Tudo Menos Economia

Por

Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Francisco Louçã

1 de Fevereiro de 2016, 09:00

Por

Lisboa avisa que Berlim tem que cumprir as regras

“Agência Luxemburguesa de Notícias, segunda-feira, 9h13’, do nosso correspondente em Lisboa –

Fonte do Governo de Lisboa reiterou hoje a sua apreensão quanto à execução orçamental da Alemanha e às respostas do governo Merkel às autoridades europeias.

A reiterada violação dos tratados europeus pelo governo Merkel-Gabriel tem criado preocupação em Portugal, afirma essa fonte, particularmente desagradada pelo acordo entre Merkel e Hollande para que a França, pela 11ª vez em 16 anos, não cumpra as regras do pacto de estabilidade. Mas, sublinha a fonte do governo português, o problema para Portugal e para os países mais atentos às regras internacionais é que a própria Alemanha tem registado níveis de saldo orçamental sempre fora da grelha definida pelos seus compromissos, prejudicando desta forma a credibilidade dos tratados e afectando os seus parceiros europeus.

O governo português já tinha sido perguntado sobre o assunto quando se formou a actual coligação na Alemanha e foi então mais prudente, tendo o ministro dos negócios estrangeiros afirmado que “espero que os parceiros da coligação tenham consciência de que a Europa não aceita que o rumo traçado seja alterado ou prejudicado e desejo os melhores sucessos à Chanceler no cumprimento desses compromissos”. Assim, a declaração actual demonstra um escalonamento da pressão do governo português, entre outros, quanto ao Orçamento da Alemanha e à respectiva execução.

A Alemanha nunca divulgou o esboço de proposta de Orçamento que teria a obrigação de submeter a inspecção prévia em Bruxelas. No entanto, o governo alemão recusou comentar estas declarações”.

Não foi assim. E não podia ser, pois não?

Comentários

  1. Senhor Miguel a FRANCA e um PAIS Rico mesmo que tenha difilcudades . Portugal na europa e considerado um Pais pobre ( pedinte ) a Franca deu dignidade e bem estar a mais de um milhao de portugueses e continua outros a chegar mostra que com politicos que temos seja eles da direita ou esquerda nao vamos a lado nenhum .viu-se agora nas eleicoes o parvo do Marcelo entre a televisao , estar nas farmacias , padarias e com ar de patetas conseguio iludir portugueses .

  2. e que eu concluo de tudo isto e que nos meteram num barco que não era o nosso e agora pagamos todos
    nunca e tarde reconhecer que foi um erro e voltar ao ponto de partida para seguir-mos o nosso caminho doa o que doer e preferível doer mas sermos nos povo português a decidir nosso rumo que doer e não termos voz perante os pré-históricos que nos querem empurrar para onde não queremos eu não quero este rumo

  3. A França tem um défice superior a 3% desde 2008. Em 2015 deverá ter sido bem superior a 4% e para 2016 esperam que seja superior a 3%. Estão a tentar modificar regras de contabilização de alguns items de despesa.

    Bom, se a França e Espanha podem, Portugal não pode? Somos os cidadãos de segunda desta UE que não nos interessa como Nação.

    Bruxelas define as regras de acordo com tem mais poder logo as regras são feitas de forma a beneficiar França, Alemanha, Espanha, … e Portugal e Grécia que se lixem…

    França e Espanha também têm défices extremamente altos e não lhes apertam as “bolas”. Nós somos espremidos.

    “Dêem-me o controlo sobre a moeda das nações, e não me importo com quem faz as suas leis”

    1. “Dêem-me o controlo sobre a moeda das nações, e não me importo com quem faz as suas leis” – Esta frase, atribuída a Rotchild (sem certeza alguma), diz tudo do momento que estamos a atravessar… Hitler era um menino de coro, comparado a esta gente de agora.

    2. Um belo exemplo a seguir seria o default da Islândia. Assumiram a sua soberania em pleno, fizeram um default na divida a nao residentes, os residentes passaram a ser prioritários. Passaram por uns tempos atribulados mas depois foi sempre a crescer e hoje estao com PIB ao mesmo nivel de 2008. Isto é notável para um País que teve um colapso total no sistema financeiro. Qual o segredo da Islândia? Soberania e moeda própria.

    3. isto de me apresentarem a Islandia como exemplo para o que for é de uma pobreza intelectual que nao percebo

      a Islandia tem menos populacao que a Madeira: se Portugal trm assumido as dividas desta nao percebo o significado de a UE se borrifar com as escolhas dos islandeses

    4. “Dêem-me o controlo sobre a moeda das nações, e não me importo com quem faz as suas lei.”, dita pelo patriarca Amschel Rothschild.

      Em 1992, na reunião do Grupo Bilderberg, Henry Kissinger disse:
      “Hoje, os americanos ficariam indignados se as tropas da ONU entrassem em Los Angeles para restaurar a ordem, amanhã eles agradecerão. Isto é especialmente verdade se fossem informados da eventual existência de uma ameaça externa, fosse ela real ou promulgada e que ameaçasse a nossa própria existência. Será então que todos os povos do mundo pedirão aos líderes mundiais para os livrar deste mal …. os direitos individuais serão renunciados de boa vontade com a garantia do bem-estar a eles concedido pelo seu governo mundial. “

      Na página 405 das suas memórias, David Rockfeller escreveu:
      “Alguns até acreditam que fazemos parte de uma cabala secreta a trabalhar contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando a minha família e eu como ‘internacionalista’ a conspirar com outros ao redor do mundo, para construir uma estrutura política e económica global mais integrada – Um Mundo, se você quiser. Se essa é a acusação, então sou culpado e estou orgulhoso disso.“

      O trilateralista Zbigniew Brzezinski, (co-fundador da Comissão Trilateral) escreveu no seu livro, Between Two Ages – America’s Role in the Technotronic Era:
      “As pessoas, governos e economias de todas as nações devem servir as necessidades dos bancos e corporações multinacionais. (A Constituição está ) inadequada …. o antigo quadro da política internacional com a sua esfera de influência …. a ficção da soberania ….claramente não é mais compatível com a realidade …. ”

      E com esta construção furtiva que se faz nas nossas costas, que nos devemos preocupar e muito. Porque estes senhores, que representam 1% dos 100%, paulatinamente e com muitas manobras de diversão estão a construir esse único governo mundial.

