Tudo Menos Economia

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Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Maio 2015

Ricardo Cabral

29 de Maio de 2015, 13:21

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O contágio das eleições em Espanha

Um efeito das eleições locais em Espanha foi o seu impacto nos preços dos títulos e nas taxas de juro da dívida pública portuguesa. Observe-se o seguinte gráfico, cuja fonte é Zero Hedge, e que representa a evolução do preço das Obrigações de Tesouro a 10 anos (linha de cima) e da taxa de juro dessas obrigações (linha de baixo, “bond yield” em inglês):     Segundo Zero Hedge, a taxa de juro das Obrigações do Tesouro a 10 anos… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

29 de Maio de 2015, 08:41

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Chegar ao Verão na Grécia

Em artigos anteriores, sublinhei que a Grécia continua insolvente e que os termos das políticas propostas pela União Europeia só agravariam essa impossibilidade. Assinalei as dificuldades de Março e de Abril, na incerteza sobre se haveria um acordo (que não houve) ou se continuaria o processo de esgotamento das reservas do país. Um encontro recente com a presidente do Parlamento grego, Zoe Konstantopoulou, que esteve em Lisboa, reforçou a minha convicção – que é a dela – de que, sem reestruturação da dívida,… Continuar a ler ›

António Bagão Félix

28 de Maio de 2015, 14:20

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O defeso em todo o seu esplendor e a FIFA em toda a sua podridão

Está a terminar a temporada do futebol jogado. Estão a acabar as festas e a diluírem-se as desilusões. Agora vai ser o tempo do que se convencionou chamar defeso. Que, estranhamente, acabará no último minuto do dia 31 de Agosto, já com todo o mundo em novas competições, para usufruto e gáudio dos intermediários. Apesar da crise e das crises, este ano a coisa volta a prometer, num mercado tão transparente como o breu da noite em Lua Nova. Vai… Continuar a ler ›

Francisco Louçã

28 de Maio de 2015, 08:00

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Sabe o peso da canga que leva ao pescoço?

A fotografia é esta. Diz-se que a dívida pública portuguesa é de 226 mil milhões de euros. Mas, se considerarmos as empresas públicas que não são incluídas no critério de Maastricht, esta dívida passa para 289 mil milhões, ou 166% do PIB. E se considerarmos toda a dívida de toda a economia portuguesa então são 702 mil milhões, contas de Março, ou 404% do PIB, quatro anos do produto total do país. Se esta dívida fosse da responsabilidade de todos,… Continuar a ler ›

Ricardo Cabral

27 de Maio de 2015, 14:16

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Bi-partidarismo: “A escrita na parede”?

Nas eleições locais em Espanha os principais partidos tradicionais (popular e socialista) viram as suas votações cair de 37,5% e de 27,8% para 27% e 25%, respectivamente. Será o princípio do fim do bi-partidarismo em Espanha? Pelo menos coloca-o em dúvida, como refere Francisco Louçã. A propósito destes resultados e de outros no mesmo sentido, ocorridos no passado, como, entre outros, a Alemanha de Weimar que levou ao poder o partido nazi, é oportuno lembrar o que ocorreu nas décadas … Continuar a ler ›

Francisco Louçã

27 de Maio de 2015, 08:00

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A fronteira de Darwin e o sistema nacional de saúde

Dizia o fim de semana passado António Arnaut que há “uma direita reacionária” no poder em Portugal, “presidida por um neoliberal assanhado”, que quer destruir o serviço nacional de saúde. Tem toda a razão. Mas não é preciso ser um liberal muito “assanhado” para querer este naco de mercado. Basta mesmo ser liberal ou, simplesmente, pensar como ele. O problema do fundamento social da protecção aos doentes, aliás, não é novo. Poucos anos depois de publicar “A Origem das Espécies”,… Continuar a ler ›

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