O Digg, um site onde os utilizadores inserem e hierarquizam conteúdos que encontram online, é um caso interessante no meio da proliferação de start-ups na era da Web 2.0.
A empresa percorreu o caminho certo. Construiu um site colaborativo e assente em conteúdo criado pelos utilizadores (na lógica de “nós damos a plataforma, vocês fazem o resto”), incluía boa parte dos conceitos-chave (ou buzzwords, se preferirem) que faziam os investidores de risco abrir os cordões à bolsa, teve ampla atenção mediática e foi crescendo.
O problema: ninguém o comprou, mesmo quando abundavam os rumores de compradores interessados.
Para a empresa, a alternativa tem sido a publicidade. Mas, em tempos de crise, o mercado encolhe. E o Digg já começou a despedir. Antes que os milhões se esgotem:
Even though Digg has “multiple years” of cash on hand for operating expenses at the current burn rate, [Jay] Adelson [CEO do Digg] said, it’s a brutal economy today. “It’s true we have cash in the bank, but getting to profitability makes more sense to us.” Sounding like almost every other Web start-up CEO on the state of his business today, he continued, “If things don’t get worse this year, if we get to the second or third quarter and things look good, I can bring some of that talent back in. But if we go in the other direction, that’s not a burn rate we can maintain.”