Tudo Menos Economia

Por

Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Francisco Louçã

3 de Dezembro de 2014, 11:53

Por

Interstellar: a utopia resgata o presente do futuro?

interstellarInterstellar (realização de Christopher Nolan, 2014) começa com uma distopia banal: uma família de agricultores, os Cooper, resiste dia a dia à degradação ecológica na planície norte-americana, num futuro incerto em que o planeta vai empobrecendo. A saga de um pai com dois filhos esconde no entanto uma outra história: ele quer esquecer o seu passado, quando trabalhava na NASA, um tempo que foi erradicado dos manuais de estudo para ser esquecido por todos. Porque não pode ser permitido que alguém imagine um além no espaço, onde se pudessem encontrar novas eternidades para a salvação da espécie.

É o mistério, um “fantasma”, que comunica com a sua filha Murphy através de incidentes com ondas gravitacionais, que o leva a procurar uma agulha em palheiro. Reunido, através desse acaso, com o seu antigo mentor na NASA, Cooper vai dirigir uma operação de busca através de um buraco negro, por mundos em que o tempo se acelera.

Com Gravity (realizado por Alfonso Cuarón, 2013) este é o segundo filme de grande audiência que, em pouco tempo, nos faz olhar para o espaço. Mas Interstellar não é unicamente um passeio no cosmos e um filme-catástrofe: é uma narrativa sobre a fronteira da ciência quando a Terra se esgota. E essa fronteira é misteriosa.

Como em 2001, Odisseia no Espaço (1968, Stanley Kubrick), não saberemos exactamente quem é a inteligência que nos contacta, ou que lhes abre os caminhos do buraco negro, ou que organiza o espaço que encerra o tempo e através do qual Cooper contacta consigo próprio e com a filha, como o “fantasma” do seu quarto. Ele vai e volta, não sabemos como. Pode ser por mão alienígena, podemos ser nós próprios no futuro a reorganizar o passado.

Outras semelhanças com 2001 levaram muitos críticos a inquietar-se com este mistério. O lugar de Hal9000 é aqui ocupado pelos robots TARS e CASE, a busca é sempre ambígua, o tempo torce-se, a ciência não aprende o suficiente, não sabemos se estamos sozinhos, olhamos para todo o lado e não vemos.

Ao deixar as perguntas, o filme desenha uma utopia: o êxodo da humanidade salva-a de si própria, depois de esgotado o planeta da origem. Mas, desse modo, o filme afasta-se da tradição mais eloquente da ficção científica, a que procura outros seres que são como nós ou que são meios de nós próprios. Arthur C. Clarke, autor do texto original de 2001, adivinhava aliens, mas Isaac Asimov construía robots, Philip K. Dick andróides e Donna Haraway cyborgs, todos eles sendo reproduções do humano. No cinema, temos uma e outra destas narrativas, por vezes pela mesma mão: foi Ridley Scott quem realizou Alien (1979), sobre o outro que nos ameaça, mas também Blade Runner (1982, a partir de um texto de Philip K. Dick), sobre os nossos semelhantes que foram criados por nós.

Em todo o caso, esta ficção científica diverge da fantasia, que tem predominado nos écrãs nos últimos anos, em particular evocando empolgantes nostalgias medievais (O Senhor dos Anéis, de JRR Tolkien,  A Guerra dos Tronos, de George RR Martin, todos grandes textos antes de serem grandes filmes ou séries), mas também a literatura infantil (Harry Potter, de JK Rowling). Esses livros e esse cinema, mesmo invocando a magia, reproduzem os dramas clássicos: Westeros é a Dinamarca de Shakespeare e King’s Landing é a corte de Camelot depois da morte de Arthur e Lancelot. Em contraste, a ficção científica não imagina o passado, procura o futuro e por isso ocupa a incerteza mais radical, que as artes do feitiço não podem sequer simular. A nostalgia é conservadora, a ficção é ousadamente transformadora.

Ou, se tiver arte para isso, procurará um futuro que volte ao passado onde vivemos, por entre as estrelas e por dentro do que não sabemos delas.

