Bárbara Reis, directora
Nestes primeiros 14 dias de novo modelo gráfico, recebemos centenas de emails, cartas, telefonemas e mensagens de leitores. Entre os que gostaram e os que não gostaram – em muito menor número, para nossa alegria – alguns fizeram críticas muito concretas.
Foram três os protestos mais comuns: a diminuição do tamanho da letra na página dos passatempos; os títulos das caixas e dos planos especiais, e o tamanho do Bartoon na edição online. E houve também uma pergunta frequente: “Onde está o meu cronista favorito do P2?”
Estes primeiros dias foram de adaptação ao novo PÚBLICO – em formato, grafismo e filosofia de trabalho. Para os leitores, mas também para nós.
Não conseguimos dar resposta a todas as críticas dos leitores, mas fizemos algumas primeiras transformações. A primeira foi nos títulos das caixas e dos planos especiais, que tinham a mesma fonte, embora usada em tamanhos muito diferentes. Muitos leitores queixaram-se de que eram de difícil leitura. Na quarta-feira, mudámos para uma variante desta fonte que, por não ser tão condensada, se lê melhor.
Com a passagem do cartoon de Luís Afonso do formato quadrado para a clássica tira, os leitores sentiram que, na edição online, o Bartoon estava demasiado pequeno. Era difícil ler. A tira vai em breve ser aumentada para a largura total do ecrã.
Vamos também tentar aumentar o tamanho da letra dos textos dos jogos e os respectivos diagramas, que diminuíram um centímetro. Estamos neste momento a fazer testes.
Em relação aos cronistas foi mais simples – nenhum desapareceu, apenas mudaram de lugar e escrevem agora num dos nossos três suplementos, o ípsilon à sexta, a Fugas ao sábado e a revista 2, que sai ao domingo.
Este é um processo em construção. Que está ser feito também com os leitores.
Legal!!!
Que vos corra tudo pelo melhor… Acho a táctica da experimentação e da interacção com os leitores, é fórmula para um produto do melhor.
Já agora… excelente foto Srª Directora.
Felicidades,
Nuno
sem dúvida ficou um grande jornal. parabéns.
Num pais que exporta livros ,filmes ,artes mas que o governo decidiu defender o pimbalivro , o cinepimba e a fast food kultur tenho a sensação que a opinião produzida cada vez se fecha mais em suplementos e vai desaparecendo do jornal geral onde as trocas internacionais de notícias facilitam cada vez mais ,produtos baratos mas infiltrados das principais direcções de informação das grandes agencias. Só sabemos sobre a Líbia até á morte de kadaffi …o post kadafi é zona branca de informação., por exemplo. Gostava da opinião numa área mais acessível …mas entendo que os critérios econométricos também chegaram a esta publicação..