Tudo Menos Economia

Por

Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Francisco Louçã

7 de Fevereiro de 2017, 16:11

Por

Aquelas horas em que a Troika esteve em parte nenhuma

Parece que o correspondente do Financial Times foi o jornalista que descobriu que tinha havido um buraco na agenda da delegação da troika em Lisboa, quando vieram negociar o resgate, pela Páscoa de 2011: os homens tinham desaparecido por um par de horas. O tempo do discreto pequeno-almoço, soube-se depois, foi passado no palácio da Nova Business School com alguns economistas lusos e foi um encontro feliz: “Eles (os da troika) estavam desejosos por ouvir as nossas ideias”, contou em Setembro desse ano o director da faculdade, José Ferreira Machado. “Num país pequeno como o nosso, as principais faculdades de economia são em certo sentido co-líderes da nação de um modo que não seria possível nos países maiores”, acrescentou ufano. “Somos o ponto de encontro das elites de hoje e de amanhã e a nossa obrigação é indicar aos futuros líderes do país as direcções possíveis”, explicou ainda. O resultado é sabido, o Memorando de Entendimento de 2011, que tem “a marca intelectual da nossa escola”, esclareceu Ferreira Machado ao Financial Times.

O director escreveu então, no prefácio a um livro com os seus “co-líderes”, que, “se levadas a cabo com entusiasmo e rigor, estas reformas mudarão Portugal para melhor” e que “a crise forçou a cooperação e silenciou as reservas sobre este modelo económico”. Do sucesso destas “reformas”, levadas a cabo com “entusiasmo e rigor”, já se sabe, e não é com essa questão que venho incomodar os leitores. O que quero sublinhar é a lógica explícita e a lógica implícita desta “marca intelectual”.

A explícita é o que Passos chamou o empobrecimento. Olivier Blanchard, economista chefe do FMI à época, tinha explicado que, para Portugal, “a redução dos salários nominais parece exótica, mas é o mesmo na essência que uma desvalorização bem sucedida”, ou uma “desinflacção competitiva”. Para isso, explicava ele, é necessário um “período sustentado de grande desemprego”, com um “ajustamento que é provável que seja longo e doloroso”, com “tantos anos de elevado desemprego quantos necessários para convencer os trabalhadores da necessidade do ajustamento”. Há poucos dias, um grupo de economistas do Banco de Portugal, suponho que incluindo um dos co-líderes que matabichou com a Troika nos idos de 2011, teorizou no mesmo sentido que os contratos colectivos devem ser limitados, dado que os salários baixos são a boa condição económica. Quando ouvir falar de “reformas estruturais” já sabe que é disto que se está a tratar, é Padaria Portuguesa.

É claro que tanta agressividade ideológica haveria de ser chamada à pedra. Mesmo dentro do FMI, alguns economistas revelaram o incómodo com a pós-verdade dos co-líderes da austeridade. Dois deles argumentaram que foi a desigualdade que conduziu à crise e que, portanto, agravar a desigualdade é amargo remédio.

Outros provocaram uma tempestade no FMI ao desmentirem as soluções da “marca intelectual”, suscitando um ralhete do seu chefe. O economista-chefe do Banco de Inglaterra, no mesmo sentido, derreteu a estratégia da austeridade. Ficam os factos a tirar as teimas: a estagnação e portanto a divergência entre economias, a crise permanente das dívidas e o risco de nova recessão dizem tudo.

Mas há também uma lógica implícita nesta “marca intelectual”, que é o cimento do orgulho tribal dos “co-líderes da nação”. Paul Romer, distinto académico e agora economista-chefe do Banco Mundial, escreveu uma diatribe contra essa “marca”, criticando os erros matemáticos na identificação dos modelos, o arbítrio na definição de causalidade, a convocação de variáveis imaginárias para explicar os acontecimentos, a regressão intelectual desta pós-realidade e o ambiente académico de devoção acrítica pelos co-líderes. Foi uma tempestade.

Mas a questão é esta: como é que pessoas inteligentes aceitaram trabalhar com hipóteses tão mirabolantes e blindar os seus modelos em relação à realidade? Uma resposta é a religiosa: converteram-se a uma noção transcendente que afirma que os mercados têm sempre razão porque a razão do comportamento humano é o egoísmo ambicioso. Ora, esta visão totalitária das motivações humanas conduz a uma fantasia perigosa, que promove uma ciência sem regras, como dois colegas meus lembraram há pouco, dando o exemplo de revistas científicas que passaram a publicar modelos matemáticos sobre a tortura. Um deles é um “modelo dinâmico de tortura em que a credibilidade das ameaças e promessas é endógena” e outro discute a “política de optimização da tortura”, à luz desta mundividência em que o mercado de coisas, de emoções e de poderes é sempre o dono de tudo. Passou-se o limiar da vergonha.

