Uma legenda traiçoeira



(Crónica da edição de 13 de Março de 2011)



A propósito do “Ciclo de Teatro do Porto?” — que sob este signo interrogativo está a apresentar 16 companhias portuenses no palco do teatro municipal São Luiz, em Lisboa, até ao próximo dia 27 —, o suplemento Ípsilon deu honras de capa, a 18 de Fevereiro, a um trabalho sobre a situação das artes teatrais na segunda cidade portuguesa. Nele puderam os leitores encontrar um retrato detalhado e uma análise informada da actual cena teatral portuense, convergindo para a descrição do que a autora, a jornalista Inês Nadais, definiu como “um teatro desesperadamente à procura de palco”. Por falta de espaços adequados de apresentação e por falta de visibilidade pública, em contraste com a multiplicação de agrupamentos em actividade.



Esta iniciativa editorial suscitou uma reclamação. Luisa Moreira e Francisco Beja, dirigentes do Teatro Helena Sá e Costa (THSC), queixam-se de que não foram ouvidos para a elaboração de um trabalho em que se pode ler (na legenda da fotografia que ocupa a sua primeira página) que “o desmantelamento do Rivoli como teatro municipal e o subfinanciamento do Teatro Helena Sá e Costa provocaram a rarefacção das correntes de público no Porto” — uma afirmação que consideram “abusiva” no que respeita à instituição que representam. Em mensagem que me foi enviada, perguntam “como sabe a jornalista Inês Nadais qual o financiamento do THSC”, já que, afirmam, “em nenhum momento fomos contactados com vista a fornecer, confirmar ou desmentir a informação publicada”. E afirmam o seu desagrado por o trabalho que leram no Ípsilon não fazer qualquer outra referência àquele teatro, apesar de uma fotografia da sua sala ter sido escolhida para o ilustrar.

A jornalista, que é também uma das editoras do suplemento, explica essa omissão considerando que “o THSC se tornou um espaço pouco relevante na cidade”. Argumenta que este não era um trabalho sobre aquela sala, ao contrário de um outro que o jornal publicou quando o THSC “festejou os seus dez anos”, mas antes “um trabalho mais genérico sobre o agravamento das condições de produção e de apresentação de teatro na cidade”. E adianta que não incluiu no texto várias referências “ao progressivo desaparecimento do THSC”, feitas pelas pessoas do meio teatral que ouviu para a elaboração do trabalho, por ter achado que “o artigo dispensava a enumeração de casos específicos”.

Na sua opinião, a afirmação feita sobre o subfinanciamento do THSC — que é um equipamento da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, integrada no Instituto Politécnico do Porto (IPP) — não a obrigava a contactar os seus responsáveis. Isto porque, afirma, “não [havia] nada a confirmar ou a desmentir”, já que o subfinanciamento do IPP (e, logo, do THSC) “é mais do que público” e tem sido referido “em repetidas notícias”.

Finalmente, quanto à utilização de uma fotografia da sala, Inês Nadais justifica-a pelo objectivo de ilustrar o artigo com uma imagem de “um dos poucos espectáculos de teatro em cena no Porto” nessa altura — uma peça do Teatro Plástico, cujo responsável, Francisco Alves, foi um dos protagonistas que o Ípsilon escolheu ouvir.

Estas explicações respondem às dúvidas colocadas, mas são, na minha opinião, de valor desigual. A omissão do THSC neste artigo sobre a cena teatral portuense, podendo ser discutida, é aceitável à luz das razões apontadas. A autora responsabiliza-se por essa opção e caberá aos leitores mais conhecedores do tema avaliar a sua pertinência. Por mim, não vejo que desrespeite qualquer regra profissional ou afecte o equilíbrio de uma iniciativa editorial que considero oportuna e bem conseguida. Do mesmo modo, a referência ao subfinanciamento daquele equipamento, podendo aconselhar a audição dos seus responsáveis, não a tornava obrigatória. Nem todos os elementos de contexto de uma peça jornalística justificam esse tipo de diligência, se forem conhecidos e verdadeiros.