Comentários

  1. O Primeiro comentário, da autoria da Dra. Teresa Mendes, toca no cerne de toda esta temática :

    “Conto com os engenheiros, gente que estudou e sabe que toda a ciência que hoje utiliza no seu dia-a-dia foi toda descoberta no século XIX, um dia diga: Chega!
    Precisamos de ciência Realista e Local, ou seja, a 3 dimensões mais o Tempo, precisamos de uma explicação da Gravidade do universo subatômico (que não há), precisamos de novas bases trazidas pela Ciência, para criar novas tecnologias, para conseguir crescimento económico sustentável no mundo. [E essa ciência não está a ser feita simplesmente porque é recusado todo e qualquer financiamento a essa área, sendo até sistematicamente rejeitada a possibilidade de publicação em revistas científicas].
    Isto, sabendo que pressão social sobre os cientistas e aquilo que se chama “group thinking” os irá dizer publicamente que tudo está bem com a ciência de hoje, particularmente na Física Quântica, e que é só uma questão de tempo até se encontrar as coisas que hoje ainda não foi possível encontrar.
    E daí, Francisco, não te parece que estes contornos fazem (re)lembrar a necessidade de uma revolução (científica)?
    Quem vão ser os revolucionários do século XXI? O tempo das revoluções políticas já passou, ou tem somente impacto local. O tempo da explicação dos economistas para o crescimento económico através dos ciclos económicos, também não está a ter grande sucesso.
    Um filme é um filme. O que me preocupa é se, na realidade, o que temos à frente no nosso futuro, é mesmo a falta de comida, como começa o filme Interstellar, e sem nova ciência que traga novas tecnologias para optimizar a gestão de recursos escassos, que é a nossa realidade, demore tempo de mais a aparecer para nos ser util.”

    Viva a Revolução!!!

  2. “Interstellar” é um filme bonito de se ver, parece o “2001” do século XXI, e é ficção científica. Embora apresentado como cientificamente suportado pelo Kip Torn, um físico norte-americano de renome na área da Cosmologia, apresenta ao publico leigo uma série de curiosidades científicas, como os wormholes, buracos negros, singularidades, múltiplas dimensões, viagens para o passado, ou antes como o futuro pode influenciar o passado.
    Acontece que a Fisica hoje está a passar por uma enorme crise (de imaginação – teorias são invenções, que passam os testes experimentais). Os cientistas, por não conseguirem compreender a realidade com as ferramentas que hoje dispõem, usam essas ferramentas (teorias suportadas por um formalismo matemático) de forma cega. Quando teorias estas levam a previsões, que não conseguem compreender nem comprovar experimentalmente, “inventam” coisas loucas que depois “vendem” ao comum dos mortais como “verdades científicas”. Dou um exemplo: para explicar porque razão se observa as formas e depois o afastamento das galáxias – factos, observações. Primeiro, para explicar a forma das galáxias, inventam-se os buracos negros. Mas como não seria possível explicar essa forma só com os buracos negros, porque a gravidade atrairia toda a matéria para esse buraco negro, postula-se a matéria negra – uma coisa que não se vê, por isso é que se chama negra – no exterior da galáxia, para “puxar” para fora os braços das galáxias. Depois, não contentes com isso, para explicar a expansão do universo, ou seja, que as galáxias se afastam, embora se devessem aproximar por acção da tal gravidade, inventa-se a “energia negra” – que obviamente também não se vê . E depois, muito contentes, afirmam que ainda têm muito que estudar, porque só 5% do universo é constituído por “coisas” reais, havendo 95% de “coisas negras” que não se podem observar.
    E por ai fora … universos paralelos, 10 dimensões, acções fantasmagóricas à distância … que a realidade é “louca” e só soluções loucas é que fazem sentido, mesmo que nunca tenham sido observadas.
    Na pratica parece-me que o trabalho dos cientistas na área da Física, hoje, e de há umas décadas largas para cá, não passa de um vastíssimo livro de receitas sobre as 2001 maneiras de cozinhar “gambuzinos”, publicados em prestigiadas revistas científicas, sobre quão bom será o mundo quando um dia encontrarmos esses gambuzinos e podermos cozinhá-los com natas, no forno, estufado, ou com batatinha a murro.
    Claro que, dizer estas coisas, ir contra a mensagem da prestigiada e credibilissima comunidade científica, é heresia.

