, em tudo, mais um atropelo à constituição e uma provocação ao povo português. Ao povo português não passa despercebido o silêncio, sobre este assunto, das vozes, às quais competia manifestarem-se sobre tamanho atropelo da Constituíção portuguesa.

    É deplorável que hajam pessoas, cujo trabalho é zelar pelos interesses do país, logo, do povo português, que somos todos nós, e que são excessivamente bem pagas por ele para o fazerem, que achem mais proveitoso ocupar o seu tempo a criticar iniciativas corajosas que a todos nos aproximam de uma maior e melhor igualdade, de uma justiça mais justa para todos, melhores condições de vida, etc, do que fazerem aquilo a que se comprometeram com os portugueses.
    A ideia transmitida ao povo, por essas pessoas, é a de que desconhecem completamente o seu papel na pesada máquina política portuguesa. Desculpar-me-ão, mas apenas isto pode explicar o que leva alguém nessa condição, a investir o seu tempo e a dar-se ao trabalho de atacar uma pessoa, quando um país inteiro, o nosso país, atravessa as dificuldades que atravessa, nas mais variadas frentes.
    Já agora, porque não pronunciar-se sobre o facto de um ex-presidente da república,não saber explicar como é que é proprietário de uma determinada habitação? Ou do facto desse mesmo ex-presidente, ter sido accionista de um determinado banco que lesou o país em sete biliões de euros, até bem pouco tempo antes de isso tornar-se conhecimento público? Ou de outros, muitos, que se esqueceram de declarar rendimentos? Daqui, uma leitura é notória, O Prof. Paulo Morais parece estar a incomodar. E, tendo em conta a causa pela qual ele se bate, não será difícil vislumbrar uma possível causa desse incómodo.

    A título de mera sugestão, para todos aqueles que me parecem extremamente desocupados quando toda a capacidade mental deveria estar voltada para a tentativa de criar soluções para um país cada vez mais terceiro mundista, eu propunha, talvez, alguma dedicação a simples pontos, tais como os que passo já a enumerar:

    a) Porque razão a Inspeção Periódica Obrigatória em Portugal é anual, quando em países como a Alemanha e a França, entre muitos outros, senão todos, é bi-anual?
    b) Porque razão os preços energéticos não acompanham o preço do petróleo, conforme previsto?
    c) Porque razão é tudo permitido a minorias em detrimento da maioria? (Refiro-me, por exemplo, ao ataque à Liberdade da e na internet, e aos direitos dos seus utilizadores; à escandalosa e gritante situação dos portugueses, que também têm direito à vida e que o tentam fazer de forma legal, com trabalho sério e honesto, ao serviço da UBER; …)
    d) O que aconteceu ao EBay Portugal? Abriu e, imediatamente, desapareceu sem deixar rastro. Nada se ouviu sobre isto, quer da parte dos empregados do povo(?) (leia-se politicos), quer da comunicação social. Portugal deve ser, neste momento, o único país que não tem um EBay. Pretenderão manter o povo português isolado de serviços que lhe são benéficos? Pretenderão isolar o povo português do desenvolvimento, como aconteceu na ditadura de Salazar, como aconteceu pela mão da igreja católica, que nos reteu durante meio milénio no tempo?
    e) Como é possível haver a possibilidade de dar casa, emprego, subsídios chorudos e custear despesas como electricidade, gás, etc, a milhares de pessoas estrangeiras, quando tantos dos “nossos irmãos portugueses” não têm acesso/ direito a uma terça parte disso? Correremos o risco de, na próxima semana, termos de abandonar a nossa casa, a qual pagámos e pagaremos, bem cara, até morrermos (excluíndo, claro está, certos parasitas que minam o país e a vida de todos nós), para alojar famílias provenientes de outro país? Oriundas dum país qualquer, também ele invadido indevidamente, para ser simpático, por uma chamada super potência mundial, responsável por toda esta situação.

    E fiquemos por aqui, pois não haveria tempo nem espaço físico para todos os pontos que aqui deveriam constar.
    A resposta básica e insultuosa que diz que temos de cumprir o que a Europa manda, fica, desde já, excluída. Já há muito que está mais do que provado que, neste país, só se cumpre aquilo que a União Europeia e/ ou a Constituíção dizem, quando disso resulta, directa ou indirectamente, uma pioria da qualidade de vida dos portugueses, seja pela via de mais extorsão monetária ou perda de direitos.

    O discurso que diz que as necessidades da maiorida se sobrepõem às necessidades da minoria, discurso este já muito gasto e que, por via de acções contrárias de forma persistente e sistemática, perdeu já qualquer expressão, não passa disso. Ou seja, não passa de discurso usado por certos figurinos, numa tentativa ridícula de tapar o sol com uma peneira. A realidade é que, neste país, desde já há muito tempo a esta parte, as minorias estão cada vez melhor e a maioria cada vez pior. A acreditar naquele discurso de alguns figurinos, a conclusão é apenas uma: tremenda incompetência. Como explicar, de outra forma, ser possível que tantos tentem melhorar a situação da classe que verdadeiramente desenvolve o país, que é a classe trabalhadora, há já tanto tempo, e os resultados serem sempre contrários aos seus supostos esforços?!

    Não queria terminar este meu longuíssimo comentário sem dizer o seguinte: Foi com enorme satisfação que li os comentários dos meus irmãos portugueses, a este infeliz, ridículo e, aparentemente, desesperado ataque pessoal a quem tenta ajudar-nos, dando a cara e a voz por todos nós, por um Portugal melhor e livre de, pelo menos de alguns, parasitas.
    O povo português começa a acordar, finalmente, e começa a reivindicar aquilo que é seu por direito. Lamentamos que isso cause qualquer transtorno a quem parece pretender que continuemos a ser um povo inculto, ignorante e que deixe que façam de si gato-sapato. Começamos a saber o que é ser patriota, que é defender com garra o nosso país e o nosso povo. É isso que é ser patriota e não defender grupos ou ideologias de grupo que nos querem vender.

    Lá virá o tempo em que este despertar será global e, aí, apenas muitos “politicos” estarão no desemprego, enquanto outros, espero eu bem, estejam a cumprir penas directamente proporcionais às lesões que causaram a Portugal e ao povo português. Deixaremos de estar na situação de “divididos, fracos e conquistados”. Seremos portugueses unidos pelo seu país, pela sua vida e pela vida das pessoas que amamos.

  3. Não esperava, de Francsico Lousã, o ataque feito a Paulo Morais, sendo assim, muitos do BE, quer no passado, quer no presente, nem sempre tomam posições coerentes e agem em conformidade com a linha do partido e por isso, deviam ser desmentidos ou postas em causa as suas posições políticas o que seria errado porque cada pessoa pensa/analisa pela sua cabeça. Como cidadão, escutei/escuto as várias posições dos políticos, mormente os de esquerda, sobre temas que não domino, para formular a minha opinião. Paulo Morais, não sendo um político de esquerda, tem ideias bem definidas sobre o que tem sido a corrupção em Portugal e os seus intervenientes, da forma explícita por isso, devia ser considerado um “aliado” da esquerda no compate à promiscuidade e delapidação dos recursos públicos a favor da “canalha”; não vejo razão para atacar o Paulo Morias sob pena de deixar as pessoas confusas e desacreditadas ainda mais nos políticos. As subvenções vitalícias foram reclamadas por alguém que devia contribuir para o fim escandaloso dos privilégios, ao fazê-lo. determinados políticos foram egoistas e esqueceram-se do estado em que a maioria dos portugeses se encontram, mais de 4 milhões, recebem menos de mil euros mensais, uma vergonha e já agora, se aparecer algum político ou cidadão a criticar este estado de coisas, mas que ganhe, 2, 3, 4 ou 5 mil euros que não tem moral para criticar, vamos ser honestos, OK?

  4. Caro sr. Francisco Louçã
    Como pessoa que sempre admirei confesso ter ficado profundamente desiludido com suas palavras.
    De facto Portugal nunca irá a lado algum, pois sendo nós um povo latino, culturalmente somos desorganizados, corruptos e acima de tudo desunidos como se comprova, quer pelas pessoas que abandonaram o BE para ingressar os seus próprios projectos políticos (falo aqui apenas da desunião) quer pelos seus comentários acerca de Paulo Morais, que tanto se tem batido contra a corrupção e os interesses instalados. Vejamos:
    1-Não me vai dizer que Paulo Morais é interesseiro, pois se o fosse porque abandonaria ele o PSD ao invés de lá continuar, para que, de forma mais lógica triunfasse na vida política no quadro de um partido grande com todos os benefícios que isso lhe poderia trazer?
    2-Porque, ao invés, denuncia ele as mais variadas situações, inclusive que ocorrem no âmbito do seu ex-partido, que lhe valem processos atrás de processos em tribunal que implicam o Dr. Paulo de Morais gastar verdadeiras fortunas em tribunal para se defender?Que se saiba ele não é rico e não tem prazer nenhum em esbanjar o seu próprio património…
    3-Caríssimo dr. Francisco Louçã, como sabe não é preciso apontar nomes em concreto para denunciar casos de corrupção!Basta Denunciar factos, porque a investigação dos mesmos e de quem foram os seus autores é da competência (e obrigação) do MP e das autoridades policiais!! Se assim fosse não precisaríamos de investigação para nada…
    4-Como sabe, há que ter cuidado a denunciar casos de corrupção pois em Portugal subsistem ainda fantasmas da ditadura a liberdade de expressão ainda é limitada. Basta pensar num pobre homem que num acto legítimo de protesto, e em situação de desespero e revolta, protestou contra o sr. Presidente da República, mandando-o trabalhar, e foi imediatamente condenado e multado de forma inédita, como se os políticos, contrariamente ao que sucede com as pessoas que não representam cargos públicos de equivalente relevo, não estivessem que estar sujeitas a esse tipo de escrutínio popular.
    5-Sempre se poderia perguntar também porque decidiu apenas agora o dr. Louçã criticar Paulo de Morais nas vésperas das eleições para as presidenciais.Não me vai dizer que o timing da sua crítica ( sem direito ao contraditório do visado) foi inocente…

    Penso claramente que as suas críticas são profundamente injustas porque não há nada que aponte em sentido contrário do dr. Paulo de Morais ser uma pessoa íntegra, honesta, altamente corajosa e justa. Ele não ganha praticamente nada em fazer as denúncias que faz, pois apenas perde dinheiro em tribunais, ganha a hostilidade dos poderosos e corruptos que controlam o país, e sabe, no seu íntimo que, num país com tanta ignorância e desinteresse político na população, e com a comunicação social que temos, ele jamais será eleito para o que quer que seja.
    Cordiais cumprimentos

  5. Mal posso acreditar que alguém, e muito menos, Francisco Louçã, possa acusar Paulo de Morais de silêncio sobre a corrupção!!! Trata-se de uma enorme injustiça que revela também um desconhecimento total do seu carácter e da luta que ele trava, há tanto tempo, contra este flagelo que destruiu o país.
    Não leu os seus livros, nem sabe que Paulo de Morais não se tem poupado a esforços no sentido de denunciar a CORRUPÇÃO, e de esclarecer os portugueses sobre a causa principal do estado a que chegámos (a corrupção, claro…).
    Francisco Louçã, leia os livros “DA CORRUPÇÃO À CRISE. Que fazer?” e “JANELA DO FUTURO”, de Paulo de Morais. Vale a pena, sabe? Porque será que os partidos não estão ao lado de quem mais se tem batido contra a corrupção?! É estranho, não é? Quem, por exemplo, foi à Assembleia da República e chamou, corajosamente, os bois pelos nomes? Quem tem alertado os portugueses para o cancro das PPP? Quem mais tem denunciado os muitos milhares de milhões de euros que o Estado injectou nos bancos, à custa dos contribuintes? E já lá vão 86 500 mil milhões de euros, que já superam o empréstimo da troika! Isto faz pensar. E é deveras preocupante!
    Esta acusação de Francisco Louçã não tem qualquer fundamento e é de uma atroz injustiça!

    Pode demorar ainda algum tempo, mas a maioria dos portugueses, acabará por se aperceber da importância da candidatura de Paulo de Morais à Presidência da República.
    Além de ele apresentar um programa eficaz de combate à corrupção e respectivo branqueamento, os seus livros são um autêntico manancial de informação sobre inúmeros e escabrosos casos de corrupção que os portugueses desconhecem. Aos poucos, estas obras irão fazer também o seu caminho. Elas são uma radiografia impressionante de um país destruído pela corrupção e pelas leis que a protegem e apoiam.
    E este candidato jamais desistirá da luta que trava, há 15 anos, contra este descalabro. Quando, no passado domingo, lhe coloquei esta questão, ele garantiu que não vai desistir desta causa.
    E agora… vejamos as sondagens. “As sondagens”? Sim, as sondagens! Ainda que não seja eleito, no próximo domingo, Paulo de Morais já venceu. Porém, trata-se de uma vitória que só é visível para alguns portugueses…

  6. Boa tarde senhor Louçã.
    Se por algum motivo eu estiver a fazer mal o meu trabalho despedem-me, passo a receber o mísero subsídio de desemprego e deixei de ter dinheiro para pagar as minhas contas. Quanto aos 230 senhores que se encontram no Palácio de São Bento, se nos deixarem completamente na penúria e totalmente arruinados, sabe qual vai ser o vosso problema, eu digo: NENHUM !! Sai do governo, continua a receber um salário chorudo saído dos bolsos de quem anda a cavar a terra, passam a gozar grandes férias e a passear em grandes carros, e ainda têm a coragem de vir para a televisão, jornais e blogues criticar quem tenta trabalhar, e muitos, muitos, deviam estar na cadeia.
    No fundo o que eu sinto é pena e raiva. Pena porque quando tento falar em política nenhum dos meus amigos quer ou está suficientemente informado sobre o assunto, eles estão cansados de uma política corrupta e hilariante que só querem é futebol. Raiva, porque andamos há mais de trinta anos a ser governados por incompetentes e sem amor ao seu próprio trabalho mas completamente apaixonados pelo seu bolso, e este belo povo nada faz (sorte a vossa).
    Sabe, com todo o meu respeito, os 230 membros do parlamento português deviam fazer como o senhor, sair de lá !!

  7. Bom eu so digo o seguinte. Paulo de Morais obviamente que sera sempre criticado, pois veio abanar o sistema e pelos vistos mesmo antes de ser eleito esta a desmoronar a estrutura do sistema que o suporta. E sejamos claros quanto a isso, agora nao se pode falar de corrupcao , porque senao somos criticados ? Era o que faltava. Sr Louça as suas respostas aos diversos comentarios sobre o assunto sao ocas e sem conteudo. Esta na cara que a maioria destes politicos sao todos iguais e nao lutam a favor do povo mas querem continuar com as negociatas e interesses instalados. Tanto critica Paulo de Morais e ao faze-lo usa sempre os mesmos argumentos descabidos. E que tal quando esteve na politica nao elaborou uma proposta de lei para criminalizar o enriquecimento ilicito ? O sr e todos os outros. Eu respondo: porque nao interessa, nao vale a pena, e nao e conveniente. Da jeito a muita gente eu sei. O resto (como dizem os brasileiros) e conversa para boi dormir. Os problemas praticos resolvem-se com solucoes praticas. Para que complicar o que e simples ? Haja paciencia para tanto ataque gratuito. Que mal fez o homem ? So por falar do verdadeiro cancro de Portugal que e a corrupcao ja o atacam ? Entao onde esta a liberdade de expressao ? Este politicamente correcto do Sr Louca pode mas e pegar nele … e mais nao digo.

    1. Que pena o disparate. Quando fui deputado elaborei precisamente uma lei criminalizando o enriquecimento ilícito … e um dos partidos que mais a prejudicou, impondo regras inconstitucionais, foi o partido do Dr. Morais.

    2. Caro Louçã. Estou desapontado pelas suas palavras e tinha-o em grande estima. Afinal vejo q para si, tal qual uma boa parte do País, o q interessa é o partido político a q pertence. Pois fique a saber q uma boa parte do País também está cansada de políticos e grupos políticos que por mais de 40 anos afundaram e delapidaram o q antes foi uma grande Nação. Quando se bateu pelo enriquecimento ilicito estive do seu lado e votei em si. A título de exemplo, e fico por aqui, o Paulo Morais já em 2012 criticava a corrupção com o mesmo teor e profundidade nas palavras: https://youtu.be/yHMmvzy0zJI

      Claramente ele faz algo raro em Portugal. Defense os interesses do País e n de partidos. Dá a sua opinião e n a opinião do seu partidos.

      Vou tentar esquecer o artigo q escreveu e concentrar-me no seu debate contra Passos Coelho e Sócrates a uns 8 anos atrás. Nessa altura dizia focou-se contra as pessoas certas e fez uma grande campanha.

      Cumprimentos

  8. Então se o senhor Francisco Louçã critica a não denúncia, por parte do senhor Paulo Morais, dos nomes corruptos, critica-o por não enfrentar a Maria de Belém sobre as suas “negociatas” no setor da saúde, de não combater verdadeiramente a corrupção, porque não o faz a candidata Marisa Matias?
    Ou afinal a corrupção não existe!? São só conflitos de interesse!?
    Porquê que o BE mantém os interesses do partido acima dos interesses dos portugueses, tal como todos os outros partidos do chamado “arco da governação”, o qual eu chamaria Máfia!
    No fundo, “it’s all about money and power”.

    1. João Sousa, está factualmente errado. Marisa Matias confrontou Maria de Belém sobre o seu conflito de interesses. Directa e explicitamente. O que não insinuou, ao contrário de Morais, é que todos excepto Morais são corruptos e portanto deviam ser julgados e presos. Não disse a Maria de Belém que “não tenho nada contra si”, como Morais. Mas acusar alguém de um caso de corrupção é outra coisa, implica provar ou denunciar o dinheiro que recebeu.
      Ora, Morais diz que o seu partido, o PSD que o colocou na Câmara do Porto,lhe propôs tomar decisões corruptas. E a partir daí é tudo nebuloso. Quem foi? Para quê? Quanto? Porque é que Morais nunca denunciou essas pessoas? A técnica do segura-me se não eu bato-lhe” é muito velha mas muito medíocre.

  9. O Paulo de Morais fala de corrupção, sim. Vejam-se as várias entrevistas de João Cravinho sobre a manipulação feita aos seus pacotes legislativos anti-corrupção de 2006 para se perceber como Paulo de Morais sabe bem do que fala. E basta uma consulta ao site da Direcção-Geral da Política de Justiça para se encontrarem exemplos muito concretos e quotidianos de corrupção. Não são apenas os crimes com o enquadramento de que Louçã refere que são corrupção, e nem são somente esses que empobrecem e atrasam o país.

    Também não adorei a resposta de Paulo Morais, mas pôr energia num artigo a tentar descredibilizá-lo, parece-me que descredibiliza mais o próprio autor do que o alvo. Desconfio seriamente das intenções de alguém que ocupa o seu tempo de antena a tentar descredibilizar uma pessoa séria, e a única que até à data segurou na bandeira que mais importa segurar neste país: a da transparência. Se é o medo de perder votos que poderiam ir para a sua camarada Marisa Matias, penso que nem a própria se sentiria confortável numa estratégia deste nível.

    Vale a pena votar em Paulo de Morais. Transparência é tudo o que este país mais precisa. Se correr mal, azar. Também corre mal com Cavaco e até foi reeleito (mesmo com o fantasma BPN a pairar sobre si). Vale muito a pena correr o risco!

    Os eleitores que defendem um país sem esquemas e privilégios têm obrigação de votar nesta candidatura. É a forma mais democrática e inequívoca de dizerem o tal “basta!” que inscrevem em cartazes nas manifestações e em conversas de café. É agora que temos de o dizer. Literalmente, de cruz.