O que, a meu ver, fragiliza neste caso os argumentos da jornalista e editora, e dá legitimidade à queixa que recebi, é o facto de ter sido utilizada uma imagem da sala do THSC para ilustração principal do trabalho do Ípsilon, para mais tendo uma parte dessa mesma imagem sido escolhida para encabeçar com grande visibilidade, nesse dia, a capa do jornal. Se se tratou, como explica Inês Nadais, de destacar um espectáculo do Teatro Plástico, e não propriamente a sala onde decorreu, então deveria ter sido a companhia em causa a ser referida na legenda, e não o THSC. Mas o que essa legenda diz é que “o subfinanciamento do Teatro Helena Sá e Costa” é uma de duas causas que “provocaram a rarefacção das correntes de público no Porto”. Pela ordem natural de leitura das páginas que o suplemento dedicou ao tema, essa afirmação surge a anteceder um longo texto que, apesar de se ocupar da referida falta de visibilidade do teatro feito no Porto, omite qualquer referência ao que na tal legenda se escreveu ser um dos motivos que a explicarão.

É isto que não bate certo, e desvaloriza as explicações apresentadas para não se ter referido o THSC nem se terem ouvido os seus responsáveis. A autora do trabalho explica que na versão inicial do texto existia um parágrafo com essa referência, que “foi eliminada num corte de última hora”. Mas o que conta, evidentemente, é o que foi publicado. Por isso, mesmo aceitando-se como bom o argumento sobre a menor relevância daquele teatro para o tema deste artigo, deve reconhecer-se que há aqui uma incoerência. Ou, mais exactamente, um erro de edição.

Erros e controlo de qualidade



Edição da passada terça-feira, 8/3, primeira página: “Portugal teria 248 deputados, e não 230, se o número de deputados equivalesse à raiz quadrada dos habitantes “. A ideia é repetida na página 8 da mesma edição, onde um gráfico informa que Portugal tem uma população de 10,6 milhões de pessoas. Ou seja, o PÚBLICO “informa” os seus leitores de que a raiz quadrada de 10.600.000 é 248… Fruto provável da leitura mal digerida e mal traduzida de um estudo académico referido no texto, o erro transportado para uma chamada de capa não revela só falta de atenção ou de conhecimento básico (ou de uma calculadora). Revela desleixo nos procedimentos de fecho do jornal.



Edição de quarta-feira, 9/3, página 18: “A subida registada nos últimos dias nas taxas de juro no mercado secundário podem prejudicar seriamente esta emissão (…) “. Provável distracção entre muitas semelhantes, o erro não será resultado, como em outros casos infelizmente frequentes nestas páginas, da dificuldade em lidar com as regras da concordância gramatical. Mas revela falta de cuidado de edição e revisão num texto de abertura de secção que corresponde à manchete do dia.

Edição de 9/3, página 15 do P2, peça principal da secção Pessoas: “Guilherme e Kate Middleton estiveram ontem na Irlanda do Norte, e o príncipe teve oportunidade de ver a sua noiva a fazer panquecas”. Edição do dia seguinte, página 15 do P2, peça principal da secção Pessoas: “O príncipe William vai casar-se já no próximo dia 29 de Abril com Kate Middleton (…) “. Começa a ser anedótico que o PÚBLICO não se decida sobre como grafar o nome do neto de Isabel II. Nem para uma mesma secção se acerta um critério uniforme. A incoerência poderá ser considerada de menor importância, mas revela falta de respeito pelos leitores.