    Conto com os engenheiros, gente que estudou e sabe que toda a ciência que hoje utiliza no seu dia-a-dia foi toda descoberta no século XIX, um dia diga: Chega!
    Precisamos de ciência Realista e Local, ou seja, a 3 dimensões mais o Tempo, precisamos de uma explicação da Gravidade do universo subatômico (que não há), precisamos de novas bases trazidas pela Ciência, para criar novas tecnologias, para conseguir crescimento económico sustentável no mundo. [E essa ciência não está a ser feita simplesmente porque é recusado todo e qualquer financiamento a essa área, sendo até sistematicamente rejeitada a possibilidade de publicação em revistas científicas].
    Isto, sabendo que pressão social sobre os cientistas e aquilo que se chama “group thinking” os irá dizer publicamente que tudo está bem com a ciência de hoje, particularmente na Física Quântica, e que é só uma questão de tempo até se encontrar as coisas que hoje ainda não foi possível encontrar.
    E daí, Francisco, não te parece que estes contornos fazem (re)lembrar a necessidade de uma revolução (científica)?
    Quem vão ser os revolucionários do século XXI? O tempo das revoluções políticas já passou, ou tem somente impacto local. O tempo da explicação dos economistas para o crescimento económico através dos ciclos económicos, também não está a ter grande sucesso.

    Um filme é um filme. O que me preocupa é se, na realidade, o que temos à frente no nosso futuro, é mesmo a falta de comida, como começa o filme Interstellar, e sem nova ciência que traga novas tecnologias para optimizar a gestão de recursos escassos, que é a nossa realidade, demore tempo de mais a aparecer para nos ser util.

    1. Não faço ideia quais são as suas fontes se acha que a ciência de hoje apresenta teorias como se fossem verdades, principalmente quando comparado com a História. A lista de enganos nas certezas científicas sempre foi muito mais embaraçoso do que hoje, onde os cientistas afirmam sempre que o que descobriram foi uma possível explicação para os dados que têm, mas que se alguém conseguir provar o contrário também é bom.
      A alternativa é dizer que foi uma qualquer entidade divina, o que não acrescenta nada ao conhecimento humano. Houve muitos que procuraram outras alternativas face à matéria negra, aos buracos negros, à teoria da relatividade… Nem o Higgs de Boson descoberto o ano passado está a salvo, mas ou há uma explicação melhor ou não há nada.