    Sobre o que É corrupção, ver aqui:
    http://www.dgpj.mj.pt/sections/informacao-e-eventos/prevenir-e-combater-a/anexos/exemplos-praticos-de/

  10. Um recado populista, para um populista. Paciência precisa-se para ambos.
    “Sócrates é o rosto da corrupção em Portugal”.
    Foi ou não foi os senhor que afirmou isto? Factos e provas tinha?
    Dos dois venha o diabo e escolha. Entre acusadores Kafkianos ou pirolitos que se tentam promover, prefiro o pirolito.

    1. Como não consigo ver o meu comentário, coloco-o, de novo, mesmo aqui:

      Mal posso acreditar que alguém, e muito menos, Francisco Louçã, possa acusar Paulo de Morais de silêncio sobre a corrupção! Trata-se de uma enorme injustiça que revela também um desconhecimento total do seu carácter e da luta que ele trava, há tanto tempo, contra este flagelo que destruiu o país.
      Não leu os seus livros, nem sabe que Paulo de Morais não se tem poupado a esforços no sentido de denunciar a CORRUPÇÃO, e de esclarecer os portugueses sobre a causa principal do estado a que chegámos (a corrupção, claro…).
      Francisco Louçã, leia os livros “DA CORRUPÇÃO À CRISE. Que fazer?” e “JANELA DO FUTURO”, de Paulo de Morais. Vale a pena, sabe? Porque será que os partidos não estão ao lado de quem mais se tem batido contra a corrupção?! É estranho, não é? Quem, por exemplo, foi à Assembleia da República e chamou, corajosamente, os bois pelos nomes? Quem tem alertado os portugueses para o cancro das PPP? Quem mais tem denunciado os muitos milhares de milhões de euros que o Estado injectou nos bancos, à custa dos contribuintes? E já lá vão 86 500 mil milhões de euros, que já superam o préstimo da troika! Isto faz pensar. E é deveras preocupante!
      Esta acusação de Francisco Louçã não tem qualquer fundamento e é de um atroz injustiça!

      Pode demorar ainda algum tempo, mas a maioria dos portugueses, acabará por se aperceber da importância da candidatura de Paulo de Morais à Presidência da República.
      Além de ele apresentar um programa eficaz de combate à corrupção e respectivo branqueamento, os seus livros são um autêntico manancial de informação sobre inúmeros e escabrosos casos de corrupção que os portugueses desconhecem. Aos poucos, estas obras irão fazer também o seu caminho. Elas são uma radiografia impressionante de um país destruído pela corrupção e pelas leis que a protegem e apoiam.
      E este candidato jamais desistirá da luta que trava, há 15 anos, contra este descalabro. Quando, no passado domingo, lhe coloquei esta questão, ele garantiu que não vai desistir desta causa.
      E agora… vejamos as sondagens. “As sondagens”? Sim, as sondagens! Ainda que não seja eleito, no próximo domingo, Paulo de Morais já venceu. Porém, trata-se de uma vitória que só é visível para alguns portugueses…

  11. Os casos de corrupção e gestão danosa, são sempre LAVADOS com situações de incompetência no exercício do cargo. A isto chama-se MÁFIA.
    A inversão do ônus da prova para casos de enriquecimento ilícito, porque é que não é aprovada na assembleia da república ?…….. Talvez porque seria o fim do regime ?
    O Dr. Paulo Morais está a prestar um enorme serviço ao País, os Portugueses estão a começar a perceber o porquê das bancarrotas e da miséria das suas vidas.
    Porque não se questiona e se obriga a provar de onde lhe vêem os rendimentos, um indivíduo que ganhando 3000 euros por mês, apresenta sinais exteriores de riqueza de muitos milhares de euros ?
    Responda Francisco louca ?

  12. Caro Francisco Louça, estamos diametralmente em campos políticos opostos, e sobre a questão em causa também, não estou a escrever estas linhas para o culpar de nada nem para defender Paulo Morais mas só com o propósito de uma pequena reflexão. Tem outro candidato que a propósito do tema em apreço “CORRUPÇÃO ” o tivesse feito escrever sobre??? Conhece algum político que sobre o tema em apreço “CORRUPÇÃO ” mais tenha batalhado que Paulo Morais??? Como deve calcular no íntimo o Paulo Morais sabe, embora nunca o tenha dito, que não ganhará as eleições, mas de uma coisa não pode ser acusado é que sendo essa a sua luta, trás mais uma vez o tema para as primeiras páginas e promove o debate público, e até o consegue com o próprio Francisco Louça “que pelo facto pessoalmente agradeço”

    1. Com todo o gosto. Há responsáveis políticos e candidatos que não resumem a luta contra a corrupção a uma estratégia Marinho e Pinto. É o caso de Mariana Mortágua, com as suas propostas bem estudadas de controlo do sistema bancário, ou de Marisa Matias, co-dirigiu no parlamento europeu a comissão de inquérito sobre o escândalo de Juncker e do Luxemburgo. Isso é trabalho concreto que conduz a soluções e responsabiliza.

    2. Antes do mais obrigado pela sua resposta e pela exposição do seu pensamento. Mas perante a mesma, sou obrigado a perguntar-lhe o seguinte.
      Acha que a resolução deste grave problema que é a corrupção, tem como solução, e passa pela assunção, de que os mesmos que até agora não viram os seus propósitos levados a cabo, e não têm como único foco este tema, o resolvam?
      Quanto a mim acho que, na melhor das hipóteses, deixaram como legado para gerações futuras unicamente o facto de terem abordado, e com o seu mérito, esta luta. Ou seja, como dizem os Mestres Tibetanos, ” a resolução de um problema não existe se partirmos para a solução com as mesmas premissas que o causaram”, e não estou a chamar corrupto aos por si referenciados. Para mim trabalho concreto é efectivamente aquele que se traduz em mais valias para determinada comunidade concreta. E infelizmente continuamos diariamente a assistir à total delapidação da qualidade de vida de um povo, onde a principal è a corrupção e consequente descredibilização generalizada da classe politica, por via da corrupção de uma minoria.

  13. Sempre tive em conta os artigos e opiniões de Francisco Louçã como também de Daniel Oliveira. Em pouco tempo tive duas grandes desilusões com os artigos que estes publicaram recentemente a atacar Paulo Morais.

    Para quem o acusa de não apresentar provas permitam-me transcrever o próprio PM: “O Ministério Público tem apreciado e é com alguma perplexidade que vejo alguns arquivados, como o do Metro do Porto. Em determinado momento o Metro do Porto resolveu adquirir uns terrenos no Campo dos Salgueiros. Estavam avaliados na ordem dos 5 milhões de euros. Mas o Metro decidiu pagar quase 9 milhões por um terreno que sabia valer menos de 5 milhões. Fiz uma denúncia, apresentei documentos oficiais, avaliações, actas do conselho de administração do Metro, e o MP entendeu arquivar o processo porque não sabia onde estavam os 4 milhões de euros sobrantes. O povo português foi roubado em 4 milhões só naquele negócio.”

    Paulo Morais tem chamado a atenção para a grave corrupção que enferma a nossa sociedade e tem explicado de forma bastante detalhada como ela se materializa. Só isso já é meritório! Paulo Morais é acusado de falar de corrupção de forma generalista sem concretizar, nada mais falso. Através de Paulo Morais soube que o estado português pagou em 2011 cerca de 900 milhões de euros em acordos de reequilíbrio financeiro, ou seja pagou a mais, relativos as PPPs, sem justificação plausível. Através de Paulo Morais soube que as fórmulas de cálculo das penalizações e prémios de sinistralidade nas PPPs rodoviárias estão na proporção de 1 para 100 a favor das concessionárias porque o factor variável foi colocado como denominador da fórmula, se isto não é ser concreto relativamente à corrupção então não sei o que é ser concreto. Paulo Morais tem denunciado o facto da legislação ser produzida em escritórios de advogados em vez do parlamento, falou de escritórios como o Sérvulo Correia que só em pareceres sobre o código de contratação pública já cobrou 10 milhões. Pôs a nu conflitos de interesses e incompatibilidades gritantes como o de Miguel Frasquilho (Comissão da Troika/BESI) ou Rui Pena (Comissão de Defesa/Escritório de Advogados Rui Pena e Associados) entre muitas outras.

    Considero-me social democrata, no sentido da social-democracia europeia do pós-guerra e não a perversão neoliberal em que esta se tem transformado, no entanto, devido ao centrão da corrupção que há mais de 20 anos asfixia o país votei PCP nas últimas eleições e vi com satisfação o resultado alcançado pelo BE por acreditar que fazem parte da solução e lutam por uma sociedade mais igualitária. Porém nas intervenções públicas dos deputados destas duas forças ouve-se quase sempre declarações do género: “o estado de pobreza do país é resultado das políticas de austeridade promovidas pelo governo”, raramente aproveitam essas declarações públicas para atacar directamente a corrupção. Lembro-me de dois episódios que gostaria de salientar. João Oliveira a acusar os responsáveis do PSD, Eduardo Catroga creio, a perguntar se tinham feito as contas numa ardósia, em grave prejuízo da população e Mariana Mortágua a acusar Sérgio Monteiro de ter passado para o estado um swap que ficou a custar 150 milhões ao erário público. É este tipo de luta que eu gostaria de ver as forças de esquerda a desempenhar com mais frequência, assertividade e exposição mediática. Quanto a Paulo Morais é um aliado desta luta e jamais um alvo a abater como estão a fazer. Terá seguramente o meu voto.

  14. lamentável artigo, um verdadeiro ataque ad hominem.

    apesar de não ser da sua cor política tenho (tinha) o FL em boa conta. considero-o um dos mais inteligentes políticios do nosso tempo mas parece que tem uma malícia ao mesmo nível.

    o FL espera um santo, uma encarnação da pureza no PM. já devia saber que não há um homem novo e que nos temos de contentar com o que há e lidar com as diferenças e imperfeições de cada um.

    PM até pode ter sido ele próprio corrupto.não lhe tira o direito à luta por aquilo em que acredita, ou passou a acreditar, talvez à sua própria redenção. não confundamos o mensageiro com a mensagem.

    PM, impoluto ou não, santo ou não, tem feito aquilo que poucos têm coragem de fazer. tem manifestado de forma incansável e por todos os meios a teia de corrupção que domina o nosso país. sim, porque é disso que se trata: uma teia de corrupação e de incompetência. ao fazê-lo está sujeito á critíca deste nível, à exposição pública e a processos judiciais. mas continua.

    FL, pelo meio do fel que destila neste artigo, faz ele próprio a sua generalização. usa técnicas básicas de manipulação de opinião que se aprenden no (bom) ensino secundário, mas que são todavia eficazes para a populaça, mérito lhe seja dado. e nesse aspecto o artigo torna-se perigoso, pois mistura verdades, meias-verdades e mentiras para esvaziar o debate e desviar a atenção do verdadeiro problema: a corrupção, centrada na assembleia, da qual FL fez parte também muitos anos.

    pelo caminho FL esquece, ou finge esquecer, que de facto PM tem apontado nomes, tem apontados casos, tem apresentado documentos. não é no entanto polícia, nem jurista, para sorte de muita gente.

    FL é um homem inteligente. sabe muito bem que PM não pretende ser presidente mas usar esta oportunidade para mais uma vez levar a sua luta a mais gente. o seu combate não é com os outros candidatos.

    não, FL sabe-o bem. a sua malícia neste artigo só pode indicar uma agenda escondida. qual é, verdadeiramente, o seu problema com PM, FL?

    1. O meu problema é que este discurso é uma fraude. É o silêncio de um homem que nada fez contra quem diz que o tentou corromper.

  15. Caro Doutor Louçã,

    Alguns políticos, como diz Lobo Antunes, «bastava olhar para a cara dele (…) brilhava de estupidez». Mas o senhor não!
    Confesso que, ao nível da política, não me tenho desiludido muitas vezes. Mas com este seu texto, sim!
    Confundindo corrupção com gatunagem, desvaloriza as denúncias de Paulo Morais e exige dele o papel de guarda-noturno.
    Paulo Morais denunciou o facto de haver deputados que, simultaneamente, integram comissões parlamentares e trabalham em empresas privadas da mesma área de negócios. O senhor concorda com a denúncia? Ou concorda com os seus colegas deputados?
    Paulo Morais denunciou o facto de existir legislação elaborada por sociedades de advogados, que vendem pareceres sobre as mesmas leis e litigam contra o Estado em processos relacionados com estas leis. O senhor concorda com a denúncia? Ou concorda que o poder legislativo possa ser adjudicado a sociedades de advogados?
    Porque acreditava em si, nunca interpretei o seu silêncio como cumplicidade. Discordei de si, mas estava convencido que o senhor considerava o facto pouco relevante para merecer a sua atenção.
    Há muitos políticos em quem nunca acreditei. No Doutor Louçã, acreditava!
    Até votei PSR, e depois BE, muitas vezes. Quase sempre! Mas agora já não!
    O seu silêncio é táctico. Serve para ganhar vantagens para o partido. O interesse do partido acima de tudo. O interesse dos portugueses é secundário.
    Cumprimentos.

    1. Sabe bem que sempre critiquei o conflito de interesses ou a proximidade dos governos com essas sociedades de advogados. Falar de silêncio a meu respeito quanto a isto é insulto gratuito e não esperava isso de si. Pode ler “Os Donos de Portugal” de 2010 (com a lista dessas pessoas em conflitos de interesses). Pode ler “Os Burgueses”, com um capítulo a denunciar as sociedades de advogados. Pode ler centenas de intervenções minhas no parlamento ou em público sobre isso. Disse tudo o que sabia e nunca tive medo dos muitos processos por que respondi em tribunal, na Madeira e no continente, por Alberto João Jardim e os seus associados ou por empresas e banqueiros. Ganhei-os todos.
      Não é essa a minha divergência com Morais. É que ele não leva a sério o combate à corrupção, que afirma ser a sua prioridade. Diz que o tentaram corromper na Câmara do Porto. Porque é que não diz o nome dessa pessoa? Porque é que não a denuncia? Porque é que não tomou nenhuma iniciativa nesse sentido? Esteve 35 anos no PSD, que diz agora que é corrupto, e passaram 10 anos desde que saiu da Câmara, e num um caso de corrupção, nem uma acusação de corrupção, vazio e silêncio. Esses silêncio é estratégico.
      Eu defendo os portugueses e combato a corrupção. É por isso que não me resigno a aceitar uma fraude política.
      Porque é que denuncia o conflito de interesses da candidata Maria de Belém e, quando discute com ela, lhe diz que “não tem nada contra ela”?
      Já percebeu, José Matos, que estou cansado de Marinhos e Pintos. Usar temas eleitorais que não batem certo com a sua vida não vale. Morais não fez nada contra a corrupção.

  16. Caso o Sócrates seja punido pelos crimes que é acusado o Sr. Louçã bem pode corrigir tudo é que disse acerca dos negócios. ( como Sócrates conseguiu fazer tudo debaixo dos olhos dos deputados? )

  17. É incrível a manipulação de informação que há em todo o lado.. não esperava tal coisa do Dr.Francisco Louça que até admiro.
    Começa logo bem:
    http://rr.sapo.pt/video/89751/paulo_morais_desmente_ter_declaracao_de_patrimonio_com_zonas_opacas

    Depois fala em generalizações de Paulo Morais quando faz exactamente o mesmo, depois confunde quem deve investigar denuncias de aparentes crimes.. já ouviu falar de entidades judiciárias competentes que devem ser coadjuvadas pelos opc ?? ou acha que os cidadãos é que devem investigar ?? não chega já o fantástico ato de cidadania de reportar situações anómalas que encontram ainda tem que investigar e encontrar o nexo de causalidade entre A e B para provar a corrupção que está clara aos olhos de todos ??

    Sinceramente fiquei desiludido com o que li, esperava mais…

    Espero que os Portugueses esperem também mais e que um dia isto mude.. e de preferência com alguém com carácter e com vontade de mudar as coisas como o Dr. Paulo Morais.. nem que seja pelo simples facto de gerar o debate acerca de temas tão estruturais para uma sociedade.

  18. ESte loucha como todos os esquerdpatas é o cumulo do ridiculo com tantos males a combater vejam bem que o que lhe preocupa é o PAULO DE MORAIS um homem que eu vejo ha anos a combater os verdadeirs males de Portugal .Se o faz bem ou nao, nao sei mas admiro a coragem dele ao denunciar grandes problemas do pais enquanto este palhaço do loucha da esquerda vigarista que levou o pais a falencia agora bem para aqui cagar postas de pescada e atacar o unico candidato que tem um minimo de dignidade VERGONHA

  19. Gostava só de lembrar o Dr. Louçã e demais comentadores que corrupção não é apenas uma definição legal, e que a mesma pode existir num quadro de perfeita legalidade. Por exemplo o facto de Paulo Morais não ter feito uma perninha, que eu tenha notado, em nenhum debate televisivo em canal aberto para mim é um acto de corrupção. Se existe uma conspiração para o efeito, não tenho provas, mas que mesmo assim sinto-me no direito e dever de apontar o dedo. Já agora, estou a considerar votar no Dr. Morais, e só para agitar as coisas, posso dizer que desde a sua formação, o BE, os seus candidatos e posições em referendo sempre tiveram o meu voto. Nada do que o Dr. Louçã aqui aponta e argumenta, embora concorde com alguns pontos, total ou parcialmente, teve grande efeito na minha opinião sobre o candidato em questão. Terá os votos, ou poder como PR para fazer alguma diferença, dúvido muito, mas pelo menos gostava que assuste nem que simbolicamente, muita gente.

  20. /// PRECISAMOS de Debate Permanente e Abrangente em cada lugar com cada Cidadão – pela Educação Cívica e Cidadania Participativa.
    Precisamos de conhecer cada Detentor de Cargo do Poder, cada Candidato e cada Cidadão.
    Precisamos de conhecer as Ideias, os Ideais, os Valores e as Intenções de cada um.
    Precisamos todos de participar na elaboração dos Programas de Cidadania das nossas Aldeias, Vilas e Cidades do País em Geral.
    Precisamos todos Fundamentar o Bem-Estar da Comunidade como resultado do Bem-Estar de cada Cidadão.

  21. O Francisco Louçã critica Paulo de Morais por generalizar a corrupção a todo o parlamento, no entanto o mesmo Francisco Louçã usa como justificação para muitos comentários “35 anos no PSD”. Para si não há ninguém sério no PSD? Ser do PSD é igual a não ser sério? Isso não é generalizar?
    Diga-me com que medidas, que Paulo Morais que vai tomar ou que já disse que prentende que passem a ser cumpridas, não concorda. E esclareça-nos também, porque é que escolheu criticar Paulo Morais em vez de Marcelo, Maria de Belém ou Sampaio da Nóvoa.

  22. Independentemente de todos os respeitáveis considerandos, parece-me que existe uma premissa que não é inocente neste artigo sobre alguém que desde há anos tem vindo a levantar a voz e a promover acções numa “luta contar a corrupção”:

    O autor do artigo é apoiante dum(a) candidato(a) a Presidente da República… só por si, esta razão, mereceria uma “declaração de interesses” por parte do autor FL.

