A propósito de Steve Jobs não participar na próxima Macworld, o Guardian publica um texto interessante (via Reflexões de um cão com pulgas), escrito por um ex-funcionário que trabalhou 17 anos na empresa.
Há várias passagens no artigo que são dignas de nota, como a que explica porque é que a Macworld já estava a ser prejudicial para a Apple ou a que dá conta de algum do funcionamento interno da empresa.
Longe do tema central do texto, surge outra ideia que me parece ser relevante (até porque tenho tentado perceber com algum detalhe o papel do fundador e CEO Steve Jobs):
Don’t expect Steve ever to blog, though. But maybe his successor will.
(…)
That kind of informal communication just isn’t in Apple’s DNA, and won’t be as long as Steve is in charge.
É curioso que uma marca que prima pela imagem de inovação e arrojo, e cujos produtos são em boa parte destinados a um público jovem e conhecedor da tecnologia, tarde em ultrapassar os esquemas mais tradicionais de comunicação. E isto ganha contornos quase caricatos se for, de facto, o “visionário” (o epíteto é-lhe frequentemente atribuído) Steve Jobs o responsável por essa estratégia.