Edição de quinta-feira, 10/3, página 2: “Cavaco arrasa Governo e apela ao ‘sobressalto cívico dos portugueses”, lê-se no título principal do Destaque, a encimar um texto em que se noticia o discurso presidencial da véspera. Será a opinião de quem o escreveu, e que poderá estar cheio de razão, mas é uma opinião. Não se trata sequer de um título interpretativo, como sucedeu com a escolha, legítima e a meu ver adequada, da expressão “magistratura de ruptura”, para destacar o mesmo tema na primeira página. Para além do tom sensacionalista, o uso do verbo “arrasar” neste contexto revela pouca atenção pelo compromisso fundamental do jornal em distinguir informação e opinião.

Edição de 10/3, pág. 10: ” ‘Geração à rasca’ tem autorização para manifestar-se em pelo menos oito cidades”. Era o título de uma notícia em que se escrevia (bem) no terceiro parágrafo: “Não é preciso pedir autorização para fazer uma manifestação em Portugal”. É o jornal a desmentir-se a si próprio, com o título a estragar uma informação correcta e oportuna, revelando falta de rigor e mau trabalho de edição.

Edição de sexta-feira, 11/3, primeira página: “Viana e Amadora recusam ‘hipers’ ao domingo”. Mesma edição, página 16: “Viana do Castelo e Almada contra novos horários dos hipers”. A discrepância revela, de novo, deficiências nos procedimentos de fecho do jornal. Por outro lado, a leitura da própria notícia, na abertura da secção Economia, mostra que este era um daqueles casos em que mais se justificava referir que o grupo Sonae é “proprietário do PÚBLICO”, uma fórmula que o jornal há muito decidiu incluir, por louváveis razões de transparência e afirmação de independência jornalística, nas peças em que o grupo é referido. Não o fez neste caso, o que revela falta de atenção por uma regra que livremente escolheu.

Podia ter escolhido outros exemplos. Poderiam ser mais graves se tivessem sido recolhidos numa outra série de quatro edições sucessivas. Mas creio que são suficientes para ilustrar a importância de serem aperfeiçoados os mecanismos de controlo de qualidade exigíveis a um jornal de referência.

José Queirós

Documentação complementar


Carta dos dirigentes do Teatro Helena Sá e Costa



O jornal Público, na edição de sexta-feira, 18 de Fevereiro, publica no suplemento ”Ípsilon” um artigo da autoria da jornalista Inês Nadais que versa o teatro do Porto e suas condições de produção. Na capa deste artigo, é referido que “O desmantelamento do Rivoli como teatro municipal e o subfinanciamento do Teatro Helena Sá e Costa (THSC) provocaram a rarefacção das correntes de público no Porto”.

Na qualidade de responsáveis por esta sala de espectáculos – THSC – vimos por este meio manifestar o nosso profundo descontentamento face à referência exposta, uma vez que em nenhum momento fomos contactados com vista a fornecer, confirmar ou desmentir a informação publicada.

No domingo, dia 13 de Fevereiro, um fotógrafo do jornal Público solicitou, através do Teatro Plástico, autorização para fotografar o acesso de público a esta sala, onde a referida companhia se encontrava a apresentar o espectáculo “Beckett -O Quê-Onde”. Tendo sido o pedido fundamentado na preparação de um artigo acerca do teatro no Porto, a autorização foi concedida, sem contudo, ter existido nenhum jornalista a acompanhar o fotógrafo, ou sem que tivesse posteriormente existido algum contacto entre a jornalista e os responsáveis pela direcção do Teatro Helena Sá e Costa.

Ora, nestas circunstâncias, ao ver hoje o artigo publicado, ficamos desagradados com a facilidade com que o jornal “Público” se predispõe a publicar informação não confirmada com as fontes referenciadas. Tratando-se de um artigo de fundo, e tendo aparecido na capa do suplemento “Ípsilon” uma fotografia da sala, nenhuma outra referência é feita à mesma.

Perguntamos então, como sabe a jornalista Inês Nadais qual o financiamento do THSC, se, pelo menos nos últimos dois anos, nunca se dirigiu a esta sala, ou referenciou a mesma. Conclui ainda o artigo que a rarefacção das correntes de público do teatro do Porto é, em parte, da responsabilidade do Teatro Helena Sá e Costa. Consideramos esta leitura, uma vez mais, abusiva da sua parte.