  23. O Sr Louçã deve andar meio perdido na suas pesquisas de informação sobre o Dr Paulo Morais ou será que para manter este artigo credivel diz tantas vezes a mesma mentira até se tornar verdade?
    O Dr Paulo Morais fala em alguns casos interessantes como conflito de interesses de deputados que acumulam funções em empresas privadas, não considera isso corrupção?
    Será que dizer que estes seriam alguns dos exemplos de NOMES com conflitos de interesses é não dar nomes?
    Deputado Duarte Lima.
    Deputado Manual Isac.
    Deputado José Manuel Canavarro.
    Deputado Ricardo Batista Leite.
    Deputado Couto dos Santos.
    Deputado Manuel Frasquilho.
    Deputado Adolfo Mesquita Nunes.
    Deputado Pedro Pinto.
    Vera Jardim.
    Pais do Amaral.
    Matos Correia.
    José Luis Arnaut.
    (…)

    Não concordo consigo quando diz que o Paulo Morais deveria dar mais exemplos de nomes, porque como deveria saber, a quem compete investigar e julgar não é ao Paulo Morais mas sim aos tribunais e ao MP, o Paulo Morais denuncia esses casos “estranhos” e que provavelmente necessitam de mais investigação pois são no mínimo “suspeitos”.

    1. SE conflito de interesses é corrupção, porque é que Morais disse a Maria de Belém “não tenho nada contra si”?

    2. Como a própria Maria de Belém diz: “Eu fiz tudo dentro da Lei…..”; mas fazer tudo dentro da Lei é o que se exige a todos os portugueses; agir com ética é outra coisa… Estar ao serviço de interesses privados e participar em actos de governação (enquanto deputado/a), apesar de poder ser legal é altamente censurável! A consequência de tal facto é fazer recair sobre o próprio Estado e sobre os actos por este praticado, uma suspeita que não deveria existir, mas existe. E existe porque aqueles que fazem as leis para todos, insistem em ignorar aquilo que é visível aos olhos e na “carteira” de todos nós. Paulo Morais, não tem nada contra Maria de Belém, a pessoa. Agora, enquanto deputada e candidata presidencial já tem … Esta é a diferença.

    3. Afinal falamos de algo pessoal? Os tribunais e o estado é que podem ter algo “contra” Maria de Belém ou qualquer um dos outros nomes que ele mencionou. Não poderia nem deveria ser o Paulo Morais a ter “algo contra” a Maria de Belém a titulo pessoal quando falamos de crimes públicos.

  24. Fiz ontem um comentário ao texto de Francisco Louçã (um político que sempre considerei) que não foi publicado o que lamentp. Não me preocupou muito o estilo com que o fiz, mas tão somente manifestei a minha indignação pelo ataque inaceitável feito pelo articulista ao Dr. Paulo de Morais que tem sido o político que mais tem combatido a corrupção e o sistema que a tem permitido. Nesta questão não pode haver defesa de partidos mas tão só a defesa dos interesses do País. Mas é claro que o colete partidário é uma amarra que obriga a muita coisa inaceitável. E disso, Francisco Louçã não se livra no seu artigo infeliz e que pretende pôr em causa a justa luta de um Homem corajoso e de carácter.

    1. “Dr. Paulo de Morais que tem sido o político que mais tem combatido a corrupção e o sistema que a tem permitido”

      Por favor, dê um exemplo ao menos. É que parece que tudo não passa mais do que palavras de Paulo de Morais. Realmente ele diz que faz e que acontece mais nunca vi um caso de corrupção que tivesse sido exposto por Paulo de Morais. Se estiver enganado, por favor, corrija-me.

    2. Uma coisa temos de reconhecer. É verdadeiramente notável como o homem conseguiu fazer passar a mensagem de que tem combatido a corrupção, quando na verdade é só conversa fiada.

  25. Lamentável artigo. Existe um antro de corrupção em Portugal, e o Sr. Louçã decide-se atacar justamente alguém que vem denunciando como funcionam estas coisas.

    Afirmou:«Só que discordar de uma medida ou acusá-la de ser lesiva do interesse público não permite dizer que se trata de corrupção.»
    Quanta ingenuidade!! Então as parecerias publico privadas são sistematicamente lesivas para os cidadãos porquê???? Porque alguém em nosso nome, do estado, assina esses contratos para receber o suborno! Como é mais que óbvio!! Não esperava uma ingenuidade tão gritante da sua parte.

    E acusa o Paulo Morais de não concretizar. Eu até já o ouvi.
    Mas como sabe melhor que eu, não é ele que é pago com o nosso dinheiro para fazer esse trabalho, são os agentes da justiça (procuradores,…)

    Mesmo dando o beneficio de que escolheu o tema por falta de assunto, não deixa de ser mau demais em relação ao que nos tem habituado.

    E o facto de o Paulo Morais estar a concorrer à presidência, contra uma candidata do seu partido, devia tê-lo ter inibido de escrever um artigo que parece, seja essa a sua intenção ou não, um serviço sectário.

  26. Caro Francisco Louçã, sempre fui um grande apoiante e admirador seu. No entanto, este texto não me parece nada justo para com a coragem de Paulo Morais. Já que o acusa de nunca falar sobre corrupção, aqui fica a demonstração do contrário, numa intervenção com mais de três anos: https://youtu.be/7zool__iaGg

    1. Carlos, percebeu o meu argumento. Corrupção tem que ser levada a sério, é um crime muito grave. Morais anunciou que tinha sido objecto de tentativas de corrupção na Câmara do Porto e nunca as denunciou. Foi tudo conversa e isso não pode ser.
      Sim, ele diz o nome de deputados com conflitos de interesses. Isso é grave mas não é corrupção. Se assim fosse, porque é que ele no debate com Belém, que teve conflitos de interesses, lhe disse que “não tenho nada contra si”?
      Estou tão farto de conversa eleitoral sobre corrupção que acho que é preciso por os pontos nos ii e tratar muito a sério a responsabilidade dos políticos nesta matéria. Já tivemos um Marinho e Pinto e bastou.

    2. Proibir estes “conflitos de interesses” é um bom princípio para minimizar a corrupção. O Paulo de Morais não pode acusar individualidades sem provas concretas, isto parece-me óbvio e não é tido em conta neste ataque do Francisco Louçã.
      Todos sabemos que José Sócrates recebeu, pelo menos, vinte milhões de euros do Grupo Lena mas isso não é suficiente para que ele seja condenado.

    3. Há que contextualizar e enquadrar. Paulo Morais fala – e tem-no dito frequentemente – de corrupção no sentido lato, enquanto um fenómeno lesivo do interesse público. A corrupção no sentido restrito é outra coisa, é crime. Porém, a definição do crime de corrupção é feita por quem faz as leis, ou seja, o parlamento. Nem todos os actos de corrupção podem ser enquadrados como crime, precisamente devido à limitação-espartilho que a lei impõe.
      Todos concordaremos que deputados-advogados de grandes escritórios que fazem leis à medida e vendem serviços a esse mesmo parlamento são coisas eticamente reprováveis. Só não são crime, porque isso não consta no conceito restrito de corrupção. No entanto, é contra a ética republicana e, no sentido lato, é corrupção.
      Tudo isto para dizer que, genericamente, o artigo de Francisco Louçã é muito “rasteirinho”. E mais não digo.

  27. Concordo inteiramente com o artigo de opinião de Francisco L. O discurso de Paulo Morais não é mais que uma cassete,que já cansa de ouvir.Antes de qualquer intervenção que ele faça,já sabemos o seu conteúdo. É sempre igual.Já cansa.Repete tudo o que sabemos sobre corrupção. Não apresenta casos com nomes concretos envolvidos nos ditos casos. Faço saber que não sou da cor política de F.L. e que o meu voto vai para Marcelo R.S.

  28. o BE é cúmplice da corrupção em Portugal, tem apoiado orçamentos de estado que alimentam essa corrupção, logo este senhor nem sequer devia pronunciar se sobre quem tenta combater a corrupção e ainda é criticado e apontado por não fazer mais como se o país tivesse que depender de uma só pessoa para combater a corrupção. É estupido e ridículo em pleno seculo 21 termos que explicar o óbvio a pessoas que não conseguem ver o que está certo e o que está errado, a cegueira partidária torna as pessoas a agirem como burros com duas palas nos olhos para verem um só caminho.

    1. Se me conseguir citar esse Orçamento de Estado ficamos conversados. Escrever fantasias é o seu privilégio.

    2. Adamastor: V. Exa não acerta uma! O BE é até acusado de inflexibilidade por “estar sempre no contra” e nunca ter apoiado um Orçamento de Estado! Compreendo que V. Exa esteja afastado do país, lá para os lados da África do Sul mas, nos dias de hoje, a informação chega a qualquer Cabo, por remoto que seja! Deixe lá de fazer fosquinhas aos marinheiros, já não assusta ninguém! Informe-se!

    3. O BE, foi e tem sido conivente. No combate á corrupção, como afirmou Paulo de Morais na entrevista com Marisa Matias (debate), não bastava votar contra os orçamentos de estado, quando lhes convém, quaisquer que sejam as razões de natureza ideologica. Haveria também de se exigir que tais orçamentos fossem constitucionalmente sãos. O BE pediu alguma vez ao Tribunal Constitucional que se pronunciasse sobre as isenções de IMI? Que eu saiba não.

  29. Efetivamente demolidor e aparentemente esclarecedor, o artigo de Francisco Louçã. No entanto, as reações da maior parte dos comentadores, aqui, não parecem ser completamente desprezíveis. Porventura o projeto de Paulo de Morais não consistirá tanto em andar à turra e à maça com A ou B ou C, mas antes em mudar o sistema na sua globalidade, de molde a minorar tanto quanto possível o fenómeno da corrupção.

  30. Estranho criticar talvez o único candidato que quer dar um safanão no sistema. Estranho ou talvez nem tanto. Ao contrário do que diz já o ouvi falar de muitos nomes bem conhecidos da nossa praça nos últimos anos.

    1. Que pena não dizer os nomes de quem o teria tentado corromper na Câmara do Porto, dez anos de silêncio.

  31. O Dr. Paulo de Morais é fanfarrão e populista. Talvez tivesse vivido próximo da corrupção o suficiente para eleger o tema a único ou talvez tenha percebido a indignação que a corrupção suscita na população.
    Seja como for tornou-se no consolador dos indignados com a corrupção.

    O tema é complexo que o diga Aristóteles que tanto se esforçou para evitar a corrupção, sem êxito, no século IV AC.

    Nunca se pode contar com o corrupto ativo ou o passivo para se denunciarem mutuamente. Só acidentalmente se gera uma situação que proporciona que isso aconteça.

    Toda a transparência não chegará para ver a corrupção e ter condições de a provar de modo circunstanciado e válido.

    Porém a maior parte das pessoas gostariam de ver punidos os corruptos. É isso que o Dr. Paulo de Morais aproveita para vender a imagem e uns livros e pouco mais.

    Os negócios fazem-se com a participação de poucas pessoas e nos momentos em que se faz a corrupção só há duas pessoas: o corruptor ativo e o passivo. Tudo se passa no segredo de dois cúmplices. Os que ajudaram ao negócio podem até ter feito a sua parte para que a corrupção acontecesse, mas não sabem o que fizeram ou, no máximo, têm vagas suspeitas.

    Não é necessário ser adivinho para prever que o Dr. Paulo de Morais nunca chegará à alma de um ato de corrupção. Excepto se se constituir ele próprio em corrupto e vai ter muita dificuldade para encontrar quem acredite nele para parceiro num ato desses.

    Também não adiantará muito tirar o sonho a quem acredita na boa vontade de Paulo Morais. As pessoas querem acreditar que um dia alguém fará o que rarissimamente foi feito.

    1. hmmm…
      Deve haver por aí, something in the way, como disse e bem, George Harrison.
      Fanfarrão e populista?
      Afinal, o Louçã (e eu que não concordei em nada com o texto supra), tinha razão. Silêncios não servem de nada.
      Náá…
      Prefiro Paulo Morais a ser fanfarrão (que de populista não tem nada, desengane-se, por favor), do que os silêncios a que está habituado, aliás, quase todos os tuguenses, neste verdejante campo onde pastamos… por conseguinte, as ovelhas.

    2. É _ E V I D E N T E _ Q U E _ um candidato que luta contra a corrupção política, só poderá esperar que o seu passado seja vasculhado ao mais rídiculo pormenor, e isso claro já começou, também por exemplo, há quem acuse Paulo Morais de falar generalizando e nunca dizer nomes. Ora se ele continua a detalhar nomes , não terá tempo se não para ser chamado a tribunais para processos demoradíssimos (que tem até ganho) e que quem deveria perder tempo a investigar não é o Paulo Morais, mas sim as entidades competentes, … mas fica aqui um excelente exemplo para quem o acusa de nunca dizer nomes:
      https://www.facebook.com/1781393829/videos/10204123489525766/
      ,
      Quanto ao conceito de corrupção , para mim e para o povo Português, bem sabemos o que tem sido a corrupção, e é exactamente nessa mais Generalizada a alto Nível que começa tudo a abrir portas para a corrupção mais detalhada (que coitado se o P.Morais continuaria a perder tanto tempo com ela), pois será até ridículo perder tempo a tentar começar pela corrupção detalhada, quando se tem que cortar o mal pela raíz à “mãe” dessa corrupção , a tal que o P. Morais fala e que quase todos os políticos não gostam.

      Quanto a casos que eventualmente P.Morais até sabia há algum tempo, devo dizer que não é ele que «é Polícia» de tantos casos do tal «detalhe» e que acusar alguém na justiça é muito penoso, pois a maior parte das vezes gastamos muito tempo , dinheiro e depois é tudo frustantemente «arquivado».Desculpe Francisco, mas até me desilude pois não esperava que também se sentia incomodado com alguém que decide (mesmo que um pouco tarde) lutar contra a corrupção. O seu texto só me dá mais vontade ainda de votar Paulo Morais. Aliás, se então o for comparar com os outros candidatos, então aí nem se fala pois É DE LONGE MUITO MELHOR, para finalmente deixar de usar a expressão : votar no menos mau, pois ele é mesmo Excelente!

  32. Confesso que não vejo onde está a injustiça no artigo de opinião de Francisco Louçã, tudo o que ele diz tem razão de ser. Já a opinião de grande parte dos comentaristas deixa-me apreensivo, pois temo que não tenham aprendido nada nestes últimos 40 de roubalheira e demagogia do PS, PSD e CDS. Paulo de Morais só procura protagonismo, através de opiniões populistas, para tirar dividendos políticos e monetários, tal como Medina Carreira e Marinho e Pinto. Lembram-se do Fernando Nobre, presidente da AMI? Pois, é outro que tal…

  33. “Segundo o candidato, é o Tribunal que tem que pedir a declaração (o que é falso)”

    As duas primeiras versões da lei, ambas de 83, são explicitas no que diz respeito ao que deve e tem de fazer quem está no contexto em causa:

    Artigo 1.º
    Os titulares de cargos políticos DEVEM apresentar(…)

    Mas depois a 18 Agosto de 95, 1 mês antes de terminarem os 10 anos do governo de Cavaco Silva, foi dada nova versão à lei:
    Artigo 1.º
    Prazo e conteúdo
    Os titulares de cargos políticos e equiparados e os titulares de altos cargos públicos apresentam no Tribunal Constitucional(…)

    Artigo 3.º
    Incumprimento
    1 – Em caso de não apresentação das declarações previstas nos artigos 1.º e 2.º, a entidade competente para o seu depósito notificará o titular do cargo a que se aplica a presente lei para a apresentar no prazo de 30 dias consecutivos, sob pena de, em caso de incumprimento(…)

    Eu diria que a lei terá sido alterada convenientemente mas como não tenho provas, o Francisco pode achar que é feio e por isso não o vou dizer. A lei foi alterada para tirar um DEVER, assim parece. Se é falso que o tribunal tem que pedir, também é falso que o candidato tem que entregar. Está escrito “com o mesmo modo de narrar”, é substituído o “DEVEM apresentar” pelo modo indicativo presente. Isto obriga a lei a assumir um facto. De igual forma, o tribunal não tem o dever de notificar, pois o tribunal notificará. Há outra coisa que mudou: quando era devido apresentar, quem não o fizesse seria punido. Mas depois da alteração de 95, só será punido quem não apresentar após ter sido notificado. E se não houver notificação?

    Todas as versões da lei poder ser consultadas aqui:
    http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=674&tabela=leis&so_miolo=S

    Por todo o restante “artigo de opinião”, são igualmente destilados outros truques políticos que podem causar confusão mas de momento este é todo o meu tempo hoje.

    1. Bom esforço. Se o candidato não fez a sua declaração de bens e manteve silêncio durante dez anos sobre isso, a culpa é mas é do Tribunal, coitado do homem, é uma vítima do tribunal que não entregou a declaração dele.
      Conheço um candidato que, se lhe apresentassem este caso, diria logo que é prova provada de corrupção.

    2. Filipe M., apesar da diferente redacção, a obrigação legal é a mesma antes e depois de 1995. São os titulares de cargos políticos que têm a obrigação legal de apresentar a declaração no prazo fixado na lei, se terem de ser notificados para o fazerem. O artigo 3.º já pressupõe uma situação de INCUMPRIMENTO (aliás, é essa a epígrafe do artigo), isto é, pressupõe que quem estava obrigado a entregar a declaração, não cumpriu essa obrigação.

    3. O objectivo do Francisco será mesmo ad hominen a julgar por tal comentário. Em ponto algum terei eu defendido ou apoiado a conduta de quem quer que fosse face ao argumento que expus ou à questão que debati, mas bem diz o ditado que coitadas foram as grávidas. Apenas evidenciei que mediante a lei, só é falso que “o Tribunal que tem que pedir a declaração” se for falso também que os titulares de cargos têm de entregar. Olhando a lei, eu interpreto que têm que entregar, o que me obriga a interpretar também que “o Tribunal que tem que pedir a declaração”, pelo que se eu escrevesse que era falso que “o Tribunal que tem que pedir a declaração”, estaria a construir um castelo de cartas ou a desenhar uma batata.

    4. Francisco Louçã, numa faceta que lhe desconhecia, continua a dizer uma não verdade. Paulo Morais, fez até mais do que lhe era exigido. Paulo Morais, tornou a sua declaração pública e de acesso a todos desde tal data, ao contrário de muitos outros. O curioso é Louçã ignorar isto! Mais curioso, será ainda ver Louçã exigir, o que parace não ser exigível, até por que sempre foi do domínio público e nada haveria portanto para censurar e ignorar ao mesmo tempo factos, esses sim relevantes, prejudiciais para o Estado e para a vida dos Portugueses em geral. Louçã passou a advogar a máxima, “faz como eu digo, não faças como os outros fazem…”. Deveras curioso!

    5. Todas as declarações são públicas. Nem todos esperam dez anos para cumprir a sua obrigação.

  34. O Sr Francisco Louçã era alguém que eu até admirava e respeitava…

    Para os leitores do público vou revelar algumas das jogadas que têm sido usada para tentar afastar o Dr. Paulo de Morais da campanha:

    Neste momento os meios de comunicação social andam de mãos dadas com a política ou melhor dizendo, com a mentira política.
    Quero com isto dizer que neste momento temos 10 candidatos às presidenciais e apenas ouvimos falar de 3: Sampaio da Nóvoa, Marcelo Rebelo de Sousa e Maria de Belém.

    É um jogo demasiado injusto, principalmente quando um dos candidatos é o candidato mais seguido nas redes sociais https://www.facebook.com/portugalpresidenciais2016/photos/p.494562230705550/494562230705550/?type=3
    e
    http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=198080#st_refDomain=www.facebook.com&st_refQuery=/

    Talvez fosse coincidência o facto do nome do candidato não ser referido nas televisões. Na notícia “a candidatura de Paulo de Morais” que tem 2 minutos apenas falam do tema durante 30 segundos exactos. Até parece que foram ordens superiores. Até parece…
    http://www.publico.pt/politica/noticia/paulo-morais-candidatase-a-presidencia-da-republica-para-combater-a-corrupcao-1691827

    E se soubermos que foi o candidato com mais assinaturas, mesmo à frente de Sampaio da Nóvoa ou Rui Rio?
    http://www.sol.pt/noticia/409270

    Os políticos jogam o jogo mas quem lança os dados são os media.

