O quarto aniversário do Fluviário de Mora foi o destaque da página Crianças do Público de hoje. A escolha é de Helena Melo (pedimos desculpa por a divulgarmos mais tarde do que o habitual).
O Fluviário de Mora – um aquário que dá a conhecer as diferentes espécies de água doce, os diferentes tipos de habitats e os seres vivos que neles vivem – comemora o seu quarto aniversário com um dia de animação circense e pinturas faciais. E ainda com actividades gratuitas de rappel, escalada, slide, tiro com arco e zarabatana e pequenos voos num balão de ar quente. O Fluviário, que realiza habitualmente oficinas ambientais e visitas guiadas para grupos, está aberto todos os dias das 10h às 17h (ou até às 19h no horário de Verão).
Mora Parque Ecológico do Gameiro – Cabeção. Tel.: 266448130
Amanhã das 10h às 18h. Bilhetes a 5 e 7,50 euros (descontos para famílias). Actividades gratuitas.
As nossas sugestões de livros estão aqui em baixo.
Quem nunca perdeu um guarda-chuva ponha o dedo no ar. (Já pode baixar.) Foi isso que aconteceu ao senhor do cachimbo, que deixou o seu “protector de intempéries” no autocarro. De mão em mão, eis como o guarda-chuva passará o resto do dia. Afugentar um ladrão, transportar dois gatos, ajudar um equilibrista e um realizador serão algumas das funções que lhe estarão destinadas pelos donos temporários. Um Dia, Um Guarda-Chuva é um livro que conquista de imediato o leitor. Seja porque logo se revê ou porque se interessa pelo percurso daquele objecto fotogénico (melhor dizendo, gráfico) tão fácil de ficar esquecido. As pistas que cada ilustração vai dando para que se antecipe o cenário das páginas seguintes são de grande eficácia e sedução. Bela obra de estreia “estrangeira” de uma editora que só tinha publicado títulos “fabricados em Portugal”, embora com seres de um planeta especial: o Tangerina.
Um Dia, Um Guarda-Chuva
Texto Davide Cali
Tradução Isabel Minhós Martins
Ilustração Valerio Vidali
Edição Planeta Tangerina
32 págs., 12,50 euros
Parece que é mas não é. Quer dizer, é. Mas são duas coisas. Logo pela capa se percebe (se se olhar com atenção) que a imagem tanto pode ser uma cegonha, como uma tesoura. É ou não é? Este livro-jogo tem 16 ilustrações deste tipo, que se desdobram. Para ajudar a descodificá-las, o leitor conta com um “acetato raiado” que ao ser deslocado sobre as imagens torna-as visíveis alternadamente. Então pode decidir se prefere “isto ou aquilo”: um livro ou uma borboleta, uma bicicleta ou um par de óculos, dois cogumelos ou um menino com um guarda-chuva, etc. Originalmente editado na Checoslováquia há 47 anos, Isto ou Aquilo? recorre a uma técnica muito usada nos países de Leste entre os anos 1960 e 80 (rollage), diz a editora Bruaá. E acrescenta: “Um óptimo exemplo de contaminação entre experimentação artística e design editorial.” Tem razão.
Isto ou Aquilo?
Ilustração Dobroslav Foll
Edição Bruaá Editora
16 págs., 13 euros
Eis a página completa.