Mas isso já era assim lá atrás, quando o palácio dos economistas se entusiasmou com o desemprego de massas por um longo período e com o corte das pensões da segurança social, não é verdade?

Comentários

  1. A Economia, tal como a Sociologia, é uma ciência social, e como tal não é exata. Enquanto a esquerda adora a sociologia e nela vê as virtudes do conhecimento para o homem novo, a direito idolatra a economia como se as suas fórmulas e leis fossem derivadas da topologia cartesiana. É preciso ter conhecimento científico para perceber que, qualquer ciência que lide com o comportamento humano, deixa de ser exata. Mas tal não implica que não obedeça a processos estocásticos, e tal como bem assinalou Louçã, que não tenha de ser moldada por padrões ético-filosóficos, visto tratar-se de uma ciência que lida com o ser humano.

    É indubitável que o aumento do SMN provoca desemprego, ou que a desvalorização cambial que a esquerda tanto adora no Escudo, tem o mesmo efeito que o corte nominal de salários em Euros. Mas a esquerda tem tabus, ideológicos e não científicos e deles não abdica.

    1. João a matemática bate sempre certo. Se passar fome e viver na rua vai ter mais dinheiro para comprar um carro. O tabu de que fala é ser cego que políticas económicas que ignoram (ou deliberadamente criam) a miséria a que irão submeter uma população, estão à partida falhadas. Um economista que apenas olha para o fator dinheiro sem olhar para o fator social é também ele um falhado.

  2. “Toda a ignorância, tal como todo o conhecimento, tende a ser oportunista”, conforme Gunnar Myrdal, em “A Objectividade das Ciências Sociais”, Ed.Assírio e Alvim, Lisboa, 1976.

    Algumas questões:

    (1) A Economia é uma Ciência Social. Mas, partindo de Lucien Goldmann, “Sciences Humaines et Philosophie”, Paris, 1971, “…sendo o comportamento humano um facto social, as tentativas de separar os seus aspectos material e espiritual só podem representar, no melhor dos casos, abstracções provisórias que implicam sempre grandes riscos para o conhecimento.”
    Os economistas, portanto, estão condicionados por um máximo de consciência possível das situações, pela sua visão do mundo. Só assim se explicam as afirmações de Ferreira Machado, Blanchard e Romer. E, curiosamente, todos eles universitários e autores de manuais escolares pretensamente objectivos…
    A Economia, enquanto Ciência Social, devido à proximidade das indicações que preconiza com os particulares interesses de grupos e indivíduos, é uma Ciência desacreditada. A visão do mundo muda necessariamente consoante se seja trabalhador agrícola, latifundiário, empregado de escritório ou membro da alta burguesia dos negócios. Acreditar na Economia só talvez na sua variante matemática, a econometria e os seus modelos de regressão linear e não linear, que objectivam o futuro em forma de previsão(quando calculo o R quadrado, coeficiente de determinação, de uma regressão estou a dar algum grau de certeza às afirmações que faço). Os métodos aqui estão no campo das ciências exactas, onde a conflitualidade interna está esbatida e virada para a solução de novos problemas teóricos.

    (2) José Ferreira Machado, Oliver Blanchard e Paul Romer não podem ver a realidade, não podem atingir a coerência interna do universo de informação que possa ser aplicado, como um todo, à sociedade. A sociedade está dividida em classes, em grupos de poder diverso, em relações de dominador e dominado dos pontos de vista político e económico. A Economia, enquanto Ciência Social, cada vez mais ligada ou articulada a interesses de grupos e classes, caminha para a credibilidade de grau zero. A conflitualidade teórica interna não justifica tudo – keynesianos, novos clássicos, ortodoxos monetaristas, pós-keynesianos, etc…

    (3) Em geral, as pessoas podem concluir que talvez os economistas saibam fazer contas. Mas, as contas são sempre reportadas a uma realidade parcial, onde se adivinha estar algum patrono ou interesse…É normal, afinal. Existe luta de classes, porque as classes sociais têm interesses diferentes, lutam pela repartição da riqueza produzida da forma que julgam justa. É este o cerne da questão.

