Fica aqui parte do resultado deste trabalho, que foi publicado na edição de 7 de Março da Pública.
“Desenhar e escrever a partir da sequência das letras do abecedário. Assim se faz um alfabeto ilustrado. As crianças gostam, os educadores usam e os autores divertem-se. A literacia agradece e as editoras também.
A, B, C, D… Mais cedo ou mais tarde, a criança acabará por aprender a cantilena do alfabeto. E antigamente era mesmo por aí que começava o contacto com a leitura e a escrita. Agora, não. Fala-se primeiro no “pato” e só depois no “p-a-t-o”.
“O reconhecimento da letra deixou de ser o ponto de partida para a aprendizagem da leitura, porque é um símbolo abstracto para a criança”, explica Paula Ramos, educadora de infância e coordenadora do projecto Creative People — Intervenções Artísticas e Pedagógicas. Ou seja, o pensamento estrutura-se do concreto (pato) para o abstracto (a sucessão de letras que compõem a palavra). “À percepção do todo é que se segue o reconhecimento das partes. ”
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Que bom o regresso dos livros para crianças à Pública, Rita! E com tanto espaço para escrever… Vai ser uma secção mensal ou semanal?
Oi! Gosto muito do teu blog, e quero convidar a todos os leitores de Letra pequena para conhecer o nosso projeto Casa da Horta. http://casahorta.blogspot.com/