    1. Percebeu bem, sim. E o problema com as actuais negociações é que a Comissão Europeia não está interessada numa boa solução, nem numa solução racional, nem numa solução razoável. Só está interessada numa solução que não a desautorize perante a Espanha e a Itália. Sempre foi assim: quando o mar bate na rocha…

  4. É excelente saber que o governo português está preocupado por outros países, como a França ou a Alemanha, não cumprirem o tratado orçamental. É lamentável que, simultaneamente, o governo português não faça um esforço minimamente credível para cumprir esse tratado. Parece-me demagogia.

    1. Até agora NENHUM governo português se preocupou em saber porque os outros não cumprem a começar pela Alemanha e a França. E é esse o grande problema.

    2. Não percebeu nada, pois não? O artigo é uma sátira. A única coisa factual no artigo é que a Alemanha não tem cumprido as metas do Tratado Orçamental nem do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Mas os media dão essa notícia usando um tipo de linguagem quando se trata de Portugal ou da Grécia, e outro tipo de linguagem quando se trata da Alemanha ou da França. A sátira consiste em usar em relação à Alemanha a linguagem que os media europeus (e, para sua vergonha, também os media portugueses) utilizam em relação a Portugal.
      O último parágrafo diz tudo: «Não foi assim. E não podia ser, pois não?» Não podia ser, de facto. Pela razão, devia ser; mas pela relação de forças, e atendendo a quem manda nos media, é impossível.

    3. Pois, infelizmente, sabe, há condições para criar e manter uma moeda única estável e próspera, e quando ninguém os quer cumprir as coisas não funcionam.
      Trocado por miúdos, se a Alemanha quer uma moeda única tem que distribuir os rendimentos e ter défice, senão não há moeda única nenhuma, há, para usar termos que lhe são queridos, uma geringonça a fazer de conta.

  5. O tolerante sucumbe ao tolerado. A europa que tolera os comportamentos dos filhos dos nazis sucumbe a eles.

    Não existe qualquer justificação para que o país mais cadastrado da europa tenha voltado a existir, continue outra vez solto, outra vez impune, outra vez a abusar, outra vez a mandar nos outros e outra vez todos a viverem mal devido a esse cancro da europa.

    O atraso cultural desta europa bárbara (europa germânica) está demonstrado nesta coisa da UE, uma estrutura comandada pelo país que tiver mais cadastro criminal, de crimes contra a humanidade.

    A barbárie germânica não sai da cepa torta que é, e nunca deixou de ser. Godos, anglo-saxões e francos continuam a mesmas hordas boçais e delinquentes, com objectivos pré-históricos e comportamentos em que a necessidade de afirmação desses retardados se sobrepõe à possibilidade de se viver civilizadamente.

    Vive-se mal enquanto a máfia germânica comandar o ocidente. Os germânicos nunca viveram bem, saíram da pré-história retardada há uma dúzia de séculos. A actual idade média é o ponto mais alto da sua existência, um ponto muito abaixo do mundo civilizado desaparecido. Os germânicos estranham que se possa viver bem, desconfiam da qualidade de vida e passam a sua reles existência a destruir, à procura de conquistas e afins delinquências típicas das necessidades de afirmação que esses miseráveis pré-históricos apresentam.

    O problema da europa é cultural, enquanto o atraso pré-histórico dos germânicos prevalecer vamos ter os resultados dos valores desse atraso cultural. Muitos desses valores imbecis estão presentes nas retóricas da feira (chamado de mercado pelos medievais), que os universitários apelidam de “economia” e afirmam ser universais para ajudar a manter o atraso cultural e o comportamento delinquente dessas hordas.

    1. Felizmente hoje em dia podemos viver comprando só produtos oriundos de países latinos, arabes ou asiáticos (ainda que alguns deles sejam fabricados com maquinas e ferramentas anglo-germanicas) senao seria o desespero, a humilhaçao total.

  6. Finalmente alguem com “eles” no sitio para dizer o que deve ser dito:a alemanha e a frança que cumpram as regras tambem,e ja agora,as agencias de rating,as bolsas de valores,as off-shores(que deviam ser extintas á muito).Chega de conversa,tipo vasco palito valente,que do alto da sua pseudocatedra passa a vida a chorar pela dupla passos/cavaco ,os verdadeiros falidores deste pais.

  7. Este mês será determinante, saberemos até que ponto o PS estará disposto a resistir à sirene austeritária. A notícia que reproduz aqui, é um sinal certamente positivo, mas demasiado “português suave” para me tranquilizar.

    Termino com João César Monteiro. Espero que JCM se engane no seu prognóstico, veremos. O Francisco Louçã reconhecerá certamente todos os personagens:

    https://www.youtube.com/watch?v=FzOfK6-1CyQ

    1. “Portugal não é a Grécia”, diziam eles. Embora em circunstâncias diferentes, estamos a sofrer exactamente o mesmo tratamento que foi dado ao governo grego: coacção, chantagem e abuso de poder por parte de um orgão não eleito.

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