O episódio do título da TVI sobre o Banif foi discutido numa acalorada comissão de inquérito. Sobre ele, nada a acrescentar. Mas há uma interrogação que me amofina e que é esta: porque é que a comunicação social se tornou tão vulnerável? Não será porque tem cada vez mais dificuldade em dar notícias?
Confesso que o assunto me intriga e, agora que olho para ele sem ser protagonista nem ter qualquer responsabilidade de dirigente partidário, me assusta. Ainda por cima, vejo o tema como uma das transformações inscritas na sociedade de hipercomunicação, mas não como inevitável que derive para um vazio sem regras nem valores.
O Correio da Manhã torna-se participante num processo judicial para assim criar as notícias de que quer fazer manchete – qual é então o limite? Uma ex-assessora de Passos Coelho é contratada pelo Diabo, um jornal que pensava que já não existia, para escrever intriga contra a esquerda – e qual é o limite? O Sol, jornal de donos angolanos, escolhe destacar uma fantasmagórica “tensão dentro do PS” a propósito do debate parlamentar sobre a prisão de Luaty Beirão e dos seus camaradas – e qual é o limite? A Sábado vai buscar a amargurada zanga de um académico, entretanto desaparecido, para tentar criar quinze anos depois um incidente com um ministro porque ele é ministro – qual é o limite? A resposta é que não há limite. Claro que, nestes quatro exemplos, se trata de imprensa especializada que agencia interesses particulares.
Repare nestes exemplos, que valem o que valem sobre a degradação da informação. Estes jornais têm sentido: têm uma escolha, prosseguem uma agenda, são uma central de actuação, querem um objectivo. Talvez não seja bem imprensa, tal como se entende nas sociedades modernas, porque o seu objectivo não é informar, é formar. São condutores, são chefes de claque.
Agora vire-se por favor para a comunicação social que não é uma claque. Uma televisão ou um jornal dá uma notícia ou passa um rodapé que explora o risco de um banco porque recebeu informação “escrita e credível”, de fontes anónimas. Evidentemente, todos sabemos que as fontes anónimas são o gambozino da comunicação social porque ou não existem e no entanto informam, ou existem mas nunca ninguém as viu e portanto nunca ninguém as pode verificar fora do âmbito profissional que as instrumentalizou (ou foi por elas instrumentalizado). Mais, nunca podem ser punidas quando enganam, porque são anónimas. Entretanto, a informação fez o seu caminho e já nada será como dantes.
Mas fica esta questão: porque é que o frenesim da notícia determinou a sua espectacularização ao ponto da especulação? Porque é que foi preciso ir buscar fontes tão incredíveis como as “anónimas”?
Há várias respostas possíveis. Uma é a concorrência: dizer o mais alto possível antes da outra televisão, tomar conta do acontecimento, ser a referência para o caso. Essa é a razão normal.
Outra razão, mais porosa, porventura mais importante, é a radical modificação do regime de informação. Na maior parte dos casos, quando chegamos à hora do telejornal ou à colocação em banca do jornal no dia seguinte, já muita gente leu, comentou, tuitou, postou e discutiu as notícias (salvo precisamente as que são exploradas por esse arquipélago raríssimo do jornalismo de investigação, que garante o privilégio de noticiar a notícia pelos seus jornalistas). Portanto, a notícia no telejornal ou no jornal do dia seguinte já só é comentário da notícia. Os jornalistas, para além da corrida contra o tempo na informação online, tornam-se comentadores de si próprios.[*]
Isto terá uma outra agravante e uma outra consequência.
A primeira é que a informação já não é oferecida em produtos de produção discreta mas sim em cadeias de montagem de produção contínua. Esta grande mudança dos últimos anos, que se exprime via rádio e via canais de cabo, também solicita aos jornalistas que ocupem cada vez mais o tempo de antena com a sua análise – eles e elas são produtores da notícia mas também analistas da notícia. São portanto imensamente influenciados pelo que se está a escrever nas redes sociais acerca da notícia, como grandes vagas que oscilam para um lado e para outro. Os jornalistas tornam-se eles próprios antenas dos efeitos interpretativos que as suas notícias suscitam e isso é entretenimento mais do que informação. Os directores dos jornais e televisões vão explicar à antena as suas páginas e parece que ninguém nota a estranheza do facto.
