Uma maratona ao ritmo de um velocista

Hugo Daniel Sousa, jornalista

Fazer a cobertura dos Jogos Olímpicos é uma das tarefas mais exigentes para um jornalista. Seja como enviado ou a trabalhar na redacção, é preciso uma constante atenção, tal é o fluxo de informação no maior evento multidesportivo mundial. Há dezenas de modalidades em simultâneo e a cada minuto que passa é preciso fazer escolhas.

Quem está no terreno, tem de decidir a que provas vai assistir ao vivo. Tem de encontrar o outro lado da história, tem de resistir ao cansaço, tem de se inspirar por estar onde todos os que gostam de desporto sempre sonharam um dia estar. Quem fica na redacção, também está constantemente a fazer opções.

Para um jornalista, os Jogos Olímpicos são uma maratona feita ao ritmo de um velocista, em que é necessária a precisão de um atirador, a garra dos remadores e canoístas, a entreajuda típica dos desportos colectivos, a capacidade táctica de um judoca, a resistência de um nadador ou ciclista. Mas acima de tudo isto, está o prazer de cobrir um evento único. Nós estamos a adorar. Esperamos que os leitores, que nos seguem no PÚBLICO, também.

 

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