Amanhã podem ler no suplemento ípsilon

capaestasemanajpg

NA CAPA
O corpo de Portugal mudou
Hoje há homens e mulheres de outra maneira

Os portugueses já têm corpo e os criadores encontraram-no
Há quase vinte anos, o sociólogo e crítico de arte Alexandre Melo escrevia: “os portugueses não têm corpo”. Falava da forma como os portugueses “não reflectiam” sobre o corpo e sobre a sexualidade. O ípsilon foi, hoje, à procura desse corpo omisso. E encontrou-o. Falou com artistas plásticos, músicos, performers, actores, bailarinos, cineastas, escritores. É andrógino, é ambíguo. Hoje há homens e mulheres de outra maneira. Por Raquel Ribeiro.

O Mozart que se esconde nas cartas
A imaturidade brincalhona das cartas de Mozart contrasta com a maturidade da sua música. A maestrina Julia Jones e o actor Marco d’Almeida guiam-nos numa jornada, no S. Luiz, pela vida e obra do compositor.

E se Ivanov formos nós?
O homem não é um mecanismo fácil de desmontar, diz Tónan Quito. “Ivanov” é a Truta a tentar desmontá-lo, com Tchékhov, a partir de hoje no Teatro Maria de Matos.


De pesadelo em pesadelo, com Céline até ao fim da noite

Este misantropo anti-semita, acusado de ter sido “colaboracionista”, influenciou gerações de escritores como Bukowski, Miller, Genet, Kerouac ou Lobo Antunes. Escreveu uma das obras-primas da literatura, “Viagem ao Fim da Noite”, que acaba de ser reeditada.

Quando Lobo Antunes escreveu a Céline…
Quando era adolescente Lobo Antunes escreveu a Céline. E o francês respondeu-lhe. Ainda tem a carta, mas não a mostra a ninguém.

É assim tão importante que os filmes de guerra sejam rigorosos?
Para os militares que estiveram na guerra do Iraque, “The Hurt Locker”, de Kathryn Bigelow, é mais fantasia de Hollywood do que o retrato de realidade. Na mira das críticas: imprecisões do argumento de Mark Boal e a personagem de Jeremy Renner – mais um cowboy que um soldado, dizem.

Aventuras dos Mão Morta na casa encantada
Viagem à Casa Rolão, sede dos Mão Morta, numa altura em que reeditam os seus quatro primeiros álbuns e se aproxima a edição de um novo disco, “Pesadelo de Peluche”.

Na pasmaceira de Barcelos há uma cena
Numa cidade sem oferta cultural, o “underground” combate o tédio. Black Bombaim, The Glockenwise e Aspen são algumas das dezenas de banda, compostas por jovens com pouco mais de 20 anos, que partem semanalmente da cidade do galo para os palcos do país.

Raspa de Tacho é choro nosso
Dois brasileiros e dois portugueses levaram o choro para a cozinha e saíram de lá com receitas recomendáveis. “Choro Malandrinho”, o primeiro disco dos Raspa de Tacho, é um género eterno revitalizado no caldeirão luso-brasileiro.

Na arte de Carla Filipe o acaso é um corpo
Experimentação, pesquisa, acaso, desenho, espaços exteriores, escrita. Com estas palavras nos abeiramos da arte de Carla Filipe, que até 10 de Abril, em Lisboa, transforma uma exposição numa experiência física.

Esta entrada foi publicada em Agenda, Ípsilon com os tópicos . Guarde o href="http://blogues.publico.pt/ciberescritas/2010/03/18/amanha-podem-ler-no-suplemento-ipsilon-3/" title="Endereço para Amanhã podem ler no suplemento ípsilon" rel="bookmark">endereço permamente.

Deixar um comentário