A outra consequência é que, assim, terminada a notícia (ou prolongada agonicamente para ocupar tempo, o que tão frequentemente vemos na televisão: o Benfica ganhou e é uma hora de telejornal, o avião despenhou-se e é meia hora de informação sobre o facto de não termos informação, etc.), só resta ao jornalista ser um comentador e daí a tentação óbvia de se tornar o juiz, o que apimenta a análise com a sentença. As “setas” com que os jornalistas classificam os actos políticos ou sociais são um exemplo dessa assunção do poder punitivo, mas existem outras formas de o exibir, aliás cada vez mais banalizadas: quando o editorial determina que tal acção partidária é uma “estupidez” ou que tal político é um “fracassado”, quando um jornalista decreta que tal partido “não se leva a sério” (poderá ele algum dia entrevistar um dirigente desse partido?), chegamos ao ponto de não retorno, em que órgãos de comunicação social, anteriormente chamados de “referência” pela sua observação de regras profissionais, se aproximam de uma câmara política e mesmo por vezes partidarizada.
Portanto, tudo inevitável? Nem pensar. Haverá twitter, mas há vida para além do twitter, a notícia não tem que ser a leve impressão, o efémero da frase sobre o acontecimento, a palavra choque para o classificar, tal como o jornalismo não está condenado a desaparecer com a produção contínua da informação que se deixou contaminar por essa fronteira perigosa da defesa de pontos de vista interessados. A comunicação social sempre se reinventou perante a evolução do seu próprio meio: os jornais sobreviveram à rádio e a rádio sobreviveu à televisão. Poderá a televisão sobreviver à internet? O que fica atrás dito é testemunho de algum pessimismo, porque creio que o jornalismo está a obrar para a sua própria destruição – no dia em que a informação só for vista como entretenimento ou como análise crispada, passou a ser outra coisa. Portanto, o problema não é do Correio da Manhã, que diz ao que vem. O problema é dos que, querendo ter uma comunicação social de referência, navegam na facilidade.
[*] Deste meu incómodo já dei conta noutras ocasiões, inclusive fazendo uma crítica injusta ao Sérgio Figueiredo, pois reagi a ele assinar a sua opinião política no DN como “director de informação da TVI”, pois me pareceu assim arregimentar a redacção no seu todo, o que é evidentemente exagerado.
Muito do artigo incide sobre críticas que os próprios jornalistas (e os meios universitários, em Portugal e no exterior) têm vindo a apontar ao longo dos anos. No entanto, seria uma mais-valia para o texto que o conceito de “cadeias de montagem de produção contínua” tivesse sido desenvolvido para além daquilo que é o impacto (ou falta dele) sobre o que pode (ou não) ser lido como enviesamento ideológico. As “cadeias de montagem de produção contínua” são compostas por jornalistas que trabalham (e não colaboram) em condições laborais cada vez mais difíceis, à semelhança de muitos outros setores que atravessam – e atravessaram – dificuldades em Portugal. Sem solução à vista. Essa circunstância, que se tornou estrutural, tem consequências no que é o resultado do trabalho jornalístico. Aquilo que muitas vezes é entendido por um prisma conspirativo de distorção jornalística é, não raras vezes, resultado de condições de trabalho cada vez mais árduas, com cada vez menos espaço e tempo para reflexão e crítica sob um monitor que diz quantos clicks o artigo tem, quantas visualizações, quão popular foi, é e será. Até passar ao próximo. E assim por diante. É certo: há que apontar o dedo quando o trabalho é mal feito, é enviesado, distorce e corrompe, com consequências graves e capazes de corroer o que é a sanidade do espaço público. Mas também há que reconhecer que as redações são cada vez mais frágeis, cada vez mais sujeitas a pressões e, pura e simplesmente, cada vez com menos gente. Era importante colocar esta questão em cima da mesa quando se reflete sobre os “riscos da degradação da comunicação social”. Porque este é um dos principais fatores dessa mesma degradação.
