Projecto “Um ano na crise”, um retrato do país em vídeo

Joana Bourgard, secção de Vídeo

A ideia de acompanhar várias famílias de diferentes estratos sociais e de zonas distintas do país surgiu há um ano. No projecto Um ano na crise, seguimos de perto a vida de Adriana Dimas, uma horticultora de Beja; de Manuela Almeida, do Porto, que procura trabalho; de Sandra Fonseca, a lutar contra o desemprego em Faro; e da família Lourenço, um casal de professores de Coimbra. Um ano de desabafos carregados de sentimentos que se estendem para além daquilo que se pode captar em vídeo.

Uma das características mais marcantes deste projecto é a enorme diferença entre a realidade lisboeta e o resto do país. As vidas de algumas das famílias que acompanhámos são um exemplo da desigualdade social que ainda existe em Portugal. Assistimos a casos de trabalho precário, como é o exemplo de Sandra Fonseca, de Faro, que apenas tem trabalho no Verão; de discriminação por idade por parte dos empregadores, como é o caso de Manuela Almeida; e ainda às dificuldades de quem trabalha no campo e é obrigado a abdicar de todo o investimento de uma vida.

Para além deste projecto em particular, o PÚBLICO pretende utilizar o multimédia para abordar assuntos com as ferramentas ideais, mais adequadas a cada situação (texto, fotografia, infografia, som e imagem em movimento). O objectivo é pôr estas ferramentas ao serviço do jornalismo e não usá-las apenas pelo que elas valem, envolvendo os leitores numa experiência cada vez mais abrangente.

Um comentário a Projecto “Um ano na crise”, um retrato do país em vídeo

  1. A Europa, vai cada vez mais para a MISÈRIA. A Suiça, sempre se dizia rica, e a coisa està-se a ver, que era e sempre foi mentira. Saibam de que hà muita gentinha que nâo teem que comer neste paìs, que é a Suiça. Muita gente, nâo pode comer umas sandes por dia. Nâo teem aonde dormir.
    Nâo hà trabalho para tanta gente. As que se safam melhor, sâo as mulheres, com menos dos 40 anos.
    Nâo hà trabalho para homens depois dos 45 anos. Hà sim para as mulheres.
    Até se procuram sr.as para trabalhar em hotéis, restaurantes e bares ou limpezas, mas nâo hà nada para homens; é terrivel a miséria que existe aqui na Suiça.
    Obrigado por tudo…

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