    Nós não somos ignorantes e nem podemos sê-lo na era da internet. A informação é livre. Isto não é sobre o Dr. Paulo de Morais mas sim sobre todos nós. É a nossa liberdade que está em causa.

    Para terminar nada melhor que a entrevista de Judite de Sousa a Paulo de Morais que foi tão ridícula como a que fez a Lorenzo Carvalho. Mas desta vez o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa não interviu.

    https://www.youtube.com/watch?v=7s86iwgOP2E

    Talvez a entrevista tenha sido feita daquele modo porque o Dr. Paulo de Morais denunciou que “uma estacao de televisão concorrente deu falsas informações sobre o Banif para descredibilizar um banco já frágil. Estação de televisão essa em que um dos accionistas é o Santader.”

    Isto dito por alguém que segundo o Dr. Francisco Louçã “nunca disse uma palavra sobre o assunto”.

    Boa noite meus senhores. Boa noite Dr. Francisco.

    1. Este cmoentário foi um dos mais interessantes que li – reconheço que ainda não os li todos.
      No entanto, este artigo do prestigiado Doutor Francisco Louçã dá a entender que o Doutor Paulo de Morais não é assim tão linear como parece ser por, segundo o Doutor Francisco Louçã, esteve calado muitos anos. Será que podemos imaginar alguém que inicialmente não se apercebeu de muitos casos que se passaram e que só uma carreira política longa, ligações, conhecimento e experiência lhe permitiram começar a perceber alguns dos esquemas e estratagemas usados? Eu penso que sim. Também consigo imaginar que tivesse tentado corrigir algumas coisas usando da sua influência, apontando internamente más condutas, entre outras possibilidades.
      Agora… se não pudermos imaginar nada disto, então o mesmo se poderá aplicar ao Doutor Francisco Louçã que muito respeito. Isto é, o Doutor Francisco Louçã, na sua longa carreira política nunca, jamais viu, soube, teve conhecimento de nenhuma acto elícito? Nada, mesmo? Fechou os olhos e tapou os ouvidos quando companheiros de trabalho (políticos) falavam de forma menos correcta sobre favores, pressões, etc? Nada, mesmo? Esteve num ambiente fechado estes anos todos, numa redoma? Eu duvido disso. Assumindo a minha dúvida como correcta, posso então questionar em relação ao Doutor Francisco Louçã as mesmas coisas que questionou em relação ao Doutor Paulo de Morais:
      – não disse nada durante todos estes anos?
      – se soube de alguma coisa, tentou reunir provas?
      – etc.. os leitores percebem o ponto

      Para terminar, outro leitor pergunta ao Doutor Francisco Louçã que propostas apresentou para combate da corrupção. E, muito bem, o Doutor Francisco Louçã respondeu com uma lista de propostas. Fico contente por o saber. No entanto, e já estou a chegar ao ponto, como é que chegou a essas propostas? Qual foi o mecanismo que of ex chegar a tais propostas? Olhou apenas para o sistema como estava, pegou nas leis todas e foi tentar encontrar falhas nas mesmas? Ou foi com base em casos, em manobras que viu que aconteciam e ainda acontecem e percebeu haver ali oprtunidades de corrupção e de situações pouco transparentes? Se foi a segunda opção, ou se a segunda opção fez parte do processo para chegar a tais propostas, porque é que não denunciou esses casos? Porque é que não apontou dedos?

      Em suma, lamento que o Doutor Francisco Louçã não suporte uma pessoa como o Doutor Paulo de Morais. Lamento porque a meu ver são duas pessoas de grande crédito que ao seu estilo, tentaram e tentam melhor o sistema político. Não vou especular sobre as razões que levam o Doutor Francisco Louçã a ser “contra” o Doutor Paulo de Morais mas simplesmente que contava com mais por parte do autor do artigo.

      Cumprimentos.

  35. Dr. Louçã. Admiro-o como politico.
    No entanto sabe que Paulo Morais se tem batido contra a corrupção.
    O Dr. foi deputado.
    Que legislação propôs para combater a corrupção?

    1. Levantamento do segredo bancário.
      Revelação dos nomes dos proprietários de empresas em offshore.
      Registo da propriedade imobiliária.
      Declaração de propriedade nas operações de acções e outras mobiliárias.
      Comparação entre os registos de compras de automóveis, habitações e declaração de IRS
      Controlo das transferências de capitais para o estrangeiro.
      Punição de bancos e agências financeiras envolvidas em transferências incontroladas.

      E várias outras. Ficou esclarecido?

  36. Não sei se entrou o comentário, pelo que republico com uma correcção…

    A dinâmica em torno deste artigo traz-me à memória uma entrevista do David Bowie, de 2000, em que explicou a um entrevistador meio atónito o que pensava que viria a ser a internet.

    Em suma, ele previu que seria um meio de interacção massiva de uma dimensão e consequências inimagináveis entre o “provider” e o “user”. O “user” deixaria de ser um mero consumidor passivo de conteúdos e que iria ser parte activa na criação do conteúdo.

    Afirmou que na arte o efeito seria muito interessante, porque entendia que a arte era aquela zona cinzenta em que se produzia o resultado da interacção do destinatário com a obra.

    Deu como exemplo dessa interacção o bigode que Duchamp pintou na Mona Lisa. A internet iria potenciar essa zona cinzenta a uma escala inimaginável.

    O entrevistador manteve-se sempre com um ar incrédulo, por um lado porque terá julgado ser mais uma bizarria à Bowie, mas sobretudo, provavelmente, por ter dificuldade em aceitar a ideia da perda do monopólio da comunicação social em formar a opinião pública que aquela previsão implicava.

    O que ressalta da dinâmica de hoje é a constatação que alguns leitores fizeram acerca da consideração que os “providers” da comunicação social ainda fazem sobre os “users”: julgam-nos lorpas, estúpidos. Estão tão para lá de ultrapassados!

    Hoje o Duchamps diria: os “users” pintaram um bigode ao “provider”!

  37. Caro Dr. Francisco Louçã,

    Tenho uma honesta admiração por si… É até inacreditável que tal documento tenha sido escrito por si. Mas porque Paulo de Morais é de direita não se pode ficar cego. Este artigo de opinião é na sua essência oco, apenas pretende aumentar a entropia do desconhecimento público acerca do candidato Paulo de Morais. Até o bloco de esquerda já tem vícios, e ai de alguém que apareça de fora do espectro político representado no Parlamento! Logo, aqui quem tem de se reconhecer como lobo, na realidade, é o próprio Francisco. Paulo Morais é igual ao Marinho Pinto!?… Não lhe conhecia tal tipo de discurso! Não é que Marinho Pinto não tenha direito ao seu discurso, mas se as eleições legislativas fossem realmente proporcionais como diz a constituição, até este tinha lugar no Parlamento. Mas para si esta lei eleitoral assim é que está bem (tem de proteger o seu partido e com isso todos os outros – o que é raro em si; é por estas coisas que o Paulo Morais o incomoda tanto e você se sai com uma publicação destas…). Pois, se depender de Paulo de Morais (caso seja eleito) as coisas não continuarão assim, visto que a lei eleitoral é inconstitucional.
    Relativamente à corrupção: sim, tem destruído as nossas finanças públicas. É um Facto.
    Deixo uma última pergunta… Porque raio ainda não saíram sondagens!!?? Cheira-me que sua excelência sabe mais alguma coisa do que eu, pois esta reacção não me parece de todo inocente.

    1. vergonha de texto, mesmo que alguém vá acreditar no que escreveu devia de estar com uma mordaça bem grande na sua boca, como se atreve, ainda pensa que os portugueses são todos IDIOTAS? Tenha vergonha na cara e nunca mais volte a falar

    2. Concordo consigo amigo. Louçã não está preocupado nem com a vitória de Marcelo à primeira volta, senão o BE e os outros da esquerda, não se teriam dividido por várias candidaturas qd o bom senso aconselhava a uma convergência; Louçã não está preocupado (e devia) com a ausência de punição dos corruptos nem c/ a corrupção, pois o seu partido viabilizou um governo do PS q já foi de Sócrates mas está isso sim preocupado q o Paulo Morais ultrapasse a votação do BE. É triste mas é Louçã igual a si próprio. Um dia oposição ao PS, outro dia apoiou o candidato presidencial de Sócrates (em 2011). Um dia adversário do PS outro dia apoiante de um governo do número dois de Sócrates. E ainda pede coerência a Morais?

    3. Este não pode ser o mesmo Gil Garcia que foi há dias à sede do Bloco de Esquerda afirmar o seu apoio a Marisa Matias e explicar porque tinha deixado de apoiar Paulo Morais. Deve haver aqui um caso de usurpação de identidade e de fraude política, estou muito preocupado com esta jogada…

    4. – Senhor Gil Garcia, lamento mas não estou de acordo consigo. Primeiro, porque a divisão de candidaturas representa mais pessoas em quem votar, logo há mais oportunidades das pessoas se identificarem com alguém sem ser o senhor Marcelo e garantir uma segunda volta (existe segunda volta é por alguma coisa).
      – Relativamente a viabilizar o governo do PS penso que foi o melhor que podia acontecer ao País, tendo em conta os resultados eleitorais. Finalmente se deu o adeus ao senhor Portas e ao senhor que agora passou a ser doutor (o excelentíssimo senhor doutor Passos Coelho), os quais em tempo de eleições passaram o tempo todo a vender mentiras para as ganhar: antes de serem eleitos não havia aumento de impostos; para a reeleição, as contas públicas tinham excedente e os bancos estavam sólidos – muitas dessas mentiras ainda perduram mas só no imaginário colectivo…
      Relativamente ao “governo que já foi do Sócrates” basta tentar fazer asneiras que o BE e o PCP lhes tiram o tapete, e essa ideia agrada-me MUITO. Pois a Assembleia tem agora oportunidade de ter um papel central e fazer aquilo que é realmente a sua função (discussão de ideias, aprovar ou rejeitar medidas sem haver à partida uma maioria clara, etc.) e serem julgados por isso nas futuras eleições.
      – Quanto ao senhor ManueL Alberto: “mordaça bem grande na sua boca, como se atreve”… É curioso ver alguém com um comportamento fascista a defender alguém de esquerda. Deve ser coisa dos novos tempos :) O direito à liberdade de expressão foi conquistado ainda nem eu tinha nascido. E falar é um direito que me assiste, e não abdico dele. Sou livre de falar até para dizer coisas erradas, pois acho que as pessoas não são perfeitas e eu não me excluo desse grupo, e sim posso estar errado, mas não deixa de ser a minha opinião. Em relação a acreditar no que eu disse, vamos então a dados concretos:

      Eleições legislativas – e tente-me refutar (com factos, não bitaites sff):
      Total nacional de votos do PAN: 75.140 votos = 1 deputado
      Total de votos regiões autónomas PPD/PSD: 81.054 votos = 5 deputados
      Fonte: http://www.eleicoes.mai.gov.pt/legislativas2015/

      – Caso não saiba o PSD concorreu sem o CDS/PP nas regiões autónomas, é por isso que na contabilidade o PSD aparece sozinho. Aqui fica demonstrada a desproporcionalidade e torna-se evidente que cada voto não vale o mesmo. O meu exemplo pessoal: voto num circulo eleitoral que elege apenas 3 deputados. Eu votei no BE, claramente que não elegi nenhum deputado. A consequência disso é que o meu voto é deitado ao lixo, serve apenas para a percentagem nacional e para questões relacionadas com o financiamento dos partidos pelo estado (o que acontece como o meu voto acontece a cerca de 10 % de quem vota, e não estou a falar nem de abstenção ou de votos brancos/nulos, estou a falar de votos reais em partidos concretos) .
      Se o método de eleição fosse realmente proporcional o BE teria 23 deputados: é uma regra de três simples – 10 % de 230 deputados são 23. E neste momento tem 19. O BE não reclama porquê!? (Aqui está a base de todo o meu comentário, e das minhas insinuações).
      No entanto há um mérito (que depois das eleições) já reconheço ao BE, tendo ficado honestamente aliviado. Este mérito está na última linha do acordo que fez com o PS de forma a viabilizar o governo de esquerda: fez com que tenham sido abolidas as propostas do PS e PSD para criar círculos uninominais, os quais iriam drasticamente agravar aquilo que descrevi sobre a proporcionalidade (e representatividade dos votos). E sim, isto é o BE que eu conheço, um partido que se debate por valores.
      – Em relação a Marinho e Pinto e a outras forças partidárias que não se encontram representadas no Parlamento (mas têm representação em votos suficientes para tal), faça as contas (eu já as fiz) com base na proporcionalidade que está na nossa Constituição e vai concerteza encontrar grandes surpresas (boas e más).
      – Eu só quero uma coisa – é que o meu voto tenha eficácia e seja realmente representativo, o que não acontece actualmente. O senhor ManueL Alberto (depois de se informar convenientemente e ter feito as contas) volte a reler o que eu disse e se calhar vai perceber o meu atrevimento.
      Mais uma vez quero reafirmar o enorme respeito que nutro pelo Dr. Francisco Louçã. No entanto (na minha opinião) neste artigo não esteve bem, e tenho o direito de o dizer. Este tipo de crítica dirigida a Paulo de Morais de forma absolutamente gratuita era espectável por um JSD ou um JS; continuo incrédulo por ter sido precisamente Francisco Louçã o autor deste artigo, ele que tanto fez e tem feito por este País. Até à data o único candidato que falou sobre esta questão da Constituição no que toca à proporcionalidade dos votos foi Paulo de Morais. E sim, Paulo de Morais está a “roubar” votos ao BE, “roubou o meu” e sim sou de esquerda. O meu conselho de amigo é: se a direita demorou a perceber o que se passou na Assembleia com a história do “governo ilegítimo”, não faça o mesmo o BE relativamente à onda que Paulo de Morais está a levantar, porque está MESMO a levantar. Sabe porquê? São propostas fundamentadas, e não o reconhecer é o primeiro erro. E sim, gosto de Marisa Matias, se for à segunda volta voto nela… É urgente o BE adaptar-se e reconhecer os seus próprios vícios (vícios do sistema, do qual esta publicação/artigo de opinião do Dr. Francisco é exemplo) ou vai também fazer má figura, é simples.

  38. Permito-me perguntar a Francisco Louçã:
    -O senhor excede-se no consumo de bebidas alcoólicas ou fuma daquelas coisas que fazem rir?
    Até tinha uma certa simpatia pelo Francisco, mas esta deixo-me esbardalhado.
    Em vez de atacar Marcelo, o candidato da direita fascista, pretende retirar votos a Morais, usando este expediente rasteiro.
    O senhor Louçã enquanto exerceu o cargo de deputado, desenvolveu iniciativas para combater a corrupção?

    1. Levantamento do segredo bancário.
      Revelação dos nomes dos proprietários de empresas em offshore.
      Registo da propriedade imobiliária.
      Declaração de propriedade nas operações de acções e outras mobiliárias.
      Comparação entre os registos de compras de automóveis, habitações e declaração de IRS
      Controlo das transferências de capitais para o estrangeiro.
      Punição de bancos e agências financeiras envolvidas em transferências incontroladas.

      E várias outras. Ficou esclarecido?

  39. Há uma história que reza assim:
    ….um dia que a professora escreveu no quadro:
    9×1 =9
    9×2 =18
    9×3 =27
    9×4 =36
    9×5 =45
    9×6 =53
    9×7 =63
    9×8 =72
    9×9 =81
    9×10=90
    Não faltou piadas porque ela tinha errado o 9×6=53… todos riram da cara dela, ela esperou que se calassem, e falou:
    – É assim que tu és visto no mundo, errei de propósito pra mostrar a vocês como o mundo é, NINGUÉM te elogiou por teres acertado nove vezes, NINGUÉM te viu acertar e te deu os parabéns, mas TODOS te crucificaram, fez pouco, riu da tua cara, gozou porque tu erras-te apenas UM.
    Moral da história: aprendam a valorizar as pessoas pelos acertos, há pessoas que acertam muito mais que erram, e acabam sendo julgadas por apenas UM erro, e não são valorizadas pelos outros NOVE acertos.
    Habinner Michel Zavani Santos

  40. Tem o rabo preso em algum lado ai tem tem… Quando teve na frente do BE tive esperança em si…com aquilo que leio vindo se si acabo por dizer que um triste e vejo que nunca quis salvar Portugal, simplesmente manter o tacho para a reforma ou outra coisa qualquer.

  41. Dr Paulo Morais tem muita razão, se discorda das ppps porque leis que cobrem lucros de tal dimensão não são leis que sirvam a um país falido e não estava á espera de ver Dr Louçã a defender os esquemas dos imobiliários: os impostos deveriam ser igualitários…..Que nome teriam estas leis ? se lhe chamam corruptas…quando Dr Morais fez a denuncia na assembleia onde estava Dr Louçã?.faço uma pergunta o BE só defende o povo quando está na oposição….no caso BANIF, com que carga de agua a deputada Mortágua defendeu a TVI na A R, acho isto muito estranho

  42. Caro Francisco Louçã,
    folgo muito em saber que se preocupa com o atraso de Paulo Morais na entrega da sua declaração de bens, mesmo que isso nada represente de prejuízo para o Estado.
    Mas gostaria de lhe ver essa preocupação relativamente às variadas denúncias e revelações que Paulo Morais tem feito.
    E deixo-lhe este vídeo que tem muita matéria que se fosse merecedora da sua atenção, os portugueses ficariam bem mais agradecidos.
    https://youtu.be/0bUuAB_NLcQ?list=PLPAKyd_5x-2ugKFyexk8BHmYidbeAXTiu

  43. Esta gente deve ser da oposiçao ou foram pagas para vir meter nojo porque o candidato que mais casos de corrupçao fala, ja o querem calar ,quem escreveu este artigo deve ser mais um que anda a comer a minha custa , ja andam cheios de medo que o homen venha a ganhar ,

  44. Num país que tem como frase popular (apetecia-me dizer de Sabedoria mas,…):
    ” Uma mão lava a outra e juntas lavam a cara”
    a corrupção não é vista como um pecado mas como um modo de vida.Chamamos corruptos aos deputados que recebem uns milhares para mudar a posição de uma virgula (por forma aumentar a ambiguidade da interpretação de um diploma) mas, pagamos, alegremente uma bujecas ao contínuo da Câmara ou do Ministério para nos fazer andar uns papéis mais depressa e, não nos incomoda nada esperar o médico no corredor para lhe “dar uma palavrinha”, coisa sem importância…
    Está-nos na massa do sangue! Se começássemos HOJE com afinco e com RIGOR (?) sabemos o que isso é? talvez em duas ou três gerações conseguíssemos ter um país decente mas, para ensinar é preciso saber e… onde é que estão os mestres?

