Tudo Menos Economia

Por

Bagão Félix, Francisco Louçã e Ricardo Cabral

Ricardo Cabral

31 de Janeiro de 2015, 00:07

Por

A maldição chinesa

 

Que possas viver em tempos interessantes”, expressão inglesa que se acredita ser a tradução de uma maldição chinesa. Não foi encontrada a fonte chinesa dessa expressão.

Segundo a Wikipedia, o ditado popular chinês mais parecido com esta citação é:

太平”  i.e.,

é melhor viver como um cão numa era de paz do que como um homem em tempos de guerra”.

 

O Médio Oriente está a ferro e fogo. O Ocidente e a Rússia estão a iniciar nova guerra fria que Mikhail Gorbachev e Henry Kissinger encaram com muita preocupação. Gorbachev argumentou que o conflito pode entrar numa espiral crescente e conduzir a uma “guerra quente”, ou seja aumentam as probabilidades de uma guerra nuclear. A Rússia entretanto rearma-se.

O preço do petróleo caiu para cerca de 50 dólares por barril, bem inferior aos cerca de 110 dólares, em Junho de 2014. Os mercados cambiais estão em reboliço. Além do rublo, do franco suíço, do euro, das moedas de países produtores de petróleo, agora é a vez do peso mexicano e do real brasileiro. No país irmão e também em Angola espreitam crises de balança de pagamentos.

Na Grécia, finalmente, surge um sinal de esperança, com um governo que ousa questionar, qual David, as estratégias económica e diplomática europeias, por um lado, dizendo que não aceita mais resgates, por outro lado, afirmando que não foi consultado em relação às novas sanções à Rússia.

Vivemos tempos interessantes. Contudo, seria bom que estes tempos não fossem as maldições que são para tanta gente por este mundo fora!!

Comentários

  1. Esta é, na verdade, uma guerra, económica e financeira. Que o digam os povos da Grécia e Portugal. Alguém disse que a guerra era a continuação da política por outros meios. Estava a referir-se à guerra com armas de fogo. Os tempos são diferentes, o que implica outros meios – os económicos e, como veremos, os informáticos. No entanto, Gorbachov e Kissinger não serão as pessoas mais avalizadas para dar palpites sobre como esta “guerra” evoluirá. Podemos, sim, agir no sentido de travar o caminho à barbárie, que está já, não só a destruir o longo caminho do progresso humano, mas, ainda, do próprio planeta.

  2. Os USA são a américa germânica (anglo-saxónicos são germânicos), o único país que tem orgulho em mostrar os genocídios dos germânicos nos seus “westerns”. Neles podemos ver a visão germânica dos genocídios, onde o herói é invariavelmente um assassino que se dedica à invasão e genocídio, visto como algo positivo pela barbárie.

    Os USA ganharam poder internacional com a primeira guerra mundial. Quando a primeira guerra acabou colapsaram, deixaram de ter os clientes europeus e faliram na tal “grande depressão”. Foram salvos com a segunda guerra mundial, onde não só passaram a receber tudo o que a europa tinha arrecadado em séculos, como depois impuseram o dólar como moeda internacional, retirando as rendas disso. Ancoraram o dólar no petróleo e passaram a viver da emissão de moeda. Com o aumento do preço do petróleo passou a haver diversificação da oferta e a probabilidade real de o petróleo deixar de ser comprado em dólares. O que levou à imposição da baixa de petróleo para eliminação da concorrência que pode não exigir dólares, e com isso não pagar aos USA.

    Os USA necessitam de outra guerra mundial para voltarem a ter o desafogo dos anos 40 e 50 dos USA. Como controlam a maior parte dos media apresentam aqueles que querem dizimar, como os agressores e inventam as mais ridículas das mentiras (como as armas de destruição massiva do Iraque). A dita “comunidade internacional” é a operação dos média controlados, com “opinion makers” para levar a plebe a acreditar nas mentiras, como o Durão Barroso (um especialista em “armas de destruição massiva” e corresponsável do genocídio efectuado no Iraque).

    Os bárbaros germânicos sempre gostaram de invadir, destruir e roubar, os USA continuam essa tradição e esse atraso cultural milenar dos germânicos. Decidiram atacar os Eslavos para roubar a europa, e vão fazê-lo, é uma questão do tempo de preparação para a barbárie começar. A europa é controlada pele secção europeia da máfia germânica, com a Alemanha no centro apoiada pelo norte escandinavo e oeste (o terreno dos germânicos, entre Latinos e Eslavos), de tal forma que a UE é hoje, efectiva e literalmente, o “deutschland uber alles”. A Austrália é a parte oriental da máfia germânica, por isso os USA (a capital da barbárie germânica) sente-se confiante para a invasão da Russia, onde Hitler (o anterior germânico invasor) perdeu. Veremos se conseguem.

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