Ortopedia geriátrica: um testemunho
Numa sociedade envelhecida como a nossa, e sem expectativas de que esta tendência se inverta (pelo contrário!), a medicina e a sociedade afirmam começar a despertar para a saúde, a prevenção da doença e a qualidade de vida da 3.ª idade. Mas, na realidade, quando estamos nos “oitenta”, e somos afetados pela doença, receamos que estas “boas intenções” não passem disso e sejamos tratados como “descartáveis”. Foi com esse receio que vivi, até há pouco tempo, uma degeneração dolorosa que quase me tirou a mobilidade, a autonomia e a vontade de viver. Com muito receio, decidi submeter-me a uma cirurgia para colocar uma prótese na anca e fi-lo na Unidade de Ortopedia Geriátrica do Hospital Sant’ Ana (criada há 3 anos pelo Dr. Carlos Evangelista). Tive a boa surpresa de constatar que aqui as “boas intenções” são mesmo postas em prática pelos médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e restante equipa. Graças a esta intervenção e, sobretudo, ao Dr. Evangelista, recuperei a minha autonomia, resgatei a minha vida…e espero chegar aos noventa a jogar matraquilhos com os meus netos! Sinceramente, desejo que o meu testemunho encoraje os “idosos” que estejam em sofrimento e desacreditados a voltarem a dar “o benefício da dúvida” a quem nos trata.
Ortopedia geriátrica: um testemunho
Numa sociedade envelhecida como a nossa, e sem expectativas de que esta tendência se inverta (pelo contrário!), a medicina e a sociedade afirmam começar a despertar para a saúde, a prevenção da doença e a qualidade de vida da 3.ª idade. Mas, na realidade, quando estamos nos “oitenta”, e somos afetados pela doença, receamos que estas “boas intenções” não passem disso e sejamos tratados como “descartáveis”. Foi com esse receio que vivi, até há pouco tempo, uma degeneração dolorosa que quase me tirou a mobilidade, a autonomia e a vontade de viver. Com muito receio, decidi submeter-me a uma cirurgia para colocar uma prótese na anca e fi-lo na Unidade de Ortopedia Geriátrica do Hospital Sant’ Ana (criada há 3 anos pelo Dr. Carlos Evangelista). Tive a boa surpresa de constatar que aqui as “boas intenções” são mesmo postas em prática pelos médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e restante equipa. Graças a esta intervenção e, sobretudo, ao Dr. Evangelista, recuperei a minha autonomia, resgatei a minha vida…e espero chegar aos noventa a jogar matraquilhos com os meus netos! Sinceramente, desejo que o meu testemunho encoraje os “idosos” que estejam em sofrimento e desacreditados a voltarem a dar “o benefício da dúvida” a quem nos trata.
Francisco Henriques
Estoril
81 anos