  45. “Morais sabia tudo e até entregou um dossier às autoridades judiciais, que nada fizeram.” Isto afirma o sr. Louçã, advogado, que só falta dizer que o sr. Paulo Morais e dado que as autoridades judiciais nada fizeram, devia ter feito justiça pelas suas próprias mãos. O sr. Louçã é demasiado inteligente, quero acreditar, para se convencer de forma tão simplista que os outros são todos parvos. Fica-lhe mal atacar um candidato que não é da sua cor política, com a qual me identifico, duma maneira tão torpe e sem qualquer fundamento. Melhor que ninguém dada a sua condição de jurista, deve ou devia saber que acusar alguém de corrupto em Portugal, não é assunto fácil, e que na maioria dos casos quem acaba sentado no banco dos réus são os denunciantes. E no entanto o sr. Paulo Morais tem feito muitas denúncias, denunciando por exemplo um tal Sérvulo Correia, ou a Porto Editora, por exemplo. Como deve saber se não eu explico-lhe, é até proibido filmar ou gravar os intervenientes num qualquer acto ilícito de corrupção, a menos que os intervenientes sejam previamenter informados e concordem com essas gravações de som ou imagem. Curiosamente quando se trate de assaltos, portanto crimes que não são (em regra, em regra…) executados por políticos, polícias, ou membros das forças armadas, as filmagens dos actos ilícitos já são válidas e servem como meio de prova em tribunal, mesmo sem a devida e expressa autorização legal dos filmados. Reitero a pergunta feita atrás por um outro leitor: O que tem feito até hoje o sr. Francisco Louçã no que toca à corrupção nos meios políticos, tendo em consideração que esse é sem dúvida o maior problema de Portugal, estando na raiz de outros imensos problemas como a saúde, a educação, a justiça, as obras públicas, o poder autárquico, as colocações no funcionalismo, as privatizações, etc, etc, etc? Normalmente gosto de o ler, mas parece-me que cometeu um erro grave, pelo qual a meu ver se devia retractar. Todos erramos, mas todos temos o dever de reconhecer os nossos erros. Mostre que tem a estatura moral, política e cívica que eu e muitos sempre lhe quisemos atribuir, peça desculpa ao Paulo Morais.

  46. O Francisco Louça fala do que sabe. A sua estratégia de escalada ao poder baseia-se em anunciar tudo e denunciar tudo, sem provar nada. Ele e os seus discípulos, falam mal de tudo sem nunca apresentar soluções e escolhem como propostas o que mais disfuncional existe nas relações sociais, enfim, promovem a desagregação social para no meio do caos impor ideias que nos levam a um retrocesso civilizacional. Neste artigo também usa a mesma estratégia. Falar por falar… dizer mal por dizer… e argumentação nula. É curiosa a forma como muitos políticos demagogos aparentemente mostram sentido cívico e coragem, quando na realidade se escudam atrás dos partidos políticos, e depois precisamente por isso, nada concretizam. O Francisco Louça agora até tem mais um escudo: é Conselheiro de Estado !
    Mas ao contrário do Francisco Louça, o Paulo de Morais não tem o apoio de um partido político e respectiva “entourage” que lhe permita fazer algo mais do que tem feito.Se iniciar combates a título pessoal, rapidamente é esfolado e trucidado, pois a corrupção política chega ao controlo da comunicação social, de alguns mecanismos da justiça e da investigação criminal. É melhor anunciar o que todos sabemos ser verdade, pois é por demais evidente para os cidadãos, (passa-se à nossa volta todos os dias), sem se meter dentro do saco de gatos, risco que corre se apresentar as provas e iniciar os processos. Além disso seria muito difícil e oneroso combater o corporativismo das empresas de advogados ligadas ao processo político e aliadas dos partidos políticos com assento parlamentar.
    Espero que os portugueses consigam perceber a diferença entre possuir ou não as armas para combater a classe política corrupta e delirante que temos hoje em Portugal. Nenhum indivíduo tem essa capacidade, a não ser que seja independente e titular de um cargo político. Como não se consegue ir para a AR sem prestar vassalagem a um partido, resta ao Paulo de Morais tentar estar na Presidência da República. Se com o nosso voto dermos essas armas ao Paulo de Morais, tenho a certeza que nada ficará igual, e acredito que muito melhor.
    Como nota final, considero curioso o Francisco Louça ter vindo a terreiro para este ataque ao Paulo de Morais. Será que está a incomodar o “Status Quo” ? Pois é, o BE também já é do sistema!

    1. Que resposta!
      Mas os partidos da AR vivem dessa mesma corrupção!
      Como poderia o PSD apoiá-lo nesta cruzada contra o sistema de que se alimenta? Tentar tentou, mas o apoio político faltou. Resta-lhe tentar um cargo político independente dos partidos como Presidente da República. A alternativa era “fugir” de Portugal, pois com os políticos que temos este país é um pântano.

  47. Caro Dr. Francisco Louçã, se houve alguém que durante os últimos dez anos se tem batido pela transparência na política, tem sido o Dr. Paulo de Morais. Ao contrário do que o Sr. diz e faz, o Dr. Paulo de Morais chama os “bois” pelos nomes, veja-se as acusações que fez aos deputados do PSD, Miguel Frasquilho, Ricardo Baptista Leite, José Luís Arnaut, etc… sobre as ligações destes aos grandes interesses económicos enquanto desempenhavam em simultâneo as funções de deputados. No Pântano que o Sr. frequentou durante 13 anos enquanto deputado, em que no meio de tanta corrupção, nunca se ouviu da sua parte qualquer intervenção sobre este assunto que atolou o nosso país. O que é que o Sr. não percebe da mensagem do Dr. Paulo de Morais, talvez a sua intelectualidade precisa que lhe façam um desenho, ou então percebe, e está a atentar à inteligência dos que leiam este artigo vergonhoso. O que o Sr. escreve não é sério, revela a natureza do seu caracter. Quem cala consente, e o Sr. sempre se calou em relação a este assunto da corrupção.

  48. Porque será que o Sr. Francisco Louçã só fala do Sr. Paulo Morais !!!!
    É óbvio que só neste candidato vê algo que é preciso contrariar, combater e se necessário, até caluniar com falsos e confusos testemunhos de falsas questões como a que apresenta.
    Sr. Louçã, você é grande mas nunca foi grande coisa…

  49. Não há corrupção, porque não ética a fazer as leis.
    O senhor sabe o que é ética, ou fica-se pelo cumprimento das Leis?
    A panela está a encher… um dia destes aparece um formigueiro sem rainha e leva tudo à frente. É uma justiça sem direito de defesa! Sabe o que é isso? Não se esqueça que os PANDUR era carros anti-motim, mas até os carros ficaram a apodrecer e o guito ficou no bolso de quem os tinha de fazer…

  50. Boas, como hoje é dia de bater no professor, é com gosto que o congratulo pela posta que é inteiramente certeira. Bem se vê (pela quantidade e qualidade) de comentários neste blog que o sr. P. Morais é um demagogo. Como indica o professor a corrupção tem um enquadramento legal específico e é interessante que quem sabe tanto não especifique o mesmo em tribunal como fez por exemplo o Zé S. Fernandes.
    Gostaria também de afirmar que a corrupção é pratica corrente do dia a dia dos portugueses, todos vós. Políticos ou não, mas por ser pequena e insignificante não é vista como tal. O capitalismo é corrupto por natureza pois neste sistema é com dinheiro que se compram favores. Com pouco dinheiro favores pequeninos com muito favores grandes. É com muito orgulho que já corrompi diversos proficionais, desde fugir à tropa (pagando ao médico) a contratar amigos por serem AMIGOS. Sois todos poucos vcs que votam. Sois todos participantes na corrupção da vida a que chamam com orgulho “trabalhar”. Essa forma de prostituição básica que acham ter muito valor. Sois todos míopes!

  51. O dr.º Paulo Morais tem que ser mais incisivo nas suas declarações, não o fazendo somos levados a pensar que fala fala mas não ( quer ) diz nada. É tudo fogo de vista. E lá que ele deve saber umas coisas isso deve.

  52. Infelizmente o artigo é basicamente falacioso! Capitaliza numa certa imagem pública de Paulo Morais (PM) que nasce do exagero (no estilo e na forma) com que ele tem usado o tema nesta campanha eleitoral, para partir do pressuposto de que PM sabe “tudo” sobre corrupção! É uma imagem que cola!. PM “sabe tudo” mas não prova um exemplo concreto, diz FL… Mas o pressuposto é falacioso e joga com as palavras: saber sobre algo não é ter provas concretas que permitam avançar com uma denúncia concreta com um mínimo de resguardo jurídico (os casos em tribunal contra PM são inúmeros, mesmo assim). Olhando para a dificuldade com que em Portugal a justiça tem conseguido acusar e condenar os corruptos (contam-se pelos dedos), como sabemos então hoje todos nós (passe o exagero) que ela existe e é um problema maior e central? Como ficámos a saber dos negócios indecorosos das PPP, com tal prejuízo para o Estado (todos nós) que só vantagens privadas (corrupção portanto e da grossa) podem explicar? Não se percebe a subtil oposição que F Louçã introduz aqui entre negócios e legislação danosa por um lado e corrupção por outro; são coisas distintas,(com certeza que nem todos os envolvidos na feitura desses contratos e legislação ruinosos, beneficiam corruptamente deles) mas com toda a relação entre elas (alguns beneficiaram!)… Como sabemos? Em grande parte pelas muitas “denúncias” sem provas, precisamente! De PM e outros, jornalistas, etc. Por outro lado, é extremamente injusta a generalização que F Louçã faz de que PM nada prova ou denúncia em concreto! Que me lembre só por ele ouvi serem nomeados deputados da AR por integrarem comissões parlamentares em que tinham manifestos conflitos de interesse! Portanto, como alguns comentários anteriores referiram é um pouco irónico ver a acusação a PM de inconsequência na acção vinda de alguém que foi deputado tantos anos… No debate entre Marisa Matias e PM, MM mostrou, e declarou explicitamente, um respeito pela luta de PM contra a corrupção que está nos antípodas deste artigo de Francisco Louçã! Interrogo-me agora, lendo este artigo, se terá sido um respeito sincero, ou apenas cinismo táctico para efeitos do debate… Gostaria de acreditar na primeira hipótese, por duas razões: primeira, numa segunda volta, não teria outro candidato para além de MM em quem votaria com alegria e convicção (num outro candidato votaria também, mas já sem alegria e convicção); segunda, sendo apoiante frequente do BE significaria que as opiniões infelizes e mal sustentadas de F Louçã como esta (não há bela sem senão!) que, repito, usa uma argumentação falaciosa (com outros aspectos disso além dos que referi, mas que tornariam o comentário demasiado longo), não fazem o caminho de lei no partido!

  53. Francisco Louçã, os corruptos e os corrompidos não passam cheques, não assinam declarações a assumir os atos de corrupção e não chamam a comunicação social para assistir ou filmar o ato corruptivo. A investigação e o ónus da prova pertence ao Ministério Público que tem ou deve ter meios e poder para investigar, mesmo com o desconhecimento do investigado ou contra a sua vontade.
    Paulo Morais, tal como eu e a maioria dos cidadãos deste país não temos acesso direto a quaisquer provas de corrupção, mas vai-me desculpar, não sou lerdo – todos nós vemos as evidências. Um negócio feito com o Estado Português em que alguém obtém um rendimento anual de 20% e não assume qualquer risco é uma evidência do tamanho da lua para se ignorar. O Paulo Morais viu isso, eu vi isso, o Francisco Louçã só pode ver isso. A diferença é que o Paulo Morais falou e identificou a situação e nós calamos. É a justiça que tem que fazer o seu serviço e todos sabemos que a prova não é fácil. Também sabemos que o legislador não tem vontade de facilitar o trabalho da investigação judicial e não lhe dá meios, quer materiais, quer humanos, quer legais – e o Francisco faz parte desses culpados pois foi deputado por vários anos.
    A separação dos poderes obriga a que o Paulo Morais participe ao Ministério Público as situações que entenda evidenciar a prática de atos criminosos, não obriga a apresentar provas, nem a fazer qualquer investigação (aliás esta última está-lhe vedada).
    Quanto a sair dum partido político cujo projecto ideológico abraçamos porque neste partido existem corruptos ou potenciais corruptos, Francisco, só posso dizer: Que ideia mais descabida.
    Por último seria aconselhável analisar os fatos com mais profundidade pois aqui se escreve sobre uma pessoa, sem nada saber dela para além do que resulta superficialmente dos meios de comunicação. Digo-lhe apenas que a luta do Paulo Morais vem de muito longe. Eu conheci o Paulo Morais enquanto presidente da associação de estudantes da faculdade de ciências da Universidade do Porto e já nessa altura ele denunciava os atos de corrupção e toda a situação que evidenciasse qualquer ilegalidade.
    Desculpa, Francisco, mas de todas as intervenções que li e ouviu, de tua lavra, esta é sem dúvida a pior e a mais infeliz. Será que o ar que respiras como ”conselheiro de estado” te inebriou as ideias?

  54. Seria também importante ele revelar o que tem andado a fazer nos últimos anos. No melhor pano cai a nódoa… Uma coisa é certa: De corrupção percebe ele bem.

  55. Obrigado por este artigo de opinião. Já estava na altura de alguém por os pontos nos is em relação a este candidato. Era mais que expectável os comentários haters dos iluminados.
    Há por aí muitos alienados… lendo os comentários, fico com pena de Francisco Louçã.
    E começo a compreender porque se afastou da vida política. Este país não lhe merece.

    1. Tem imensa piada. Louçã esteve sentado na Assembleia muitos anos e nunca viu nada estranho. Nem na aprovação de certas leis usadas para destruir PDM por todo o país, em nome de muitos interesses imobiliários ou adjudicações de grandes obras a empresas ligadas a deputados ou familiares directos… enfim, estaríamos aqui anos a enumerar. O BE tendo poder no actual governo também só está a fazer tudo para o povinho ficar feliz mas nada para acabar com o que lesa Portugal desde sempre. Basicamente só gritam por melhores salários, tirar licenciaturas seja pobre, rico, inteligente ou completamente irracional, casar com seres do mesmo sexo porque sim, taxar mais os empresários porque são uns ladrões, ter assistência à saúde mesmo que seja à custa só da classe média, ter reformas para todos à custa da classe média… essas coisas que o povo adora ouvir. A lavagem de dinheiro e fuga aos impostos feita pelos “Golden Visa” continua e agora em grande porque o escândalo afinal eram 2 ou 3 tipos… Esquecendo o overprice que continua a ser feito e a ser ajudado pelas empresas do sector que já está a afectar a classe média que comprou com muito esforço em determinadas zonas. Golden Visa que só são possíveis porque Sócrates tirou ao INCI todo o poder sobre as mediadoras. Qualquer iraniano, paquistanes, chines ou sueco pode agora criar uma imobiliária em Portugal sem explicação alguma. Em 4 ou 5 anos, por Sócrates ter retirado poderes e torcido requesitos, o mesmo advogado que sabe através dos meios informáticos da justiça, quem está à beira da falência, é gerente ou proprietário da mesma imobiliária que intimida essas pessoas para vendas para Golden Visa, fazendo eles mesmos as escrituras, cobrando a comissão imobiliária mais 10 ou 15% para os agentes estrangeiros e ainda mais o dinheirinho para o requerimento do dito GV. Ao redor disto todos os funcionários com poder em muitos serviços de finanças, conservatórias, notários… recebem muito bem para informarem. Quem trabalha no imobiliário com rigor, respeito e ética é ameaçado quando não é mesmo espancado, se por acaso se lembra de tentar publicitar-se junto de um aeroporto, hotel, embaixada ou afins. Ninguém quer perceber como diabos empresas que recebem 5% de comissão sobre vendas abriram já agências na Ásia ou África ou América do Sul… Tudo passa ao lado dos deputados. E o BE e o PCP dão raiva das acusações que fazem. Podia falar aqui das gravidades no sector da saúde também. Mas ninguém quer ouvir. Por mim os deputados mais valia estarem em casa como eu. Também nao resolviam nada, gritavam o mesmo que eu e ninguém ouvia mas ao menos poupavamos os seus salários!

  56. Sempre tive grande apreço por Francisco Louçã, e nunca pensei ser possível ver Louçã atacar quem ataca a corrupção ou tentar branquear a corrupção com a argumentação habitualmente usada pelos corruptos.

    Há duas formas de ver a corrupção, ou à luz da definição do que é a corrupção, (O uso de um poder publico delegado para beneficio próprio ou de terceiros) ou à luz da lei feita por corruptos, que tentam através da lei, dificultar a identificação e a obtenção de prova para o crime de corrupção. Assim, uma coisa é a corrupção em si, outra é aquilo a que a lei (feita por corruptos) identifica como corrupção.

    O que os corruptos ou quem os defende fazem, e Francisco Louça está a fazer, é usar a definição da lei para identificar a corrupção, quando todos sabemos que à luz da lei só é considerada corrupção quando se consegue obter um determinado tipo de provas, obtidas em determinadas condições, e que sejam aceites pelo tribunal como prova, para que um caso claro de corrupção, seja efectivamente considerado pela lei portuguesa como corrupção.

    O que acontece, é que segundo a lei portuguesa, actos de pura corrupção não são considerados corrupção, e são considerados incompetência ou actos de má gestão para que os corruptos não possam ser condenados por corrução. Os contratos das parcerias público-privadas que não são mais do que uma forma de roubar dinheiro ao estado, perante a lei é legal, porque a lei permite que estes roubos sejam realizados de forma legal.

    Um caso paradigmático e que ilustra bem o que explico acima, é o caso dos submarinos que é claramente um caso de corrupção com provas apresentadas e com condenações na Alemanha e na Grécia, com a prisão dos envolvidos, à luz da lei portuguesa não é considerado um caso de corrupção e foi arquivado por falta de provas, porque a lei portuguesa não aceita como provas, as provas que são aceites noutros países. Ou seja, um caso de pura corrupção, segundo a lei portuguesa não é corrupção. Assim, segundo a argumentação de Francisco Louça e que tem sido a argumentação dos corruptos e seus beneficiários, o caso dos submarinos não é um caso de corrupção porque a lei português assim o diz.

    Paulo de Morais não é investigador nem polícia, e o que ele faz é o que todos os portugueses deviam fazer (Francisco Louçã incluído) que é denunciar a corrupção no ministério público, e esperar que o ministério publico investigue a acuse os envolvidos. Se os casos são arquivados, não é culpa de Paulo de Morais.
    Francisco Louçã deve estar a pagar o facto do Bloco de Esquerda o ter indicado para o Concelho de Estado, e como é impossível arranjar algo contra Paulo de Morais, acaba por fazer uma triste figura ao tentar iludir os portugueses, utilizando a argumentação que costuma ser utilizada pelos corruptos. Nunca pensei ser possível, ver Francisco Louçã, atacar quem ataca a corrupção ou tentar branquear a corrupção apenas por uma questão de concorrência politica. Ou foi só agora que Francisco Louçã conheceu a acção de Paulo de Morais?

    1. O que Morais faz não é nem falar nem combater a corrupção concreta. É repetir Marinho e Pinto. E basta.

    2. Então, segundo o seu ponto de vista o caso dos submarinos não é corrupção, já que não foi provado nada nos tribunais portugueses?

      Se o Sócrates não for condenado pelo tribunal, quer dizer que ele não é corrupto?

      Embora nunca tenha sido filiado em nenhum partido, sempre votei Bloco de Esquerda desde a sua formação. Faço parte do grupo dos que elegeram Francisco Louça pela primeira vez para o parlamento. E não é por o Louça ter dado uma rajada de tiros no pé, que vou deixar de votar no BE, mas ficou-lhe muito mal este ataque a Paulo de Morais por uma questão corporativista.

      O que o Louçã deve combater é a corrupção, seja ela legalizada ou não. Com leis feitas por corruptos e nos grandes escritórios de advogados, é lógico que a corrupção seja branqueada e de difícil identificação legal, o que não quer dizer que não seja corrupção. Como diz Paulo de Morais, para se provar a corrupção das parecerias publico-privadas, basta ler o diário da República.

      Mas gostava que não se furtasse à resposta das duas perguntas que lhe deixei.
      Desejo-lhe as melhoras do pezinho.