Lamentamos, por isso, o impacto negativo que a jornalista procurou evidenciar, contribuindo para o não esclarecimento das reais causas de debilidade do tecido teatral portuense, e manifestamos desde já a nossa inteira disponibilidade para um debate prolífero acerca das mesmas.

Pena é que certo jornalismo de bastidores resulte em falsidades e deturpação de factos alheios ao interesse público e ao correcto esclarecimento dos cidadãos leitores do vosso jornal.

Agradecemos que, no futuro, os jornalistas do Público que se debrucem sobre a Cultura no Porto o façam com a seriedade e o profissionalismo expectáveis a um jornal de referência e de grande tiragem nacional.

21 de Fevereiro de 2011

Luisa Moreira (Directora de Produção do THSC)

Francisco Beja (Presidente da ESMAE e Director do THSC)

Porto



Perguntas dirigidas à jornalista Inês Nadais



1) O longo trabalho dedicado à situação do teatro no Porto não justificaria uma referência ao THSC? E um contacto com os seus responsáveis?

2) Não tendo existido essa referência, porquê o recurso a fotografias do THSC para ilustrar o trabalho?

3) As referências (em legenda) ao subfinanciamento do THSC e à ligação entre esse subfinanciamento e “a rarefacção das correntes de público no Porto” fundamentam-se em dados que pudessem dispensar a audição dos seus responsáveis?

23 de Fevereiro de 2011

José Queirós





Respostas da jornalista Inês Nadais



1) A versão inicial do artigo sobre o panorama teatral do Porto que foi tema de capa do Ípsilon de 18 de Fevereiro continha uma referência ao Teatro Helena Sá e Costa (THSC). Do parágrafo em que elenco o desmantelamento do Rivoli como teatro municipal, com a cedência do equipamento às produções La Féria, e a precarização do financiamento público, constava também a referência ao “subfinanciamento do Teatro Helena Sá e Costa” que aparece na legenda da foto principal do artigo. Foi eliminada num corte de última hora , que eu própria efectuei enquanto autora do texto e editora-adjunta do suplemento – não por querer obliterar o THSC, mas porque de facto o THSC se tornou um espaço pouco relevante na cidade. Não sendo o THSC o protagonista da história, mas apenas mais um dos “espaços do meio” que a comunidade considera terem-se esvaziado, achei que o artigo dispensava a enumeração de casos específicos. É possível que o texto fique mais pobre sem essa referência (em jornalismo estamos habituados a nunca poder dizer tudo sobre o que quer que seja…) e que o leitor estranhe vê-la apenas na legenda, como caso particular de uma situação genérica amplamente descrita no texto. Não creio, ainda assim, que essa referência me obrigasse a contactar o THSC, até porque não há nada a confirmar ou a desmentir: o subfinanciamento do Instituto Politécnico do Porto (IPP), e portanto da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE), e portanto do THSC, é mais do que público (ver ponto 3), e basta consultar a programação do THSC disponível no site para perceber que, em todo o primeiro trimestre de 2011, apenas ali terá lugar um espectáculo de teatro profissional (justamente aquele que aparece na página seis do Ípsilon). Posto isto, caberá aos responsáveis pelo THSC esclarecer a que “falsidades” e “deturpação interesseira de factos” se referem.

Mais: uma parte muito considerável das pessoas com quem falei referiu-se explicitamente ao progressivo desaparecimento do THSC; não as citei porque, como creio que é claríssimo, este não é um trabalho sobre o THSC (o Local Porto fez esse trabalho específico a 19 de Janeiro do ano passado, quando o teatro festejou os seus dez anos), mas sim um trabalho mais genérico sobre o agravamento das condições de produção e de apresentação de teatro na cidade. Ainda assim, e nesse mesmo parágrafo, cito Ricardo Alves, o fundador da Palmilha Dentada, a dizer que “[no Porto] não há instituições a programar o que quer que seja, à excepção do S. João”, e a lamentar a inexistência de um espaços “de dimensão média”. E logo a seguir Carlos Costa, do Visões Úteis, afirma que “quem não estiver a coproduzir com o S. João tem de se conformar com espaços que não têm correntes de público”.