    1. Quando diz “credibilidade de grau zero” talvez esteja a pensar apenas nas suas previsões. Mas o seu estudo é bem interessante e enriquecedor.
      Eu sou grande adepto da Escola Austríaca [ver: https://mises.org/ ] cujas ideias e explicações costumam ter grande clareza e fazer bastante sentido, quanto a mim.
      Li, em meados de 2005, a obra “The Mystery of Banking” de Murray N. Rothbard e achei-a uma obra de uma grande lucidez e beleza quase literária. Fiquei então bastante mais esclarecido sobre a História do Dinheiro e sobre o sistema de bancário de reservas fracionário.
      Já na altura tinha algum conhecimento do mesmo, mas ainda me fazia muita confusão entender o dinheiro. Não entendia muito bem o significado e consequência que tinha queimar dinheiro em termos de riqueza. Não tinha bem noção de quanto dinheiro havia no mundo, expressos é dólar, como funcionavam as espirais da inflação, a cobração de impostos, etc. etc.
      Hoje sei alguma coisa, mas não sou de modo algum um Economista e não conheço nem da missa um terço. No entanto pensei sobre diversas matérias e já saberia explicar o que é uma “mão invsível”, ou uma “mão atrás do arbusto”. Bush? Embuste? Talvez, talvez. Por aí, por aí. #portoeditora #dicionarios #livros #online

  3. “porque a razão do comportamento humano é o egoísmo ambicioso. Ora, esta visão totalitária das motivações humanas conduz a uma fantasia perigosa” – Até agora, foi o que se viu e o que torna esse sonho de uma “sociedade igualitária” uma utopia, triunfando sempre o egoísmo e a competição tão característico da Natureza… e do Liberalismo/Capitalismo económico. Será que Richard Dawkins, no seu livro “o gene egoísta”, também publicou sob tortura?

  4. Esta crónica é boa para legitimar a crítica do habitual comentarista deste espaço – Epicuro, pois ele sempre malha nos “intelectuais” das universidades… kkk…!

  5. “que é provável que seja longo e doloroso”, com “tantos anos de elevado desemprego quantos necessários para convencer os trabalhadores da necessidade do ajustamento”” – Parece que assim é, pois o Pinóquio de Massamá ganhou novamente as eleições e não fosse a criação da geringonça e a esta hora o Passos lá continuaria… talvez com o renascimento do centrão. Quanto ao resto, já sabemos pela História… o povéu não faz nada sem que primeiro haja uma revolução de desapaniguados de um sistema político vigente – foi assim com o descontentamento dos capitães do 25 de Abril 74. E, a ver pelos escritos, a tradição continua a ser o que era: “Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai…” – Guerra Junqueiro.
    Quanto ao governo de Passos e à Troika, nada de novo também; “O Pessimismo é uma teoria bem consoladora para os que sofrem, porque desindividualiza o sofrimento, alarga-o até o tornar uma lei universal, a lei própria da Vida; portanto lhe tira o carácter pungente de uma injustiça especial, cometida contra o sofredor por um Destino inimigo e faccioso! Realmente o nosso mal sobretudo nos amarga quando contemplamos ou imaginamos o bem do nosso vizinho – porque nos sentimos escolhidos e destacados para a Infelicidade, podendo, como ele, ter nascido para a Fortuna. Quem se queixaria de ser coxo – se toda a humanidade coxeasse? E quais não seriam os urros, e a furiosa revolta do homem envolto na neve e friagem e borrasca de um Inverno especial, organizado nos céus para o envolver a ele unicamente – enquanto em redor toda a humanidade se movesse na benignidade de uma Primavera? (…) O Pessimismo é excelente para os Inertes, porque lhes atenua o desgracioso delito da Inércia. – Eça de Queirós

    1. “que é provável que seja longo e doloroso”, com “tantos anos de elevado desemprego quantos necessários para convencer os trabalhadores da necessidade do ajustamento”. Pois. Quem disse isto são tipos que têm emprego para toda a vida. Lá na Nova ou nas tascas dos amigalhaços.

  6. Quando ouvir falar de ‘Padaria Portuguesa’ já sabe do que se está a falar: de um caso de empreendedorismo com grande sucesso de quem preferiu investir na economia, criando emprego e dando mais valias ao país, a deixar o seu dinheiro entregue à Banca em depósitos a troco de quase nada e que invariavelmente resultam em mais jogo especulativo financeiro, “casinos”, “bailaricos” e outros “futebóis”: endividando-nos a todos até ao tutano e concentrando no mercado imobiliário a grande massa e retorno da sua alavancagem em vez de investirem na economia real, que não vive da ilusão que o aumento do preço dos nossos imóveis nos cria.
    Os bancos deveriam nos dar garantias de que o dinheiro que lhes depositamos e que multiplicam em dívida não é para mais e mais “futebóis”, mas para isso temos de ser nós nos deixar levar neles.

    Quando vou à ‘Padaria Portuguesa’, no Campo Pequeno ou em Alvalade, penso não no par de horas do pequeno almoço dos senhores da Troika no palácio da Nova Business School ou nos modelos matemáticos à volta do jogo financeiro e especulativo, mas antes na aposta que devemos todos fazer em mais e mais qualidade para o nosso país.

    Foi Passos que derrubou o governo do senhor engenheiro José Sócrates e chamou a Troika. Mas não esquecemos José Sócrates que tanto bem nos trouxe: desde a aposta no ‘computador magalhães’ para as crianças, formação de adultos nas novas tecnologias, aposta ‘energia solar’, e muito mais.