    2. Olá Paulo Marques,
      Obrigada pelo comentário.
      Concordo plenamente consigo, quando diz:
      ” [… ] Nem o Higgs Boson descoberto o ano passado está a salvo, mas ou há uma explicação melhor ou não há nada”.
      Tem de haver uma explicação melhor, na minha opinião, porque relativamente ao Higgs, e ao modelo standard das partículas, no momento, não há nada. So mesmo os leigos “afirmam” a descoberta do Bosão de Higgs. A comunidade científica diz, talvez, provavelmente, parece-nos, já não podia estar noutro sitio … portanto, deve ser o Higgs, porque se não fosse, teríamos de repensar todo o modelo standard das partículas.
      E entretanto lá vão “encontrando” outras partículas … para animar a coisa. E a contagem destas novas particular, ultrapassa largamente a centena.
      Neste momento a buzzword da Fisica das Particulas é a Supersimetria. Mais uma louca proposta, apanágio das propostas da Mecânica Quantica.
      Há um filosofo das ciências, Popper, que coloca as coisas muito transparentemente:
      “It is easy to obtain confirmations, or verifications, for nearly every theory – if we look for confirmations. Confirmations should count only if they are the result of risky predictions; that is to say, if, unenlightened by the theory in question, we should have expected an event which was incompatible with the theory – an event which would have refuted the theory. Every “good” scientific theory is a prohibition: it forbids certain things to happen. The more a theory forbids, the better it is”.
      Eu sou fã de uma nova classe de teorias, um novo paradigma para a Física, chamado Realismo Local, desde que me apercebi que afinal, ao contrário do que é “anunciado” pela comunidade científica há largas décadas,, este nunca foi rejeitado experimentalmente até hoje.
      O Realismo Local, como diz Popper, é uma boa proposta porque “proíbe” coisas.
      “Proibe” que uma explicação para os fenómenos físicos necessite de 10 dimensões, por exemplo. 10 dimensões? E porque não 20, ou 500? Se matematicamente é necessário 10 dimensões para obter uma previsão que seja compatível com os resultados experimentais, isso quer dizer que essa teoria não explica coisa nenhuma. O limite do realismo são 3 dimensões espaciais + o tempo. Não faz sentido?
      “Proibe” também algumas coisas relativamente às simetrias. Faz algum sentido que, rodando um sistema 360º não se obtenha a mesma previsão, e depois voltando a rodar + 360º (ou seja, um total de 720º) já se obtenha outravez uma previsão compatível com o observável? A invariância relativamente à rotação é outro dos limites.
      Mas há mais limites: o meu preferido é o relacionado com uma técnica matemática, muito discutível, que os físicos utilizam na quantum field theory, chamada renormalização. Faz algum sentido (matemático ou neste caso realista local) que, cada vez que um termo de uma equação dá um resultado de infinito, esse termo seja ignorado, passado a zero, e só se utilizem para as previsões os termos finitos? Hummm … faz pensar.

      Portanto discordo da sua opinião, quando diz:
      “A lista de enganos nas certezas científicas sempre foi muito mais embaraçoso do que hoje, onde os cientistas afirmam sempre que o que descobriram foi uma possível explicação para os dados que têm, mas que se alguém conseguir provar o contrário também é bom.”
      Ninguém está interessado em provar o contrário. Preferem ignorar, caluniar, esconder, sob o manto de “no futuro encontraremos a boa solução dentro da nossa teoria”. São sempre necessários mais 5 anos.
      E lamentavelmente, esta atitude até é humana . Proteger o seu trabalho, os seus sucessos, o seu emprego, os seus amigos, é humano … mas não serve o progresso da ciência.
      Por isso é que é preciso uma revolução científica, urgentemente. Pois a Física é uma área do conhecimento demasiado importante dado o impacto directo que aporta à possibilidade de um crescimento económico sustentável para a humanidade.
      A Física está a precisar de revolucionários, e esses revolucionários nem precisam de ser físicos.
      Alguém, mais, quer ser revolucionário?
      http://www.facebook/LocalRealism

  3. No 2001 as máquinas não têm lugar na experiência humana que está para lá de uma vivência ou experiência conceptual. Em intergallactic não saímos dessa vivência, ou as possibilidades que se abrem nesse sentido são sempre apresentadas como soluções da carácter racionalista, utilitário, cibernético, etc. No 2001 o computador mata a tripulação em hibernação, no intergallactic o tripulante que hibernou não morre mas é o próprio que tenta matar outros tripulantes, aqui o computador surge como o salvador. É neste ponto que em relação ao filme de Kubrick, Christopher Nolan faz a permuta entre o homem e a máquina, a possibilidade de vivÊncia exclusiva humana e soluções meramente cognitivas. No final de 2001 somos confrontados com o sujeito num espaço único, (salão vitoriano), onde se observa a si mesmo em várias etapas da vida, temos um sujeito estratificado, Christopher Nolan, consciente ou inconscientemente faz o inverso, o sujeito é sempre igual a si próprio mas a solução é encontrada no mesmo espaço físico estratificado, as possibilidades ou descobertas nunca passam de experiências meramente conceptuais.

