Tudo Menos Economia

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Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Janeiro 2016

António Bagão Félix

31 de Janeiro de 2016, 17:35

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Os amigos do [prato] alheio

Há dias, num restaurante com muita gente e com mesas separadas por uma mínima distância, o que permitia que os mais surdos conseguissem ouvir a conversa do lado, pus-me a pensar na prática muito usual de alguém – enquanto lê o cardápio – passar os olhos em redor para ver o que se vai comendo. O restaurante era italiano. Certamente havia debutantes em pasta que não sabiam distinguir as muitas formas de a fazer. Mas, mesmo com a nossa comidinha… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

29 de Janeiro de 2016, 19:36

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As consequências de “Bolonha”

Nas Universidades portuguesas conclui-se por estas alturas o primeiro semestre do ano lectivo 2015/2016. Afigura-se contudo que o ensino superior continua a ser, em larga medida, influenciado por dois eventos do passado recente: em 2007/2008, as universidades públicas nacionais introduziram novos currículos que cumpriam regras europeias tendentes à harmonização, sobretudo das licenciaturas e mestrados, a nível europeu e que permitiam o reconhecimento automático de créditos e de graus; e, desde meados da década passada, as universidades portuguesas sofrem cortes sistemáticos… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

29 de Janeiro de 2016, 08:03

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O insuportável peso da desigualdade

A credível e prestigiada organização não-governamental Oxfam publicou os últimos dados sobre a desigualdade social no mundo, imediatamente antes da realização do Fórum Económico Mundial de Davos. Vale a pena sumariar alguns dos pontos do relatório: – A riqueza acumulada por 1% da população mundial foi, em 2015, equivalente ao património dos 99% restantes. – As 62 pessoas mais ricas acumularam o equivalente à riqueza dos 50% mais pobres da população mundial (em 2010 eram 388 pessoas). – Um em… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

28 de Janeiro de 2016, 19:40

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Santander et al

O Santander divulgou ontem, quarta-feira, os resultados de 2015. O interessante é que reconheceu, só em 2015, ganhos com a compra do Banif de 283 milhões de euros (vide página 18 deste relatório)[1]. Ou seja, para o Santander a posição que adquiriu por 150 milhões às 23:30h de 20 de Dezembro de 2015 valia, no final do dia 31 de Dezembro de 2015, 433 milhões de euros. Um retorno líquido de +188,7%, em 11 dias “de trabalho”, ou o equivalente… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

28 de Janeiro de 2016, 11:22

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As sondagens percebem as eleições?

Quando aqui lembrei como as sondagens se enganaram espectacularmente noutras eleições recentes (Grécia e Reino Unido), e que algumas sondagens registaram um surpreendente enviesamento nas legislativas portuguesas, alguns profissionais do ramo reagiram ofendidos. Usaram argumentos certos: há inércia nas sondagens e, quando há variações importantes ao longo da campanha, elas captam uma fotografia atrasada e podem não registar o filme. Ainda por cima, a distribuição dos indecisos, quando a percentagem é importante, torna-se um problema bicudo, porque cada lista de… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

27 de Janeiro de 2016, 12:12

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A televisão determina o vencedor das eleições?

Estou certo de que muitos leitores e leitoras responderão imediatamente que sim. Recomendo então um pouco de prudência e passo a explicar. Marcelo ganhou por causa da TV ou, como escrevia alguém com muita graça, teve um pouco mais do que 50% de share no domingo passado? Não, não ganhou por causa da TV. Ganhou porque foi uma figura política forte ao longo de muito tempo (desde o Expresso nos anos setenta até à criação do PSD, a que depois… Continuar a ler ›

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