O debate do Arizona relegou ontem para segundo plano o tema do dia na campanha eleitoral: impostos.
O Presidente Barack Obama, que graças à sucessão de boas notícias sobre o estado da economia tem visto subir o seu índice de popularidade junto dos americanos, apresentou uma nova proposta de corte de impostos para as empresas.
E o ex-governador do Massachusetts, Mitt Romney, divulgou o seu plano de revisão do código fiscal, que porevê reduções significativas em todos os escalões e categorias. O interesse do candidato favorito à nomeação republicana é desviar o debate público das questões dos valores novamente para a economia — se em termos ideológicos, a sua campanha sai claramente prejudicada se assumir uma posição moderada, no terreno da economia, o radicalismo prejudica muito mais os seus adversários.
Aqui e aqui analisam-se as virtudes e defeitos das propostas apresentadas por Obama e Romney.
Hoje, no Washington Post avançam-se algumas das conclusões de um estudo sobre as consequências dos planos fiscais dos quatro concorrentes republicanos, realizado pelo independente U.S. Budget Watch. A principal é que só as propostas de Ron Paul em termos de receitas e despesas teriam um balanço positivo em termos orçamentais. Os projectos de Santorum, Gingrich e Romney contribuiriam para um significativo aumento da dívida nacional. O próximo relatório do grupo vai analisar a proposta de orçamento apresentada pelo Presidente Barack Obama.
Rita Siza