  4. Diria que este filme afasta-se do «2001» de Kubrick ou de «Solyaris» de Tarkovsky, pelo facto de que, nestes dois últimos, quando os astronautas encetam viagens interestelares, mergulham no interior da sua própria humanidade e são confrontados com as mais básicas, porém mais importantes, questões da condição humana. Já em «Interstellar», as viagens interestelares não passam de questões meramente logísticas em que as preocupações permanentes são “neste planeta 1 hora equivale a 8 anos na Terra», ou que para entrar eficientemente num buraco negro, é preciso efectuar uma qualquer manobra “rodoviária”. Para além disso, «Interstellar» veicula a ideologia de que este é um planeta necessáriamente em vias de extinção, que a causa são os patetas dos humanos e que importa agora é explorar a possibilidade de migração da humanidade para outro planeta. Mas acima de tudo é um filme em que as viagens interestelares são quase um passeio no parque e que atravessando um buraco negro, iremos parar a uma dimensão, onde podemos comunicar em todo espaço-tempo com a nossa realidade… através de código morse. É quase como dizer que o sobrenatural existe, mas não passa de mais uma dimensão técnica da existência humana. Percebe-se porque razão estes filmes de puro pensamento conceptual têm sucesso: as utopias/distopias que apresentam são aligeiradas utilizando um discurso científico superficial que nos diz pura e simplesmente o seguinte: a tecnologia é o maior bem da humanidade, mas infelizmente não a sabemos usar bem. Esta clássica perspectiva instrumental da técnica tem os seus defensores e a sua moral, porém parece-me que é precisamente esta ideia de que a técnica é um utensílio que faz com que fiquemos numa situação precária face a tecnologias que acreditamos dominar. Aceitar a ideologia tecnológica de um filme como «Interstellar» é aceitar que toda a dimensão da experiência humana é técnica e que é essencial que a saibamos usar eficazmente, não para salvar o planeta, mas para fugir dele.

    1. Agradeço o comentário. Penso que tem razão sobre a condição ambígua da ficção científica e da sobrevalorização da tecnologia que pode suscitar ou alimentar. Em Interstellar esse efeito é mitigado pela história da relação entre o pai e a fllha, mas tem menos densidade (ou é mais fácil) do que nos outras obras do género.

    2. Bom texto, Paulo Figueiredo. Permita-me só um reparo. Quando diz “Já em «Interstellar», as viagens interestelares não passam de questões meramente logísticas em que as preocupações permanentes são “neste planeta 1 hora equivale a 8 anos na Terra», ou que para entrar eficientemente num buraco negro, é preciso efectuar uma qualquer manobra “rodoviária””. Trata-se de uma incompreensão sua face a uma simplificação que é necessária para um filme que, apesar das 3 horas, é sempre curto. Aliás, a maior crítica que se pode fazer ao filme é precisamente essa. Falta de tempo para abordar tudo o que almeja. Não é um filme perfeito mas é do melhor (dentro do género) que hollywood produziu em muitos anos

  5. Francisco, será este crescente interesse sobre o cosmos um sinal daquilo que alguns vaticinavam: o século XXI é o século da morte de Deus (pelo menos do Deus antropomórfico ou criador). Estaremos a globalizar uma “nova” “religião” como ideia dominante à escala mundial: o panteísmo? Veja-se Einstein ou Espinosa. Aproveito para lhe formular a questão: considera-se panteísta?

    1. Não, não me considero panteísta. Aprecio as obras de Freud sobre a génesa da religião (e do panteísmo).

    2. Mas as leis da Natureza e do Universo são hoje reconhecidas. É frustrante encará-las como um Deus mas, hoje por hoje, é uma das formas mais realísticas de encarar um Deus. Outra coisa é definirmo-nos como ateus e aí acabou a conversa.

    1. Já vi este filme, penso que abordam a teoria das cordas em que podemos viajar de um ponto para outro do espaço como um atalho. Quanto a convivência de humanos com as maquinas isso e inevitável visto que só terão sucesso as missões não tripuladas, as missões com humanos podem facilmente ficar comprometidas.

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