Um museu-teatro vivo para o Portugal contemporâneo

Um Museu Vivo… é o país dos anónimos, dos que não sabiam que a política se pode fazer numa decisão simples como abrir a porta de uma casa para uma reunião, comprar um disco que se tornará senha da revolução, publicar um livro apenas para que não se esqueça, o país dos que aprenderam a dizer que não várias vezes, tantas quantas foram preciso para aprender a resistir um bocadinho mais, mesmo que nada disso fosse fazer política, porque era só viver todos os dias um bocadinho mais mesmo que todos os dias se vivesse um bocadinho menos, até aos dias em que se viveu tudo ao mesmo tempo e depois se ficou com a sensação de que alguma coisa ficou por viver.