É curioso Francisco Louçã, no parágrafo em que explica (e bem) as ligações entre notícias em certos órgãos e os interesses dos seus proprietários, se ter esquecido de referir o óbvio interesse do Santander (“proprietário” da TVI via grupo Prisa) na colocação em antena daquele rodapé. Estamos certos que Marisa Matias ou Fernando Rosas não deixarão de apontar tal facto nos seus espaços de opinião nos canais da TVI.
Caro Diogo Vasconcelos: a insinuação fica-lhe mal. Em todo o caso, o peso do Santander na TVI é pouco relevante e não parece que essa teoria tenha ido longe. Nem é preciso inventar coisa tão sofisticada para criticar uma notícia errada e com graves consequências. Tanto que é assim que não vi nenhum dos comentadores de uma certa área partidária e que talvez tenham a sua preferência dedicarem-se a esse tema que tanto lhe interessa.
“O Sol, jornal de donos angolanos, escolhe destacar uma fantasmagórica “tensão dentro do PS”…” a insinuação essa coisa que fica tão mal… comentadores e uma certa área na mesma frase? Está com graça
É exactamente por isso que a comissão nada descobre acerca do assunto. Porque sabe a resposta.
Há pessoas que poderiam viver sete vidas como os gatos e cometeriam sempre os mesmos deslizes. Que me lembre, nos meus mais de meio século de existência, nunca vi, nem li, nem ouvi jornal que proferisse a notícia com total isenção, fosse ela de cariz ideológico ou comercial, muito menos altruísta ou caridoso. Vivemos desde sempre num mundo dominado pela conquista, pelo empenho em aliciar o outro ao nosso próprio interesse, a notícia cedo se tornou num veículo para esse fim, cada interveniente acrescenta-lhe um pouco de modo a torna-la do interesse de quem a emite, mesmo se esse interesse não passa de mero aconchego ao Ego. Antes da televisão, os meios de informação dispunham de meios extremamente versáteis e fáceis de manipular, podiam emitir ou divulgar notícia a partir de plataformas móveis dificilmente controláveis e ainda assim eram manipulações de ideias e vontades expressas em atingir determinados fins. Isentas? Idóneas? Não creio. Mas aqui, dir-se-ia que o bloguista desconhece a matriz da economia de mercado, que desconhece o encantamento em que vivem os telespectadores e agora em muito maior encantamento os internautas, como se a notícia não tivesse entrado numa lógica de consumo, absolutamente arredada do impulso de obter informação de matriz social. Hoje toda a informação obedece a uma lógica de vacuidade/usurpação/desperdício. O importante não é a notícia, mas antes o efeito de mercado que ela produz e neste caso o importante é cativar a atenção do auditor, manipulá-lo nas suas escolhas e nos seus hábitos, encurtar o mais possível o tempo em que este possa pensar por ele.
Mas é curioso constatar que o autor deste texto, que tem revelado alguma sensibilidade neste sentido e tem publicado algumas reflexões que vão neste sentido, se perde por momentos em prodígios de magia, o que não deixa de me surpreender. O que aqui nos traz hoje é uma ingénua vontade de acreditar que os média mantêm ainda um indizível cariz social, acredita por exemplo que o jornalismo de investigação, dentro de um quadro editorial de apelo aos mercados não produz o mesmo efeito de um programa de entretenimento como os do Herman José ou da Cristina Ferreira. Quimera meus caros, tudo é espectáculo.
