É a esta questão (muito presente na ficção científica) que o projecto Heart Robot quer dar resposta.
Um grupo de cientistas britânicos criou um pequeno robô humanóide, cujo comportamento varia consoante a interacção com os humanos. Por exemplo, os ritmos de respiração e cardíaco abrandam se o robô estiver num contexto calmo.
O Público tem um vídeo que ilustra bem o efeito deste robô em algumas pessoas. Indubitavelmente, há reacções emocionais. Mas será possível apaixonarmo-nos por um robô?
Deixando de lado as eventuais complexidades da definição de “amor”, a resposta não é tão difícil como à partida pode parecer: há quem se apaixone pelo carro ou por um gadget (veja-se o iPhone); e é frequente a transposição para objectos – ou plantas, ou animais de estimação – de características humanas. Não é, por isso, difícil de acreditar que muitas pessoas facilmente se afeiçoarão a um robô – basta que este tenha o aspecto adequado e inteligência artificial qb.
O site do Heart Robot sintetiza:
Em breve, haverá robôs à nossa volta que vão usar uma linguagem emotiva – sorrir, ter um ar triste ou preocupado – para comunicar connosco mais facilmente. Ainda que estes robots não tenham emoções a sério, podemos facilmente imaginar que têm!
Nota para aplacar os ânimos dos eventuais aficionados da ficção científica: sim, os replicantes do filme Blade Runner (de onde foi retirada a imagem deste artigo) não são exactamente robôs; mas também não são humanos…