Esta semana começa, pode dizer-se assim, de modo oficial a rentrée, depois de no passado dia 5 os Artistas Unidos terem dado o pontapé de arranque com a estreia de Feliz Aniversário, de Harold Pinter, numa encenação emocionada de Jorge Silva Melo e uma interpretação notável de Rúben Gomes.. Dia 13 o Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, abre com a remontagem de Memórias de uma mulher fatal, de Augusto Sobral, com Rogério Vieira, no dia 14 começa, em Minde o Festival Materiais Diversos, com direcção artística de Tiago Guedes e uma embaixada de artistas brasileiros (é ler no Ípsilon de sexta), e, no Porto, o Festival Internacional de Marionetas, dirigido por Igor Gandra. No Teatro Viriato, em Viseu, o novo-circo abre a temporada com Smashed dos ingleses Gandini Juggling.
E se a rentrée começa, recomeça também este blog. E uma questão, a partir de um artigo de Lyn Gardner, no The Guardian: Quando uma empresa investe num espectáculo, o que devem fazer os críticos da publicação que pertence a essa empresa?
A publicação pertence à empresa. Ou seja, a revista pertence ao grupo Time Out que que tem um braço que produz espectáculos que a revista criticou
espera lá: a empresa pertence à publicação? ou é vice-versa?
ou seja: a Sonae é do Público? ou é o Público que é da Sonae?