  57. Não deixa de ser curioso o título deste artigo de opinião, publicado no mesmo jornal que levantou as dúvidas sobre o candidato presidencial Paulo Morais; que é precisamente acusado pela generalidade da “pseudo elite” política de não falar em mais nada a não ser no combate à corrupção, na denúncia da mentira, na luta pela transparência na vida pública e na defesa da constituição! Mas o que me choca mais é quem produziu o artigo, Francisco Louçã! Na realidade, admiração intelectual que tenho pelo autor do texto não é compatível com o conteúdo do mesmo.

    A falácia da argumentação é evidente logo após uma leitura atenta dos primeiros parágrafos. Vejamos, Paulo Morais não acusou ao contrário do que Francisco Louçã quer fazer crer, o Tribunal Constitucional de nada. Antes, remete o jornalista que o entrevistou a perguntar ao Tribunal Constitucional a pergunta que lhe está a ser a ele dirigida… E parece lógico que ele o faça, pois, se a não entrega poderá constituir uma infração cabe aquele tribunal nos termos da Lei, sobre tal facto se pronunciar. Mas a pergunta, que então se coloca é então saber por que não se pronunciou?

    Talvez a resposta a essa pergunta resida na resposta do próprio Paulo Morais. É que devido ao seu permanente combate contra a corrupção e luta pela transparência, a sua declaração é por decisão sua, do domínio público e está ao contrário da de muitos outros actores políticos e públicos ao acesso de todos. E esse facto releva para um princípio fundamental do direito. Os factos notórios não carecem de prova. Afinal de contas o que se pretende com a entrega de tal tipo de declaração é saber se houve ou não um acréscimo patrimonial injustificado ou ilegítimo no fim de um mandato, de alguém que esteve ao serviço público.

    Ainda assim, tal formalismo foi efectuado. Durante o período de tempo decorrido, todos o património e rendimentos estão publicamente declarados e acessiveis a todos. Que me diz a isto Francisco Louçã? Mais transparente que isto será difícil.

    O Francisco Louçã parece também desconhecer as posições que Paulo Morais tomou enquanto dirigente partidário e enquanto servidor público. Então, tal como hoje, é o sistema que procura afastar dos media as suas denúncias, por serem lesivas desse mesmo sistema. E mesmo quando este as faz e são do domínio público assistimos à tentativa desenfreada dos defensores do sistema de o desacreditar.

    Ao contrário de Francisco Louçã, Paulo Morais fez parte de um sistema político e partidário que depois conhecer por dentro, resolveu denunciar e renegar. Francisco Louçã o que fez e continua a fazer é defender o sistema partidário de que faz parte ainda que esse sistema compactue com principios censuráveis…

    Francisco Louçã confunde aquilo que é a denúncia pública com a acusação pública. Falamos de coisas diferentes. A denúncia pública dos factos descritos pelo Paulo Morais é real. Saber se tais factos constituem ilícitos de natureza criminal ou cível é outra coisa e certamente não caberia nunca ao Paulo Morais, apresentar a respectiva prova, produzir a acusação e julgar os respectivos intervenientes. Para isso, existe o Ministério Público e os Tribunais, a quem cabe a recolha da prova e acusação e depois o eventual julgamento, respectivamente. O que Francisco Louçã se esquece de dizer é que as denúncias de Paulo Morais ainda que careçam de suporte legal, são eticamente e moralmente válidas e importantes. Só por esse motivo o Parlamento, a quem cabe a função legislativa, devia agir e aos partidos políticos cabia o dever de apoiar.
    O ridiculo que releva do sistema político e partidário em que vivemos e defendido por Francisco Louçã é um Parlamento chamar Paulo Morais que denunciou comportamentos e interesses econónicos de alguns actores, como eticamente e moralmente censuráveis e pedir-lhe, a ele, Paulo Morais para “os provar”, quando a “prova” que o Parlamento procura é de natureza judicial. Cita Paulo Morais intencionalmente de forma incorrecta, qual “fait diver” para levar a sua “água ao moinho”.

    Na realidade, o silêncio tem sido uma característica não de Paulo Morais mas de Francisco Louçã, agora como no passado. Louçã só fala quando lhe interessa e na defesa de um ideal partidário, de uma ideologia. Não da renovação do Estado, nem dos Portugueses. Louçã neste artigo tal como no passado, apenas quis impôr uma visão ideológica e partidária daquilo que podia ser importante apenas para alguns e não para todos. Louçã perdeu no passado e perde novamente, mas o mais triste de tudo é que no fim, perdemos todos nós!

    1. “O ridiculo que releva do sistema político e partidário em que vivemos e defendido por Francisco Louçã é um Parlamento chamar Paulo Morais que denunciou comportamentos e interesses econónicos de alguns actores, como eticamente e moralmente censuráveis e pedir-lhe, a ele, Paulo Morais para “os provar”, quando a “prova” que o Parlamento procura é de natureza judicial. Cita Paulo Morais intencionalmente de forma incorrecta, qual “fait diver” para levar a sua “água ao moinho”.

      Muito interessante. Nunca havia pensado nessa diligência parlamentar dessa perspectiva. Com intenção ou não, efectivamente acabou por funcionar como uma manobra de desacreditação do denunciante exigindo dele o que se espera da polícia, MP e juízes.

  58. O que a mim me assusta caro Francisco Louçã é que lhe incomode assim tanto o atraso de Paulo Morais em entregar algo que afinal nem sequer é assim tão importante, até porque em nada lesou o Estado.
    E incomoda-me que seja assim tão determinado e incisivo contra o único candidato que tem denunciado a corrupção e a promiscuidade na política, à viva voz e pelo menos desde os seus tempos de vereador na CMP, muito anterior à sua saída do PSD e da sua decisão em se candidatar à presidência.
    E incomoda-me que nenhum político ou ex-político como você se insurja contra a promiscuidade no Parlamento entre os deputados e os grandes grupos empresariais, ou que sejam os escritórios de advogados a legislar, entre outras práticas inconstitucionais e imorais e que graças a Paulo Morais sabemos ser uma realidade, a qual explica em grande parte a terrível crise que atravessamos.
    O que me incomoda foi vê-lo a comentar estas eleições e não fazer qualquer referência a um candidato que quer goste quer não, quer ache credível, quer não, tem sido o único que tem apontado um caminho e em todos os debates conseguiu ser coerente com as suas ideias e nunca nenhum oponente o conseguiu ou sequer tentou contrariar.
    E incomoda-me particularmente esta sua postura, porque embora eu me identifique ideologicamente com a social-democracia, foi a si caro Francisco Louçã que eu confiei o meu voto em 2006, precisamente por acreditar na sua idoneidade e porque acreditei que você pudesse lutar contra os tais negócios desastrosos como lhe chama, mas chame-lhe corrupção ou acha que a Lusoponte, a Ascendi e tantas outras são o quê?
    E lamento que de tantas coisas meritórias que você poderia dizer deste candidato, você desça ao ponto da intriga e faça considerações e acusações desprovidas de fundamentação e olhe que várias delas são facilmente desmentidas.
    Quando se vê alguém da sua estatura com esta postura, concluo que Paulo Morais está de facto a agitar as águas deste pântano em que se transformou este regime, onde os partidos a coberto de uma imprensa conivente, põem e impõem as suas verdades e defendem os interesses de quem os financia.
    Este seu artigo apenas serve para reforçar a minha convicção de que Paulo Morais é o candidato que merece o meu voto e confirma a minha desilusão relativamente a si.

  59. caro Francisco Louçã, parece que Paulo Morais faz comichão a muita gente, à gente que se habituou a viver dos interesses e clientelismos instalados. Estranho muito que o senhor tendo estado tanto tempo no Parlamento como deputado nunca tenha falado da promiscuidade, do clientelismo e da corrupção que se passa dentro da dita “casa da democracia”… É muito fácil acusar agora quem o faz, e entendo, pois coloca em causa os interesses de todos (da extrema esquerda à direita), os que se instalaram e vivem na dita “casa da democracia”, fazendo leis que os beneficiam e vivendo à custa dos dinheiros que todos nós que trabalhamos descontamos com grande esforço.

  60. Interessante é que no currículo do Paulo Morais não conste a sua passagem pelo jornal O Primeiro de Janeiro, onde foi diretor comercial. Li algures que ele seria o “único candidato que não tinha rabos de palha”. Investiguem então a sua passagem pelo jornal cujo administrador que o contratou foi acusado e condenado por “fuga ao fisco”.

  61. O populismo é um perigo. Paulo Morais aponta o dedo ao mundo, fala de generalidades, é o campeão anti corrupção mas não aponta um nome de um corrupto que seja. Atira lama para todos os que andam na política, como se todos fossem iguais. Ao não especificar aquilo de que fala, ao não chamar os bois pelos nomes e ao generalizar acusações, Paulo Morais ajuda a camuflar a corrupção enquanto anda a denegrir a imagem da política e dos políticos em vez de promover a clarificação e a separação do trigo do joio.

    1. Ele não aponta um nome??? Vc anda a dormir ou anda a acompanhar um outro Paulo de Morais… Não faltam vídeos no youtube com o Paulo de morais a apontar nomes e a explicar as razões! O senhor queria agora que o Morais se fizesse de policia ou Juiz tb? Diga-me quem faz melhor desempenho que o Paulo de Morais atualmente em Portugal que eu vou logo votar nele!

    2. É impressionante como tentam deitar a baixo a imagem de uma pessoa que incomoda muita gente ligada à corrupção , Paulo De Morais é o único que tem a coragem de denunciar e aponta sim nomes ligados à corrupção e para quem quer confirmar isto basta ler um dos livro dele chamado : Janela do Futuro e não adianta inventarem este tipo de informações sobre ele porque já está mais que provado que o que ele afirma é das mais puras verdades !

    3. Tem razão, Portugal é um país de gente séria, conforme dizem as estatisticas! O snr Louça sabe que é assim, porque também não apresenta casos concretos. Apenas lança comentários como Morais.é tudo a mesma escola!

    4. Perigoso é o conformismo.
      O populismo só poderá assustar quem pretende manter este povo na ignorância, porque o povo perante o populismo sabe distinguir o trigo do joio.
      Quer nomes, ouça-o ou nunca o ouviu?
      vivemos na era da comunicação e nesta era a ignorância não é uma infelicidade, mas uma opção e se há coisa que denota o seu comentário é que você falou falou falu e não disse nada, pois Paulo Morais não deixa acusações no ar, antes pelo contrário, revela situações em concreto, refere nomes de pessoas e empresas, procure na net que não faltam vídeos e não começou nisto depois de sair do PSD conforme erradamente afirmou Louçã.
      Já viu alguém mais incisivo que isto:
      https://youtu.be/9xER5_jq4bY

  62. Deixei de dar atenção a Paulo Morais, já há algum tempo: é um discurso inconsequente, que em vez de clarificar lança ainda mais confusão sobre o que, com demagogia, diz denunciar. Nunca disse nada que valha a pena, nunca houve uma qualquer consequência para ninguém em resultado do seu mata-e-esfola verbal. É uma pessoa prejudicial, pois acaba, na prática, por desviar as atenções daquilo que é realmente importante, pois tudo aquilo que diz se destina a inflacionar um ego desmedido..

  63. Como é evidente para quem tiver uma noção mínima de Estado de Direito, o ponto de Louçã tem toda a pertinência. Bradar aos quatro ventos que há corrupção por todo o lado e não conseguir apontar um único caso concreto com dados concretos, é uma mera prática de caluniador. E não me parece que a calúnia seja uma doença social menos grave que a corrupção.

    1. Concordo e acrescento: é mais que mera calúnia, é uma prática em si mesma corrupta. Porque quem finge denunciar a corrupção para angariar votos beneficia da sua existência, e beneficia porventura mais do que muitos corruptos

    2. paulo de morais precisa mudar seu discurso se quiser mamar a pala de quem trabalha. para meu descontentamento fico raivoso porque vai entrar outro do modelo que o povo gosta e se identifica.paulo de morais é a minha saida em portugal nao tem corrupçao nem corruptos seria bom enterrar este papo para que tudo continue como está

  64. Caro Francisco Louçã, compreendo e de certa forma estou de acordo com o que diz, mas agora pergunto eu de forma genuína até porque estive emigrado e não sei de facto o que lhe quero perguntar, com tantos anos de hemiciclo, de que forma agiu ou não o Francisco na questão do IMI ou como bem pergunta o Senhor Trago Oneall, como agiu ou não, quando puserem o estado a receber dividas de grupos privados, que chamar de ultraje peca por defeito.
    Mas sei como agiu agora o BE na questão do Banif, vocês poiliticos, neste caso o Francisco, não tem vergonha na cara ao roubar cerca de 2 mil milhões ao Portugueses para uma vez mais dar a um (neste caso dois) bancos privados ???
    Não pode continuar a bater na mesma tecla do silêncio do Paulo Morais e enterrar a cabeça na areia quanto aos demais assuntos.

    Os melhores cumprimentos.

    1. Leu o que aqui escrevi sobre o Banif, rejeitando a solução proposta pelo Banco de Portugal e pelo governo. Viu quem votou contra no parlamento, como é que escreve os seus insultos?

    2. Oh Chico, lerr é coisa que dá trabalho e pode até provar que as minhas ideias estão erradas. É melhor continuar nesta fantasia de que sou o maior e que eu é que tenho razão. A minha mãezinha acha-me muito inteligente e que até devia ser Doutor. Porquê estragar essa fantasia com factos?

  65. Francisco Louçã, a minha opinião não é muito diferente da opinião de muitos leitores que decidiram partilha-la acima, acho lamentável e mesquinho este artigo de opinião. Queria apenas dizer-lhe que fiquei desiludido. Há 10 anos atrás achava que o Sr. e o que o Bloco de Esquerda representavam, era uma esperança para o país. Foi mais uma utopia. Parece que o Sr. tem muitas ideologias mas pouco pragmatismo. Desde que tenho consciência e memória para perceber o panorama político, que a corrupção aconteceu sempre, de ano para ano, numa escala cada vez maior. O Paulo de Morais pode ter o seu passado negro mas é à conta dele que percebo muitos dos esquemas fraudulentos que fazem parte do nosso quotidiano. Não sei os contornos que originaram este artigo, afinal de contas o Paulo de Morais deita abaixo o sistema e o Público faz parte do sistema, pois até tem banners de publicidade a apoiar o Marcelo Rebelo de Sousa. Como o Sr. não faz certamente caridade ao escrever estes artigos para o Público, eu tiro as minhas conclusões.

    1. Pois eu, Nuno Santos, não precisei de ler este artigo para concluir o que já concluí há muitos anos: quem denuncia a corrupção mas não denuncia os corruptos pelo nome é tão corrupto como eles. Ou mais, porque beneficia mais. O BE pode não falar de corrupção todos os dias, mas quando o faz apresenta factos e nomes, explica os esquemas e propõe legislação. Francisco Louçã foi, com Mariana Mortágua, um dos autores do primeiro livro em que se identificou, família a família e nome a nome, a oligarquia portuguesa, as suas dinastias e a forma corrupta como enriqueceu encostada ao Estado. É disto que se precisa: factos, nomes e números, e não demagogia fácil.

    2. Sr. José Luiz Ferreira, uma coisa é escrever um livro e apresentar dados e nomes, outra coisa é pegar em provas e apresentá-las às entidades. O FL fez isso? A MM fez isso? Apresentou provas e dados na PJ ou no DCIAP ou na PGR ou num procurador qualquer para realmente se fazer uma investigação? Ou escreveram um livro para fazer publicidade? É que o Dr. Paulo de Morais fez isso, e ao contrário do que diz o FL no artigo o PM não anda apenas hà 2 anos a lutar contra a corrupção. Ele é um dos fundadores da entidade que representa em Portugal a luta contra a corrupção. Ele apresentou dados nas entidades para que fossem abertos inquéritos. Ele luta contra a corrupção há muitos mais anos. De facto, este é mais um dos artigos encomendados apenas para dizer mal, quando o seu autor se esquece do que fez…ou do que não fez. Cumps.

    3. Caro Nuno Santos, repare que o sr. José Luiz Ferreira – mesmo com a quantidade de exemplos – gravados em video e que por aqui fora disponibilizaram links para os mesmos – tapa os olhos e os ouvidos e continua a achar que o Paulo de Morais não aponta casos, nomes e afins… É caso para dizer que sempre precisa de ler o artigo e os comentários mais ainda. E se estiver atento ao que se seguiu a comunicação social – ficará também a saber que nada do que Louçã diz é verdade.
      Fiquei contente com a inclusão de Louçã no Conselho de Estado. Mas já mudei de ideias, porque afinal ele defende o status quo…Muito bloco e pouca esquerda… E que bela forma de iniciar esta nova etapa de Conselheiro, tentando denegrir outrem com falsidades. Informem-se primeiro e depois falem. Vejam à quantos anos Paulo de Morais fala nestes assuntos. Mesmo enquanto PSD a sua campanha eleitoral para a Câmara do Porto tinha como mote o combate à corrupção. Anos e anos de privatizações e impostos em cima de impostos e o Estado aparece sempre falido e hoje em dia sem um prego de património. Desbarataram tudo. Infelizmente ainda há quem pense que está tudo bem e assim devemos continuar.

    4. Apontar ou repetir os nomes de quem tem conflitos de interesses não é falar de corrupção. Se assim fosse, porque é que Morais não disse no debate com Belém que ela é “corrupta” mas pelo contrario disse que “não tenho nada contra si”?

  66. já agora Francisco, tendo ciente a putaria que se passa neste país, o que tem permitido que coisinhas evidentes, mas impossíveis de provar prevaleçam…. ou não andasse tanto ladrão á solta para o confirmar…
    http://observador.pt/2015/04/09/paulo-morais-e-a-corrupcao-quem-ele-ja-acusou-e-de-que/

    agora as razões porque nada terá seguido em frente, deixo á tua conveniência….
    ele até pode ter tentado… e tu? nada sabes? nada conheces? de nada desconfias?

    qualquer um te pode acusar do que acusas o Morais… não é verdade?

  67. Qualquer semelhança desta crónica, com a de um político cronista actualmente em funções no PSD, é pura coincidência.

    Louçã anda a atacar tudo o que mexe, porque “em tempos de guerra não se limpam armas”.

    Força, Mariza e ainda mais força a Paulo Morais (que os deuses anti-corrupção perdoem esta crónica).

  68. É Paulo de Morais quem promove a cortina de fumo no meio televisivo, quando, de facto (e de direito) acusa tudo e todos de corrupção. É, decerto, a primeira palavra no seu dicionário, em contra senso com a usual ordem alfabética de calhamaço. Apoio Louçã neste seu artigo, pois expressou por palavras, num texto, de resto, muito bem escrito, arguto e irónico, aquilo que já há muito me povoava o pensamento. Paulo de Morais é, em minha perspectiva, e com o devido respeito, um demagogo, que agita superficialmente as águas, acusando, sistematicamente, incertos, culpando os mandarins do famigerado sistema, que se escondem atrás de supostas contas no estrangeiro, alegadamente engordadas por conta de favores que, em cadeia, vão prestando aos verdadeiros barões da Nação (sejam lá eles quem forem). Não é que isso não aconteça ou possa acontecer, mas o que é certo é que ninguém, incluindo o visado no texto de Louçã, consegue colorir junto dos portugueses os rostos dos prevaricadores que, toda a vida, conseguem viver num obsceno anonimato. Para terminar, julgo que o mais importante do que nos é esclarecido, e bem, por Louçã é que aquilo que, verdadeiramente, nos fala Paulo de Morais não é de corrupção, mas sim da sua falta de concordância com a política legislativa em matéria fiscal e com o legislador. E isso, em bom rigor, não é discutir ou denunciar a corrupção. Não, isso, aqui para nós, não passam de meros lamentos demagógicos, que quase todo e qualquer letrado pode (e deve) assumir à mesa de um café.

