Em defesa da floresta (e de todos nós)

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Quem não gosta de uma boa festa, em que se possa dançar com alegria? Até os animas da floresta dançam merengue e salsa. Mais ainda se no final houver bolo de chocolate. Foi o que fizeram assim que descobriram uma cartaz a anunciar isso mesmo: “Festa!” Não esperavam era que, no regresso a casa, a casa não estivesse lá.

Como vamos abrigar-nos da chuva? E proteger-nos do sol?” Com o seu habitat destruído, os animais tentam “falar com as estranhas criaturas que tinham feito tal coisa”, mas sem êxito. Traçam então um plano com os animais de estimação das “criaturas”. Com esses “pequenos guardiões” já conseguem comunicar. E é assim que se realiza outra festa, mas desta vez quem volta a casa e não a encontra são as “estranhas criaturas”.

Uma história que alerta para a destruição desmedida das florestas e para o desrespeito pela vida animal. No entanto, termina com uma nota de esperança, dando-nos um quadro final de coexistência equilibrada e sã entre todas as espécies.

Cristina Sitja Rubio, venezuelana, exprime-se com cortes, mas não berrantes e tem um traço algo infantil. Estudou Design e Fotografia e, em 2014, foi seleccionada para a Ilustrarte. Em 2011 e 2012, integrou a Exposição Internacional de Ilustradores da Feira do Livro de Bolonha. Tudo merecido.

Estranhas Criaturas
Texto e ilustração: Cristina Sitja Rubio
Tradução: Maria Afonso
Edição: Orfeu Negro
48 págs., 14,90€

(Texto divulgado na edição do Público de 17 de Setembro, página Crianças.)

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Aqui fica a página completa, com várias ideias de actividades para toda a família. Mais sugestões no Guia do Lazer.

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