Esqueçam qualquer ida tradicional a um museu. Há experiências multissensoriais que não se esquecem. Indubitavelmente, esta é uma delas. Van Gogh Alive anda por algumas das maiores cidades do Mundo. Um projeto ainda restrito a uma elite de destinos, nos quais tem feito justificado furor.
Em vida, apenas vendeu uma tela. Hoje, as suas apreciadas obras valem pornográficos milhões. Nem nas melhores fantasias o mestre Van Gogh imaginaria o lugar que o seu nome tem na história da pintura Mundial.
A Rússia presta-lhe homenagem. E a cosmopolita S. Petersburgo está na vanguarda. Curiosos?
Uma sinfonia vibrante de luz, cor e som, Van Gogh Alive explora mais de 3.000 imagens do artista, estimulando os sentidos e desafiando as crenças convencionais de uma exposição. Telas gigantes, paredes, colunas, tetos e o próprio chão são utilizados. As cores vibrantes e os detalhes de Van Gogh vistos como nunca. Imagens tão reais que apetece tocar, devorar.
Fotografias e vídeos são exibidos lado a lado com obras do holandês para demonstrar as fontes de sua inspiração pós-impressionista.
Os russos pagam o equivalente a 8 euros e os estrangeiros 12. Insurgir-me contra essa discriminação valeu-me, sem grande esforço, a “equivalência”, momentânea, à pátria de Tolstoy ou Pushkin.
Havendo a possibilidade de visitar esta exposição, todo o empenho é pouco para tão estimulante recompensa.
Mais informação neste curto vídeo:
http://vimeo.com/96132720
__
Rui Barbosa Batista relata no blogue Correr Mundo a sua viagem pela Rússia. No site www.bornfreee.com pode aceder a outros relatos e imagens sobre a viagem.