O grande criador da renovação do Liberation, Serge July, que tinha lançado o iconoclasta matutino pariseense no inicio dos anos 70, com Kravetz, Gavi e Jean-Paul Sartre foi considerado o mais bem pago jornalista do Mundo no ano passado. July é um tycoon de alta cilindrada e escreve e colabora hoje em grandes tribunas da Imprensa francesa, depois de ter sido obriagdo por um herdeiro dos Rothchild, accionista maoritário, a abandonar o jornal que tinha sido um sucesso mundial nos anos 80. E que influenciou canhestramente tantas experiências jornalisticas em Lisboa, na mesma altura. Tendo recentemente publicado um ” Dicionário Amoroso do Jornalismo ” de mais de 1000 páginas, July escalpeliza o problema da Net. Diz: ” Ninguém o sabe ainda. A revolução da Net acaba de se iniciar. Vai ser preciso levar a cabo dezenas de milahres de experiências para encontrar os modelos económicos viáveis- declinar esse Média de todos os Médias, por natureza, multimédia. E será preciso correr riscos. A tradição escrita vai continuar e faz parte integrante dessa hipermédia, e haverá novas formas de jornalismo “. July nota que, paradoxalemnte, é nos USA que a Imprensa é mais livre sendo escasos os processos por abuso de Liberdade de Imprensa, pois, todos os credos politicos e religiosos se podem exprimir. E relembra o liberal aristocrata do séc XVIII seu conterrâneo, Alexis de Tocquenville : ” Para colher os inestimáveis bens que garantem a liberdade de Imprensa, é preciso saber submeter-se aos males inevitáveis que desencadeia…”.
Os meios de comunicação social são como a linguagem. Não informam nem comunicam, emitem palavras de ordem.
O que é certo é que o BNIF foi ao charco… Será pela TVI ter dado a notícia ou porque de facto o banco estava ferido de morte? Follow the money.
Mais um ataque por parte das elites ao Correio da Manhã, apimentado, como usual, com uma boa dose de paternalismo para com os leitores nacionais.
Na verdade, o CM não faz um décimo que alguns jornais das mais avançadas democracias. Aliás, toda este foguetório com CM e o caso Sócrates, seria muito mais diluído, se os jornais de referencia, como os bem pensantes gostam de apelidar, tivessem a coragem de ir em frente e não se escudassem no tradicional respeitinho que ainda grassa por Portugal.
Quais são as “mais avançadas democracias”?
Qual foi a parte da frase “…o problema não é do Correio da Manhã, que diz ao que vem…” que o CivisMiles não entendeu? Ou tem algum problema com o facto de o CM não ser “o problema” (exactamente porque “diz ao que vem” e nem tenta dissimular os fins que visa atingir)? Onde consegue ler, no texto do FL, esse “ataque” – ou, para si, discordância é “ataque por parte das elites”? É que se eu também discordar (e discordo, aliás, abomino) da linha editorial do CM, passo a fazer parte dessas “elites”? Se assim for, corremos o risco de falar de um país com “elites” tão alargadas que o conceito, com rigor, se aplicará mais ao lado onde se posiciona o CM… embora, no caso, o termo/conceito mais adequado seja “seita”.
Seja como for. Esta dos jornalistas terem acesso a um inquérito que se diz em segredo, porque deixaram que se tornassem assistentes, para publicarem, sem escrutínio, passagens desse processo, nem no dito terceiro mundo! Nem no tempo dos militares da América Latina.
Deixam-me triste os comentários que vêm aqui justificar a falta de independência ou de qualidade da informação com argumentos primordialistas (sempre foi assim) ou simplistas (é tudo igual), só porque lhes convém à cor da camisola. O problema nem é a falta de rigor dos comentários, é o facto de estarem a cavar a cova da sua própria liberdade de expressão.
Ao Zé Almada: compreendi sua indignação, com a qual tenho bastante acordo. Mas creio que se engana quanto ao “nem no terceiro mundo”. Sim, isso que voce diz sobre jornalistas e inquéritos em segredo, vazamentos, etc – tudo isso ocorre, sim, no terceiro mundo. Alias, no Brasil atual é o comportamento usual da grande imprensa. E dos juizes e investigadores. E já nao estamos na era das ditaduras militares. Talvez em outro tipo de ditadura
A imprensa periódica escrita começou precisamente por ser meio de expressão e atuação de grupos organizados. Nada de novo aí, portanto. Não creio que a pretensa objetividade de cuja falta o Prof. Louçã se lamenta alguma vez tenha existido. Aquilo a que assistimos é ainda o jogo democrático: cidadãos livres de produzir e interpretar conteúdos, de acordo com as suas convicções e preferências. Mesmo a detenção de meios de comunicação é expressão legítima dessa liberdade, desde que ali existam jornalistas e estatuto editorial, ainda que para alguns o que lá se faz seja “agenciamento” (já agora, gostava de saber quem são esses “interesses” que dominam a informação do CM, do Sol, da Sábado e do renascido Diabo; não me parece aceitável dizer que estes não passam de instrumentos de interesses obscuros e depois não os nomear). Acho que já somos um país suficientemente maduro para termos informação de várias tendências, os cidadãos são inteligentes e sabem interpretar e escolher o que lhes parece melhor. O desafio da democracia é aceitar essas escolhas quando não concordamos com elas. Vejam-se os ataques do PS a Rodrigues dos Santos, para ilustrar o que acabo de dizer. Não é por aí, ou de facto acabamos na Venezuela. Saudações
A tecnologia é uma coisa os conteúdos são coisa diferente.