  69. perguntaria ao Loução… e tu que tens feito???
    quantos anos no antro da dita e nada?

    e que tal, alterarem a constituição, de modo a que os crimes económico/financeiros vejam o ónus de prova alterado?

  70. Sou apoiante do Dr. Paulo Morais, mas tenho de admitir que neste assunto da Camara do Porto, e na questão da apresentação da Declaração ao Tribunal de Contas, o Francisco tem razão.

    À mulher de César não basta ser séria, tem de parecer também.
    Obviamente e face às opções, incluindo a que o Francisco apoia, prefiro o Dr. Paulo Morais, mesmo não sendo «perfeito».

  71. Depois do que li, não vou perder muito tempo consigo Dr Louça… é triste o que diz… de um Homem que não faz mais porque infelizmente temos a Justiça que temos e que certamente já terá sofrido na pela, pela luta que tem travado. Quero pedir-lhe que a titulo de exemplo, vá até ao YouTube e veja o video do “Dr Paulo Morais na Assembleia da Republica”, a denunciar abertamente os principais pólos de corrupção na politica Portuguesa.
    https://www.youtube.com/watch?v=9xER5_jq4bY

    1. E de que vale denunciar os pólos sem denunciar os casos e os nomes? Não é denunciar, é fingir que se denuncia. O homem não faz mais porque não quer, e não quer porque enquanto houver corrupção para “denunciar” está ele bem. Denuncia, denuncia, mas de modo a que nunca aconteça nada, de outro modo lá se acabava o peixe que tem para vender. De todas as espécies de corruptos, esta é possivelmente a pior.

  72. Facto: A corrupção existe, Paulo M tem razão e o próprio Dr Louça sabe disso. Conclusão: 35 anos como militante do PSD ou 13 como deputado na AR, 9 ou 10 dos quais como líder partidário, sinceramente não sei quem é que teve mais hipótese de fazer algo em concreto contra a corrupção. É que durante esses 13 anos de actividade ao mais alto nível, tudo o que eu vi do Dr Louça, foi “atirar” (muitas vezes certo) para tudo e para todos. Então se fosse algo relacionado com a direita, ui, que cambada de ladrões e criminosos, e talvez seja esse seu extremismo politico, que o está a incomodar em relação ao Dr PM. Dr Louça foram 13 anos de retórica com muito pouca acção, não me parece sério acusar o candidato em questão!

    1. Há uma diferença entre denunciar casos e nomes concretos e “denunciar” sem nunca concretizar seja o que for. Paulo de Morais não combate a corrupção, pelo contrário: serve-se dela, fingindo que a denuncia, para obter a sua parcela de poder. A mercadoria que vende é contrafeita e quem lha compra é tanso.

  73. Seria interessante Paulo Morais como deputado; assim podíamos ouvi-lo mais e seria certamente uma voz denunciadora, que tanta falta faz na Assembleia da República; os partidos estão podres e cismados sobre si próprios; é a partir da sociedade civil, tal como Paulo Morais, que precisamos renovar a Assembleia da República com deputados independentes e denunciadores; capazes de ultrapassar o discurso ermético com que os partidos políticos confundem e afastam deliberadamente o cidadão da política. Paulo Morais tem a particularidade de ter um discurso claro e simples e é desta forma que temos a oportunidade de uma verdadeira revolução na nossa democracia.

  74. Esse candidato so quer chegar ao poleiro , porque provas reais de tudo o que diz ….nada ..parece aqueles vendedores de banha da cobra .

    1. Tem aqui alguns dos casos de corrupção que Paulo de Morais conhece. Veja o vídeo todo caso contrário não peça para ter conhecimento deles. O que não faltam para aí são pessoas que não se informam de nada e que mais não fazem que mandar postas de pescada armados em intelectuais, pense pela sua própria cabeça. Aconselho Francisco Louçã também a ver os vídeo porque ao contrário dos patetas que postam comentários que não são mais que postas de pescada, quem sabe se terá sido bem pago para escrever determinada opinião, quem sabe.

      ttps://www.facebook.com/1781393829/videos/10204207558707443/

      Realmente seria bom de facto, que houvesse tanta informação a desmentir a corrupção, como aquela que existe a denunciá-la.

      https://www.youtube.com/watch?v=fxz9GegJwT4

      Cumpts.

    2. Já vi que, aparecem muitos comentários a tentar esvaziar de conteúdo as posições do Paulo Morais, uns porque as denúncias de Paulo de Morais feitas há anos, com nomes. entidades, públicas ou privadas e a promiscuidade os liga, lhes retira protagonismo; outros porque é de todo importante retirar a Paulo Morais credibilidade todavia, estes profissionais da confusão esquecem-se de que, embora não a quantidade que seria necessária, estão de acordo com as denúcias provadas feitas por Paulo Morais. É uma imbecilidade, dizer que Paulo Morais quer poleiro se assim fosse, fazia como a maioria dos políticos, quer de direita, quer de esquerda, um discurso redondo sobre o tema da corrupção sob a capa de um partido que lhe proporcionasse o dito poleiro. Paulo Morais, é um homem corajoso que luta num campo minado e que, infelizmente, até na pseudo-esquerda politica é “insultado” quando devia ser apoiado, seria mto importante o esforço de todos que, honestamente, combatem aqueles que sugam os recursos de um povo, assim, parece uma “torre de Babel” e não vamos a nenhum lugar decente.

  75. Não foi com Louçã, nem com outro membro de um partido político que fiquei os casos gritantes de corrupção na Assembleia da República; hoje decididamente sinto-me mais esclarecido com os discursos denunciadores de Paulo Morais.
    Importa agora o que nos diz Paulo Morais independentemente de ter sido membro do PSD; quero sobretudo, agora, ouvi-lo com muita atenção.
    Agradeço portanto a Paulo Morais a coragem de denunciar; hoje ter lido Louçã, que tanto estimei, foi uma enorme desilusão.

    1. O meu argumento é este: saber tudo sobre a corrupção do PSD (ou de outro) na Câmara do Porto (ou noutra) e nunca haver um caso concreto de quem recebeu e quem pagou – isso é só silêncio. Paulo de Morais não denuncia nada, nunca denunciou nada, nunca deu nenhum contributo relevante para o combate à corrupção. Limita-se a fazer de Marinho e Pinto. Isso pode dar atenção. Mas não é combater a corrupção.

    2. Totalmente de acordo consigo. Não quanto à estima por Francisco Louçã, que nunca a tive, apesar de ter sempre tido a capacidade de abster-me, e vislumbrar-lhe alguns rasgos de inteligência, independência e ideias próprias, como deve acontecer em democracia.

      Hoje, o vislumbre que tenho, é de mais um entre tantos, que continua a viver no conto de fadas da democracia, e que não se conseguiu libertar das suas amarras partidárias e, consequentemente, deste Regime Ditatorial/Assembleia faustosa e gastadora.

      Acusa Paulo de Morais de ter convivido com a corrupção durante anos e nunca a ter denunciado. E Louçã? Acredita que vivemos num mundo perfeito e que não há corrupção? Nunca a viu, daí nunca a ter denunciado? Eu vejo-a todos os dias e sou um simples cidadão.

      Portanto, ajude-me Dr. Francisco Louçã. É ingénuo e não tem noção do mundo que o rodeia e, como tal já devia ter-se afastado da vida pública, uma vez que não a percebe.

      Ou é só mais um corrupto por ter pactuado com a corrupção ao longo de todos estes anos e não a ter denunciado?

    3. Parece-me que o Louçã está com medo de alguma coisa. Você deverá saber tão bem como nos, que não é fácil combater esta corrupção na política do nosso país. Provavelmente Paulo Morais já teria sido afastado se tivesse falado antes! E mais vale tarde que nunca. Vocês (políticos) sabem de muita coisa, também estão há imensos anos na política com imensa corrupção pelo meio, e nada dizem. Como digo sr. Louçã, mais vale tarde que nunca!!

    4. Para sua informação e para que não esqueça o que é honestidade intelectual:
      http://www.dn.pt/dossiers/sociedade/os-pontos-negros-do-ambiente-grande-investigacao/noticias/interior/casos-2321528.html
      Depois, não diga que Paulo de Morais não denunciou nada nem ninguém ao MP.
      E sobre o arquivamento do MP, deixo-com as suas próprias palavras:
      http://www.esquerda.net/campanhas/justi%C3%A7-portuguesa-n%C3%A3o-tem-sabido-combater-corrup%C3%A7%C3%A3o

    5. Paulo de Morais não tem de apresentar provas, só os indícios e o MP é que tem de investigar. Somos todos palermas?
      Paulo de Morais não tem família, é algum Jesus Cristo?

    6. Francisco Louçã, está a mostrar com os seus comentários, que não conhece Paulo Morais, não vive em Portugal,agora percebo porque BE foi na sua liderança, o capitólio das ideias e promessas de encantar serpentes. Se quer ser respeitado, seja fundamentado na Verdade da realidade dos factos e, não naquilo que imagina na sua intelectualidade. Nunca o vi a combater o sistema que alicerça a Corrupção, poderia fazer muitas outras interpelações, mas não o faço porque só falo daquilo que efectivamente sei e, tenho dado a minha vida em prol dela, A Verdade. A Pessoa que lhe diz isto, já recebeu ameaças de morte e, nunca mudei o meu trajecto de Vida. Um abraço.

  76. Mas afinal é a favor ou não da corrupção ? limitar um candidato à não entrega de uma declaração, e por ter estado 35 anos no PSD em que nada fez !..é muito baixo!! eu pergunto ….e os outros candidatos ?? que fizeram eles em 35 anos de política, incluindo a sua? anos e anos com casos de corrupção, aparece um sujeito com ideias e que apresenta soluções….e o que faz o senhor louçã ?

  77. Caro Francisco Louçã, fica-lhe mal esse tipo de acusação!
    Perdeu muitos pontos na minha consideração. Não se consegue amigos, acusando o proximo. Shame on you!!

    1. Não acuso ninguém. Registo que Morais garante que sabe tudo sobre corrupção do PSD na Câmara do Porto e está há dez anos calado. É tempo demais e silêncio demais.

    2. a d.Paula e uma fraude de inteligencia porque nao compreende nada , por favor veja apenas telenovelas .

    3. “10 anos calado…” é falso! Há mais de 6 anos que o Dr Paulo Morais se bate publicamente sobre este assunto. Informe-se melhor Dr Louça, fica-lhe muito mal esse extremismo bacoco!

    4. Caro LONDON,

      Esta D. Paula teve o privilegio de conhecer parte do Mundo, exercendo funçoes “in loco” com diversas nacionalidades europeias, asiaticas, americanas, não se considera, modestia aparte, desconhecedora, desinformada das actualidades como pretende avalia-la !

      Os conselhos que presto ao meu semelhante serão sempre relativos a algo que conheça e/ou goste particularmente, logo, deduzo que TELENOVELAS sejam o SEU PASSATEMPO FAVORITO.

      Quanto ao resto, nao posso aceitar criticas vinculadas ao machismo, preconceitos absoletos jamais inibirão a minha pessoa.

      Passe bem,

  78. O tema da corrupção foi durante muito tempo o desenrolar das línguas do PSD. O tempo levou-os a calarem-se. Mais corruptos, maiores corruptos e corruptos impunes é o que não falta no PSD. Portanto, o lema deles agora é falar dos outros e esconder o que lhes diz respeito. Francisco Louçã: em frente…

  79. Será possível o Sr. Francisco Louçã responder ao comentário do Sr. Manuel Gonçalves de 13 Janeiro, 2016 às 12:31?

    É que entretanto já respondeu a outros comentários, posteriores, e não respondeu a este que tem questões que eu considero interessantes.

    1. Sr. António Silva,
      Agradeço a atenção ao meu post. É agradável saber que mais gente se inquieta com o mesmo. Entendo por conveniente esclarecer que os meus post nunca são inquirição. São apenas reflexões deixadas à atenção dos leitores. Tenho o cuidado de fazer notar no post que a pergunta é retórica. Se não fosse retórica poderia ser moldada numa forma aparente de acusação, o que não é de todo o que se pretende.

  80. Não se percebe como Francisco Louçã que é uma pessoa inteligente e bem informada, para além de sério, se embrulha num caso destes tentado desconsiderar uma das poucas vozes que se bate publicamente contra esse mal endémico do país . A corrupção tem de ser ser provada pelos tribunais, mas a sua iniquidade patente está aí, com consequências, patente e protegida às vezes por leis capciosas, e mesmo Francisco Louçã tem lutado contra isso. Para quê então fragrementar-se em estéreis quezílias algo que devia unir personalidades verdadeiramente empenhadas nessa luta difícil? Já aquelas observações na Sic-Notic a propósito dos candidatos adversários de Marcelo não foram nada felizes, e até pareceram ‘estranhos’… Agora mais isto…?

    1. Se fosse um combate a sério contra a corrupção, teria o meu aplauso e apoio, viesse de onde viesse. Mas saber tudo sobre a corrupção do PSD na Câmara e nunca dizer nada é mau demais.

  81. Caro Francisco Louçã:
    então e meterem as Finanças a tratarem de coimas nas auto estradas e ex scuts é o quê? negócios?

    o importante é o reconhecimento de quem quer o bem de Portugal, e sinceramente não escuto mais ninguém a falar do que vai mal no nosso Portugal e o que pretende fazer acerca disso. nem sequer a Marisa.

    Se o Franscisco Louçã se candidatasse a PR, teria o meu voto. neste caso, Portugal precisa de quem pode mudar a quantidade de esterco que por aqui anda que nos obriga a pagar facturas de coisas que não compramos.

    Portugal precisa de mais.
    Portugal precisa de um PR como o Paulo Morais.

    1. Negócios devem ser contestados. Mas o problema de Morais é que chama corrupção a todos os negócios, certos ou errados, e nunca diz nada sobre a corrupção que diz conhecer do seu próprio partido na Câmara do Porto.

    2. Caro Francisco Louçã, compreendo e de certa forma estou de acordo com o que diz, mas agora pergunto eu de forma genuína até porque estive emigrado e não sei de facto o que lhe quero perguntar, com tantos anos de hemiciclo, de que forma agiu ou não o Francisco na questão do IMI ou como bem pergunta o Senhor Trago Oneall, como agiu ou não, quando puserem o estado a receber dividas de grupos privados, que chamar de ultraje peca por defeito.
      Mas sei como agiu agora o BE na questão do Banif, vocês poiliticos, neste caso o Francisco, não tem vergonha na cara ao roubar cerca de 2 mil milhões ao Portugueses para uma vez mais dar a um (neste caso dois) bancos privados ???
      Não pode continuar a bater na mesma tecla do silêncio do Paulo Morais e enterrar a cabeça na areia quanto aos demais assuntos.

      Os melhores cumprimentos.

    3. Então um politico que negocia PPPs em nome e a defender do estado, e depois vem-se a saber que foi negócio arruinoso para o estado com lucros astronómicos e mais compensações para o privado que até o próprio FMI denunciou e mais, depois esse politico vê-se a chefiar essas PPP ou é consultor dessas e muitas outras, para o Louça, isso é negócios? Estamos tramados com os nosso politicos!

  82. Ou me engano ou há aqui algum desconforto, receio, medo, azia, pelo facto de Paulo Morais ser candidato e possa ter alguns votos que tanta faltam vão fazer à dupla Marisa/Sampaio…
    Louçã, que agora é conselheiro, comentador SIC com todas as consequências que a nobreza das funções obriga, critica a falta dos outros mas não comenta a sua própria (e do BE…) falta… então em tantos anos de democracia, de liderança partidária, de deputado, de politico profissional e de contacto com o país real nunca Francisco conseguiu obeservar, ter acesso, denunciar um caso de corrupção por menor ou por maior que fosse?… Paulo Morais é criticado por não dizer aquilo que Louçã quer ouvir porque supostamente também deve saber… mas se sabe não diz como não disse… e se não sabe, não era importante saber, averiguar, investigar? Ou, se for difamação e acusações infundadas (Paulo Morais cita nomes) os visados defenderem-se em tribunal e condená-lo?… pelos vistos seria fácil…

    1. Não, não conheci casos de pessoas que tivessem recebido dinheiro para um favor e portanto não os denunciei. Mas o Paulo de Morais diz que conheceu e nunca disse nada sobre o assunto. Sabe tudo e nunca disse nada.

    2. Não denunciou, mas cansei-me de o ouvir falar em submarinos; galp`s; etc. etc…. em que é que essa retórica difere da do Dr PM, já que nunca apresentou queixa? Afinal era só conversa? Muito me conta Dr Louça!!

    3. O que conheço das denúncias e declarações de Paulo Morais são coisas concretas, valores, empresas, sociedades e nomes de políticos. Não me parece nada vago, sem fundamento, gratuito e demagogo. Aliás, a minha interrogação é porque quem devia investigar não investiga, mesmo a nível dos media, porque é que a AR não investiga, esclarece, informa, porque é que o presidente da AR não tem uma declaração repudiando as palavras “ofensivas de Paulo Morais, porque é que não o processa ou exige que se retrate e retire as acusações graves que faz.
      Não seria natural que AR, PGR, PJ, imprensa e televisão, outros partidos ou grupos parlamentares apurassem responsabilidades?… porque não o fazem? porque não o fez o BE? porque não o interessou enquanto politico no activo, dirigente, deputado, Francisco Louçã?…
      Perante as denuncias de Paulo Morais, o regime cala-se?… pode ser que agora, como novo conselheiro de estado consiga alguma coisa.

  83. Há aqui uma questão fundamental que Louçã não esclarece, que é o facto de Morais usar deliberadamente o termo “corrupção” num sentido mais lato, que é também o sentido usado pela generalidade da população. E que inclui os tais favorecimentos, os conflitos de interesses não declarados, a promiscuidade entre negócios e política. Estas existem, são (como Morais advoga) sistémicas e têm resultado no actual estado das coisas. As PPPs, as privatizações a Martelo, a saída de de governantes directamente para grandes empresas previamente favorecida em concursos milionários pelos mesmos governantes, as isenções à banca, o fechar de olhos a irregularidades de lesa-estado, etc.

    Argumentar que estas acções que levaram ao actual estado das coisas não constitui, per se, um crime corrupção como definida na lei, é colocar-se (ainda que involuntariamente, admito) do lado dos prevaricadores. A especificidade do crime de corrupção e o conjunto de provas necessárias para uma condenação torna a corrupção imune aos tribunais. Como Morais disse, “só se corrupto e corruptor entrarem de mãos dadas num tribunal e confessarem em conjunto o crime”. O visado, aliás, é o primeiro a fazer a destrinça entre o que é entendido como corrupção na legislação e a verdadeira corrupção, lato sensu, dificílima de travar, de combater, de penalizar, exactamente pela sua natureza sistémica.

