“Nenhum gesto de gentileza, por menor que seja, é desperdiçado” Esopo
2014 foi mais um ano mau para uma percentagem significativa de portugueses. Temos, contudo, de valorizar o simples facto de se viver em paz, de se ter saúde, emprego e família, e muitos terão.
Apesar disso, não se pode estar satisfeito com a sorte de muitos dos nossos concidadãos. Porque seria bom que tivessem uma vida melhor. E porque não nos podemos sentir bem numa sociedade onde muitos vivem mal ou são forçados a emigrar.
A economia não é um jogo de soma nula em que para uns viverem bem, outros têm de viver mal. Infelizmente, alguns acreditam nessa ideia.
O desafio para 2015 e os anos vindouros é assegurar que a vida melhora para a generalidade dos portugueses, invertendo a tendência dos últimos anos. Mais fácil dizer do que fazer.
Não bastam apenas palavras. Em jeito de resolução de novo ano, afigura-se que é necessário pensar, preparar e identificar como devem ser gastos os recursos que o país dispõe em prol desse objectivo. Fortalecer os processos governativos e administrativos de forma a assegurar tomadas de decisão mais robustas. Sobretudo em relação às grandes decisões. Temos uma economia “de mercado” em Portugal. Mas tal não significa, nem pode significar, ausência de pensamento e de planeamento.
Votos de um bom 2015.
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