Quanto à necessidade de ouvir os responsáveis do Teatro Helena Sá e Costa: podia tê-los ouvido, de facto, como podia ter ouvido dezenas de outras pessoas (ainda assim: para um artigo de 12 mil caracteres, falei com nove pessoas, do comissário do “Ciclo de Teatro do Porto?” organizado pelo Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, ao director do Teatro Nacional S. João, passando por responsáveis de novas e velhas companhias, dramaturgos e críticos de teatro). Novamente: o THSC não é um protagonista obrigatório neste texto.

2) A imagem principal do artigo diz respeito a um espectáculo do Teatro Plástico, “Beckett: O Quê-Onde”, que era um dos poucos espectáculos de teatro em cena no Porto na altura em que fizemos o artigo. Achámos que fazia sentido usá-la com este destaque não só porque de facto não havia muitas alternativas disponíveis (o artigo, de resto, é justamente sobre os problemas da oferta teatral do Porto…), como também porque o Francisco Alves, do Teatro Plástico, era uma das vozes que queríamos absolutamente ter no artigo: primeiro porque é uma figura muito interveniente (o Teatro Plástico foi a companhia que, em Outubro de 2006, ocupou o Rivoli em protesto contra o desmantelamento do teatro municipal e a sua cedência a La Féria), e depois porque o Plástico é uma das poucas estruturas do Porto que ficaram fora do ciclo programado pelo São Luiz.

A propósito, um comentário à carta enviada pelo THSC: os fotógrafos do PÚBLICO também são jornalistas e não consideramos que precisem de ser acompanhados ou caucionados por um redactor no exercício das suas actividades profissionais. No caso em apreço, de resto, eu tinha estado no THSC a ver a mesma peça uns dias antes (a 9 de Fevereiro), o que também desmente a desinformada tese de que, “a jornalista Inês Nadais (…), pelo menos nos últimos dois anos, nunca se dirigiu” (sic) àquela sala.

3) As referências ao subfinanciamento do THSC (um equipamento da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, propriedade do Instituto Politécnico do Porto, IPP) fundamentam-se no conhecimento de que a sala não tem praticamente orçamento para programar ou coproduzir (a esmagadora maioria dos espectáculos de teatro apresentados no THSC correspondem a exercícios dos alunos da escola ou a alugueres de sala) e em repetidas notícias acerca dos problemas de financiamento do IPP, de resto reiteradas até em data posterior à data de publicação do artigo. Ainda na última sexta-feira, 26 de Fevereiro, a presidente do IPP, Rosário Gambôa, anunciou que o plano de actividades da instituição para o quadriénio 2010-2014 terá de ser “contido” porque a instituição “vive uma situação financeira muito difícil”; antes disso, em Janeiro, o IPP admitiu que o corte orçamental de dez por cento de que foi alvo obrigaria a suspender o apoio ao doutoramento de 65 dos seus docentes.

Mais uma vez, não sei o que poderia o THSC confirmar ou desmentir em relação a estes dados, que são públicos. Muito menos imagino que possa contrapor que na verdade dispõe de um orçamento generoso para programar e coproduzir, e que as referências do Ípsilon à sua situação de subfinanciamento são incorrectas. Mas se assim for estaremos aqui para corrigir o erro e para perguntar porque é, não havendo subfinanciamento, há subprogramação.

1 de Março de 2011

Inês Nadais

Um comentário a Uma legenda traiçoeira

Deixar um comentário

O seu email nunca será publicado ou partilhado.Os campos obrigatórios estão assinalados *

Podes usar estas tags e atributos de HTML:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>