    Também comete uma falácia, ao insinuar que o facto de não denunciar o que se passava no seu partido o torna cúmplice, ou no mínimo incoerente. Eu trabalho num meio onde luto diariamente por maior transparência, melhores princípios e práticas, ao passo que defendo a minha classe de todos aqueles que generalizam e colocam todos os profissionais no mesmo saco, por culpa dos maus exemplos. Não há qualquer incoerência na minha posição. E compreendo perfeitamente como crescer politicamente num meio onde a falta de ética é a regra pode impedir uma análise crítica e isenta durante muito tempo. Vencer essa inércia, por si, é uma vitória do carácter de Morais, na minha opinião. Que não carece da denúncia de antigos colegas de partido, ainda que as faça amiúde. Não correspondem as mesmas denúncias a textbook cases de corrupção quasi-impossíveis de provar? Provavelmente. Mas apontam o dedo a todos aqueles que tiram usufruto indevido de uma posição de privilégio, em prejuízo dos eleitores que lá os colocaram

  84. Tenho visto o Bloco denunciar casos de “corrupção” legal com alguma frequência. A corrupção no nosso país é legal. Negar isto é dar um tiro no pé, coisa que não via o bloco fazer há algum tempo. Nas obras públicas todos sabemos que ganham normalmente os mesmos ou os previstos, retiram compensações mais tarde com os ajustes e o facto de ser possível legalmente, como por exemplo no caso da casa da musica que devia ter custado 1 milhão e nos ficou por 100 como em outros milhares de casos. É também legal sendo filho do presidente de uma câmara comprar por meia dúzia de tostões um terreno que sabemos que vamos poder vender por milhões a uma multi-nacional. É legal vender o bem comum, como a edp e depois vir a ser CO da mesma. Imagino que haja muito pouco que se possa fazer pois as leis que têm que ver com os titulares de cargos públicos e gestão do bem comum são uma anedota feita pelos mesmos que dela beneficiam. Negar isto é dar um tiro no pé.

    1. Não há “corrupção legal” nem ouviu ninguém falar disso. Corrupção é crime com criminosos. Erros de gestão, malbaratar o dinheiro público, favorecer grupos económicos, é outra coisa, também condenável e que deve ser banida de Portugal. Mas confundir tudo é garantir que nenhum crime é punido.

    2. E não dizer nada é deixar as coisas andar.
      A intervenção de Paulo Morais no Parlamento em 2013, não prova nenhum acto de corrupção, nem ele tem meios ou competências para isso. Nessa intervenção como em muitas outras o que faz é denunciar e questionar casos concretos e no mínimo dúbios. Casos há em que conforme e muito bem ele afirma, basta consultar o DR e o que não se compreende é que face à gravidade das suas revelações ninguém actue, ninguém, seja demitido, ninguém seja investigado e a toda a classe política assobie para o lado como se tudo seja normal, inocente e sério e os portugueses estúpidos e parvos.
      É isto que o incomoda Caro Francisco Louçã?
      Eu gostaria de o ver a questionar este caso da privatização da EDP e este caso em particular de Miguel Frasquilho e o voto de confiança que o BE deu a este deputado
      https://youtu.be/RlrE7N5vL9Y

    3. Não há corrupção legal e não há leis para tornar a corrupção ilegal. Em que é que ficamos? Andámos a pagar a esta turba que se escorrega pela AR para quê? Com tanta roubalheira, levaram isto a uma permanente banca rota. INCOMPETENTES!!!
      O dia vai chegar e nessa altura, vai haver justiça sem defesa. Está a chegar… Não interessa se é Paulo de Morais, se é outro qualquer, a coisa vai-se dar de qualquer maneira.

  85. O Dr.Paulo Morais diz-nos …agarrem-me senão eu bato-lhe.
    Dr.Paulo Morais aproveite o desafio de FL seja preciso fale-nós dos casos de corrupção que conhece.

    1. ainda mais!?
      e que tal começarem a ouvir seus ignorantes de meia tijela!?
      ouçam com atenção!!! há muitos casos concretos ditos pelo paulo de morais! 😉
      aora que eu saiba ele não é da pj nem juiz… e esses é que têm que investigar ou não!?

  86. Caro Francisco Louça
    Tenho sido um grande admirador seu e oiço-vejo com toda a atenção a sua rubrica semanal na SIC Notícias.
    Mas vir “acusar” o unico candidato que – mesmo que tardiamente – venha denunciar com todas as letras o forrabado que vai por aí (parlamento, administração pública, governo, etc.) com negócios chorudos ppp’s e etcetal ( o que o sr tem denunciado até. ..ontem????) parece muito à “conselheiro de estado”…

  87. Porquê esta campanha deselegante de Louçã na tentativa de “assassinar” o carácter do Paulo Morais? Não sabe (ou não quer saber) que o Paulo Morais foi o vice-presidente da Direção – Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC)? Onde denunciou por inúmeras vezes com casos concretos e mencionando os nomes dos infractores, as promiscuidades e vários casos de corrupção na política Portuguesa?
    Deixo aqui, por via do youtube, uma sua intervenção na Assembleia da República em nome da verdade/transparência e que desmonta a campanha de desprestígio feita por Louçã: https://www.youtube.com/watch?v=9xER5_jq4bY

    1. Criticar acumulação de cargos não é denunciar corrupção. Corrupção é pagar e receber por um favor. Não houve até hoje de Paulo de Morais um único caso em que denunciou a corrupção que diz ter conhecido em 35 anos no PSD.

    2. O Louça, deve pensar que o Paulo de Morais andava infiltrado dentro das calças dos corruptos para os apanhar a dar dinheiro em troca de favores! Nem parece de si! Os corruptos fazem a coisa bem feita e depois têm meia justiça ainda a trabalhar para os corruptos não serem apanhados!
      Da forma como pensa, então ninguém é corrupto, mesmo vê-los a enriquecer do dia para a noite e o país falido em dividas que não se sabe para que foi!
      Deixe o Paulo de Morais fazer o seu trabalho… E veja a onda da população que o Paulo está a arrastar com ele! Vc teve a sua oportunidade mas de si nada se viu…

    3. O Louçã não sabe o que é ética, curva-se a Leis feitas por corruptos como se definissem uma nova ética.

    4. O parlamento não tem competência para legislar, tem de pagar aos gabinetes de advogados para fazerem o seu trabalho?
      Já ouvi dizer por vários governos que eles próprios não têm competência para fazer politicas, ou seja, para gerir a os transportes, as pontes, as estradas, os correios, etc… Então se não têm competência para fazer o seu trabalho, o que lá estão a fazer? Para que precisam de tanta gente? Há 20 anos a coisa pública a gerir era 10-15 X maior do que hoje, hoje temos muito mais do dobro dos quadros para a gerir, o que é que aconteceu?

  88. As perguntas retóricas que questionam o silêncio do candidato são pertinentes. Mas podemos alargar o panorama, não ficando por Gaia ou Porto e estender a pergunta retórica: porque é que o Bloco de Esquerda (não refiro o PC porque não espero nada de novo dali) não aceitou cargos nos ministérios das Obras Públicas, Saúde, Finanças e educação para ter acesso à informação sigilosa dos contratos das PPP’s (infraestruturas, hospitais, colégios privados), e demais informação que habitualmente nos é ocultada, como por exemplo a informação que nos é ocultada e que verdadeiramente justifica as intervenções nos bancos?
    O BE poderia ter prestado um grande serviço à justiça. Nem teriam que se comprometer com cargos ao nível de secretários de Estado, bastaria aceitar uns cargos menores de gabinete. Esta foi a minha grande expectativa que alimentei com a “queda do muro”. Pensei: finalmente vamos ter olhos nas negociatas do lado de lá. Devia ter juízo.
    Sendo o questionamento do candidato pertinente e aceitável quanto à omissão de factos concretos, dado os lugares que ocupou e o cargo a que concorre, já não me parece aceitável que se circunscreva o debate público sobre a corrupção ao tecnicismo policial/judicial e ao eventual conhecimento concreto de factos que possam ser penalmente tipificados como crime. Isso sim, seria promover uma omertá sobre o assunto. A vingar essa hipótese, a discussão da corrupção seria assunto apenas para polícias, juízes, advogados, presumíveis corruptos e corruptores e eventuais testemunhas. Tudo bem arrumadinho dentro de uma sala de audiências e segundo o processualismo legal.
    Não creio que haja dúvida que a discussão pública da corrupção pode ser feita num sentido mais lato, considerando a corrupção moral altamente danosa do ponto de vista social, mesmo quando não lhe corresponde um tipo de crime legalmente previsto (consideremos por exemplo a isenção legal de certos ganhos, designadamente luxleaks e afins). Não raro somos confrontados com actos perfeitamente dentro da legalidade que são chocantes por evidenciarem o ponto a que a sociedade se deixou corromper e, quase sempre, esses actos ocorrem no círculo da coisa pública, logo no círculo político, mais ou menos partidário, mais ou menos institucional. Um exemplo eloquente e flagrantemente evidente dessa corrupção em sentido lato, que não é corrupção do ponto de vista criminal, é a aprovação sucessiva dos RERT’S (regimes excepcionais de regularização tributária), em que o Estado por via legal fez o que em qualquer outra actividade seria considerado lavagem de dinheiro criminosa. Não foi tecnicamente criminoso ou corrupto porque foi dentro da legalidade, não obstante amnistiar-se eventuais ilícitos penais a troco de 5%, na minha ideia, é “criminoso” é “corrupto” e todos os que votaram favoravelmente foram “criminosos” “corruptos” nesta minha simples maneira de pensar. Na hipótese de a corrupção verdeiramente criminosa se conseguir infiltrar nas instituições com capacidade para ditar o que é ou não corrupção criminosa do ponto de vista técnico-legal e se considerarmos que a discussão da corrupção se deve atender aos casos concretos que configuram crime, nunca a corrupção será discutida.

    1. Caro Manuel Gonçalves, este artigo é mais do mesmo. Perguntemos – já nem falo dos outros partidos – porque nunca vimos nenhum deputado ou autarca do Bloco indignar-se principalmente em “tempos de crise” quando os aumentos chegam a S. Bento… Eles todos que lá se sentam fazem aqueles teatros todos no hemiciclo, mas nos corredores e no restaurante-bar é tudo amigalhaços e compinchas de anedotas à mesa… A todos eles convém continuar como está…

  89. Antes de declarar tão taxativamente que “Segundo o candidato, é o Tribunal que tem que pedir a declaração (o que é falso)”, convinha que o senhor Louçã lesse a lei de Controle Público da Riqueza dos Titulares de Cargos Políticos*, que diz no seu artigo 3º “a entidade competente para o seu depósito notificará o titular do cargo a que se aplica a presente lei para
    a apresentar no prazo de 30 dias consecutivos”. É pena o BE andar tão assustadinho, não?

    *Lei n.º 4/83, de 2 de Abril,com as alterações introduzidas pela Lei n.º 38/83, de 25 de Outubro, Lei n.º 25/95, de 18 de Agosto, Lei n.º 19/2008, de 21 de Abril, Lei n.º 30/2008, de 10 de Julho e Lei n.º 38/2010, de 2 de Setembro

    1. O problema é que ele não entregou a declaração. Dez anos de atraso. Isso assusta-a? Devia assustá-la, António Castanheira.

    2. Não, o problema é que o senhor Louça diz que é falso o facto de o TC ter que pedir a declaração e não é! – e usa esse falso pretexto para tecer uma série de considerações duvidosas. E é Antónia, se faz favor.

    3. Errado Francisco. Segundo a imprensa,a declaração foi entregue. Atraso? errado Francisco; segundo a norma, a ser verdadeira, se não foi notificado não se iniciou a contagem do prazo para a entrega. Se não se iniciou a contagem do prazo, não se pode verificar o seu termo de contagem,logo não se pode imputar atraso a um prazo cuja contagem não só não terminou como nem sequer se iniciou.
      Da a a informação que a Antónia nos dá, a ser verdadeira, é caso para perguntar a quem interessa a imputação de falta de transparência ao candidato que se distingue com a fixação do combate à corrupção

    4. Se ele denunciasse um só caso, só o elogiava. Mas tem 35 anos de silêncio e nunca denunciou um único dos casos que diz conhecer. Acha que posso aceitar essa atitude de desrespeito do povo português?

    5. Dez anos sem entregar uma declaração que tinha a obrigação de entregar e a culpa é do tribunal? Quer mesmo levar a sério esse argumento?

    6. O que a mim me assusta caro Francisco Louçã é que lhe incomode assim tanto o atraso de Paulo Morais em entregar algo que afinal nem sequer é assim tão importante, até porque em nada lesou o Estado.
      E incomoda-me que seja assim tão determinado e incisivo contra o único candidato que tem denunciado a corrupção e a promiscuidade na política, à viva voz e pelo menos desde os seus tempos de vereador na CMP, muito anterior à sua saída do PSD e da sua decisão em se candidatar à presidência.
      E incomoda-me que nenhum político ou ex-político como você se insurja contra a promiscuidade no Parlamento entre os deputados e os grandes grupos empresariais, ou que sejam os escritórios de advogados a legislar, entre outras práticas inconstitucionais e imorais e que graças a Paulo Morais sabemos ser uma realidade, a qual explica em grande parte a terrível crise que atravessamos.
      O que me incomoda foi vê-lo a comentar estas eleições e não fazer qualquer referência a um candidato que quer goste quer não, quer ache credível, quer não, tem sido o único que tem apontado um caminho e em todos os debates conseguiu ser coerente com as suas ideias e nunca nenhum oponente o conseguiu ou sequer tentou contrariar.
      E incomoda-me particularmente esta sua postura, porque embora eu me identifique ideologicamente com a social-democracia, foi a si caro Francisco Louçã que eu confiei o meu voto em 2006, precisamente por acreditar na sua idoneidade e porque acreditei que você pudesse lutar contra os tais negócios desastrosos como lhe chama, mas chame-lhe corrupção ou acha que a Lusoponte, a Ascendi e tantas outras são o quê?
      E lamento que de tantas coisas meritórias que você poderia dizer deste candidato, você desça ao ponto da intriga e faça considerações e acusações desprovidas de fundamentação e olhe que várias delas são facilmente desmentidas.
      Quando se vê alguém da sua estatura com esta postura, concluo que Paulo Morais está de facto a agitar as águas deste pântano em que se transformou este regime, onde os partidos a coberto de uma imprensa conivente, põem e impõem as suas verdades e defendem os interesses de quem os financia.
      Este seu artigo apenas serve para reforçar a minha convicção de que Paulo Morais é o candidato que merece o meu voto e confirma a minha desilusão relativamente a si.

    7. Antónia Castanheira, Francisco Louça tem razão: Paulo Morais estava obrigado a entregar a declaração em determinado prazo (leia melhor a lei que citou!) e não a entregou. O artigo 3.º, que citou, já pressupõe uma situação de incumprimento: “Em caso de não apresentação das declarações previstas nos artigos 1.º e 2.º…”. Por favor, não nos atire areia para os olhos.

  90. “Nunca é tarde para se fazer o bem”
    efectivamente o Dr. Paulo Morais poderá ser acusado de não ter denunciado as injustiças que presenciou durante os anos em que foi militante do PSD.

    Mas não seria pior se, tal como a maioria dos outros políticos, ele continuasse a ficar calado?

    1. Tem toda a razão. Mas então porque é que não há uma única denúncia concreta sobre os 35 anos no PSD e os 4 anos na Câmara do Porto? Nem uma única, nada de nada?

    2. Sr. Francisco Louçã
      pode-se concordar ou discordar com as suas opiniões, fica aqui um agradecimento pelas questões que levanta e o tempo que disponibiliza para responder às perguntas.
      não partilho as suas ideias politicas, mas admiro a energia que gasta para as defender as suas convicções.
      (e já agora, a paciência que tem para responder aos comentários menos cordiais).
      obrigado

    3. Com certeza que Francisco Louçã deva ser um ingénuo, atendendo a que se encontrava contíguo daqueles que com trabalhava(parlamento), pois nunca fez aquilo de que acusa Paulo Morais e toda a gente sabe que o parlamento é um antro de corruptela, é impossível não contactar com os seus praticantes, nesse meio.

  91. É curiosa a posição do Francisco Louçã. Quantas denúncias se conhecem da sua autoria? Não obstante o seu discurso é cheio de pontos de contacto com o de Paulo Morais. Nota-se o cheiro a poder.

    1. 35 anos no PSD e dez anos desde que saiu da CM Porto. É muito tempo para nenhuma acusação sobre corrupção de quem diz que a conhece tão bem.

    2. Não creio que isto seja a declaração de bens que faltou durante dez anos. E acha mesmo que recusar um campo de futebol é combater a corrupção e denunciar um caso de corrupção?

    3. Antes de comentar de forma tão leviana, vá informar-se. O caso não é recusar um campo de futebol. É não aceitar um negócio que envolve dinheiros públicos para favorecer um clube de futebol em 3,4 milhões de euros, pagando um terreno muito acima do seu valor real.

    4. E então onde está o nome de quem recebeu o dinheiro da corrupção? Sabe tudo e não diz nada? Negócios de vendas com grandes lucros há muitos e muito escandalosos. Mas corrupção é um crime concreto, é com gente que recebeu e pagou para ter um favor. Se Morais sabe quem foi, faça o favor de dar dados Espero que não faça como fez ao parlamento, a mandar artigos de opinião … a dizer que sabe tudo.

    5. ò louçã… caladinho estavas melhor!
      não é o paulo de morais que deve dizer quem é o corrupto! o paulo deve apontar onde acha que está a corrupção, quem investiga é apolicia e quem julga são os tribunais?
      mas alguém tem duvidas de corrupção com o valentim loureiro à frente da camara de gondomar, à frente dos stcp, do metro do porto e dos amigalhaços que comeram na mesma manjedoura!?
      é o Paulo de Morais que deve descobrir quem foram os beneficiados!? HAHAHAHA
      também foi o paulo de morais que no debate com a marisa afirmou algo relativo ao be… uma moção de confiança ao frasquilho por causa da venda da edp! lembra-se porque houve a moção de confiança? por causa de denuncias do Paulo de Morais!!! e o que fez o partido que defende? votou favoravelmente a moção de confiança! vcs são todos iguais!
      como alguém diria… servem todos a mesma manjedoura! 😉

    6. Bem Luís! https://www.youtube.com/watch?v=9xER5_jq4bY <—– A partir do minuto 05:30 começa a largar nomes. E este vídeo é só um exemplo.
      Acho hilariante quando dizem que ele generaliza e não diz nome. É ridículo… Eu só não sei como é que ele ainda não levou um tiro. O Paulo de Morais é um santo. O tipo de coragem e dedicação que ele tem só se vê em gente que já não tem nada a perder e por isso luta pela verdade e justiça. Ele se tivesse quieto tinha uma vida boa… e se "entrasse no jogo" estava rico… É incrível o carácter deste homem.

  92. Que o Tino ou Marcelo sejam populares e criem empatia junto das pessoas é compreensível. Este é, provavelmente, o candidato que mais me incomoda pelo populismo descarado. Porque afasta as pessoas da política com o seu discurso tóxico e generalista.
    Mas a minha dúvida para ti, Francisco, é: sabendo da adesão do cidadão comum a este discurso, a quem poderá beneficiar este nicho de votos nestas eleições? Será transversal aos campos ideológicos ou afectará mais incisivamente MRS e MdB devido às ligações ao BES (em ambos os casos) e necessariamente colados ao rótulo do incorruptível Paulo de Morais?

  93. Demagógico… mas pronto, há que ajudar a Marisa que no frente-a-frente com o Paulo foi um pouco fraquinha, para aquilo a que nos habituou!

    1. Concordo… Paulo Morais fazia era falta como deputado em vez daquela nulidade do deputado do PAN. Agora concorrer para PR isso não lhe dá grande força para fazer aquilo que diz que vai fazer.

    2. É tão simples , os srs como dr. Louçã e os restantes que foram e são deputados que mudem o sistema invertam o ónus da prova quem aparece com as grandes ou pequenas fortunas que diga como foi. Isto está ao alcançe de todos.
      Não venham os srs. políticos tapar os nossos olhos.Ouvi uma senhora com grande responsabilidade na justiça dizer que em portugal não havia corrupção. Temos aquilo que merecemos . nós votamos nos políticos que nos governam? se um dep vai dizer algo que não agrade ao partido perde logo o emprego e amaior parte deles não sabe fazer mais nada.Aonde estão os self- made- men?na política? são funcionários públicos? esses trabalham no duro como a maior parte do povo para pagar a todos estes, precisamos de 250 deputados?

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