A difusão da informação ou a desinformação ou a invenção da notícia ou a ruminação da invenção da não notícia e outros conteúdos far-se-á sempre e por todos os meios existentes agora, no passado ou no futuro. É uma necessidade da natureza humana que tem de ser satisfeita.
Não me preocupam as muitas discussões sobre o que vai prevalecer e o que vai soçobrar no tempo que essa discussão interessa mais a quem tendo esse negócio e tem de saber escolher as tecnologias em que deve investir.
O problema do abuso de posição ou da boa-fé ou da curiosidade ingénua é comum a quase todos os negócios. E em todos os seus donos, podendo, abusam.
Bem sei que aqui a preocupação incide na comunicação social onde em princípio o dono do negócio não interfere na linha editorial e a deontologia profissional do jornalista profissional é à prova de bala.
Todos sabemos ou pressentimos mesmo sem provas que não é assim. Sentimo-nos enganados, usados, maltratados, decepcionados e isso nos basta para pressentirmos que a heroicidade do jornalista impoluto e a independência do dono eticamente irrepreensível é mais dos romances e dos filmes que da vida real de todos os tempos.
O proprietário da coisa cedo ou tarde usa-a em sei proveito. Trate-se do empresário da comunicação social que quer retorno do investimento, trate-se do proprietário da notícia que quer ser o primeiro e fazer render para si parte da façanha, quer se trate da protegida fonte que também quer ganhar alguma coisinha por ser fonte ou, pior ainda, quem instrumentaliza a fonte e toda a cadeia de grandes, médios e pequenos interesses que estão envolvidos no negócio da comunicação.
Quem defende o consumidor desses conteúdos? Não é a DECO, nem a ERC, nem outra instituição. Na minha opinião são os indivíduos e o seu livre arbítrio os donos da opinião publicada e da opinião pública e da interação entre as ambas.
Não me choca a criminalização da notícia como tudo o que provoca danos às pessoas.
A sério, mas afinal qual a diferença entre o CM e TVI?…possivelmente a TVI atinge, nefastamente, mais pessoas, ler ainda dá algum trabalho…um puto dizia-me há pouco tempo – olha, manda-me aquelas cenas fixes mas só imagens – é isso…a TVI é bem pior que o CM…programação hoje da TVI:
19:38 às 22:00
Benfica x Marítimo – Final Taça da Liga (Direto) (do mal o menos)
22:00 às 23:00
A Única Mulher – Ep. 378 (novela)
23:00 às 00:00
Santa Bárbara – Ep. 170 (novela)
00:00 às 01:26
Love On Top: Extra (pornografia encapotada) e ficamos por aqui.
Se é isto a tal «de referência» então a minha avozinha é um testarossa…anos a fio nisto – embrutecer o povão – e quem não se lembra dos gloriosos «telejornais» encenados pela MG que só encontrou rival nas diretas «do impeachment» a partir daquela coisa a que os brasileiros chamam congresso…isto FL para não falar do resto dos pasquins…«farinha do mesmo saco»…
Excelente…muito bom
Obrigado
O News of the World criou escola,e essa “escola” vai acabar com o proprio jornalismo.O jornalismo hoje,é desinformação,populismo e demagogia.Porque a unica coisa que interessa é o lucro,o dinheiro…custe o que custar.
Comunicação social ,boa e livre ´´e na Venezuela
Lá está outra vez a Venezuela. E se olhássemos para o que nos vai por casa?