    Mas não admira que o tenham ‘lixado’. Pois ele tentava travar abusos intoleráveis com os poderosos como no caso do fecho da ‘Rádio Clube Português’ da qual a Media Capital era dona e que já à data era também da TVI e a da Rádio Comercial.
    A ‘Média Capital’ resolveu fechar – pura e simplesmente – a rádio RCP: que estava em grande expansão. Uma rádio com grandes profissionais de rádio que não iam em cantigas, foi fechada pelos seus donos sem motivo aparente, alegando estes que não havia modelo de negócio para ela.
    Não havia modelo de negócio? Como assim? Para uma rádio que está no auge e em grande expansão não havia modelo de negócio. Nem com o retorno da sua publicidade?

    Felizmente, o palácio não é só a criança, nem o sonho do boi.

  7. A “marca intelectual” da universidade é por demais conhecida pela história.

    Às pretensões saloias da universidade – com os seus moinhos de vento sustentados pelo sopro do analfabetismo profundo e atestado – vem a história, qual Sancho Pança trocista, sarcástico e humilhador desse centro de analfabetismo medieval.

    A universidade, do alto da sua ignorância, prega que as leis da “economia” são as leis da troca. A história ri-se desse analfabetismo universitário.

    Qualquer um, com um mínimo de conhecimento da cultura greco-romana, sabe a troca não faz parte da economia, é um comportamento incompatível com a cultura grega de onde vem o contexto e conceito de economia.

    Trocar é uma palavra que não existe em grego (nem em latim) o que demonstra que não faz parte do conceito grego de economia.

    De onde vem, e o que quer dizer, trocar?

    Trocar, do francês medieval trouquer (trocar) de truc (truque). Trocar quer dizer fazer o truque. O truque de roubar os outros sem eles darem conta (burlar – aldrabando o valor dos objectos, por exemplo).

    Os feirantes eram uma plebe de expulsos e fugidos dos feudos medievais, viviam nos limites dos feudos. Eram constituídos por saltimbancos, banqueiros, charlatães, malabaristas e demais burlões, que roubavam pela burla porque não tinham armas para roubar de outra forma, nem terras para cultivar.

    “Trocar” é gíria feirante, consta de fazer o truque, burlar. É um termo de delinquentes relativo à sua delinquência medieval.

    Dizer que a economia (um conceito da antiguidade clássica) consta de fazer o truque dos saltimbancos da idade média, revela bem o grau de ignorância e analfabetismo que a universidade apresenta.

    A história ri-se dos universitários e da sua pretensa sapiência, e revela o que percebem realmente os actuais “economistas” de economia. É divertido ver um “economista” falar dos fundamentos de “fazer o truque” dos saltimbancos da idade média.

    Dizer que a economia tem as regras do truque dos saltimbancos da idade média é aquele clímax de sapiência do universitário. É esta a tal “marca intelectual” da medieval universidade.

    Obviamente que não deveríamos esperar que os universitários percebessem que a plebe germânica (Smith, Marx, Ricardo, Keynes, Mises, Hayek…) nunca teve, nem tem, condições culturais para perceber o conceito de economia, uma vez que são pré-históricos a quem o próprio conceito de casa (oikos) é estranho, e a noção de regras (nomos) ainda mais estranha.

    As ideologias de feira (direita, esquerda) sobre o “fazer o truque”, conjuntamente com a restante retórica de fazer o truque, atestam o atraso cultural milenar da barbárie ocidental. Ou não fizesse, esse analfabetismo, parte do espólio de ignorância medieval divulgado pela sapientíssima universidade, com o nome de “economia”.

    Não são divertidos os fundamentos do departamento de economia da universidade, sapiente Louçã?

    1. Não há nada de mais divertido do que estes comentários aqui, e o facto de estarem impecavelmente escritos por alguém que obviamente tem uma cultura linguística superlativa torna-os ainda mais divertidos!

  8. Na nova ordem mundial,a ficção é a verdade,e é com base na ficção(cientifica?) e no “eu é que sei”,ou seja,o egocentrismo ,que se governa paises.E quem tiver espirito critico,em relação á “verdade” imposta pelo twitter vai literalmente preso.(ou então fica em aeroportos á espera de uma refeição quente)

    1. “Na nova ordem mundial,a ficção é a verdade” – E não foi sempre assim? Cristo (e a religião), que nos comandaram (comandam) durante séculos, é uma mentira descarada. O Holocausto é uma invenção dos que ganharam a guerra (sem prova alguma e cheio de erros factuais), aliás, a História é facciosa, pois é relatada pelo lado dos vencedores. Tantos e tantos exemplos…

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