Bastou uma semana, nestas funções de Provedor do Leitor do PÚBLICO, para constatar que, esta interacção, entre leitores e o jornal, o PÚBLICO, é intensa. Por outro lado, verifiquei, com agrado, que os jornalistas interpelados são rápidos a responder. Conforme digo, no artigo deste domingo, 8 de Dezembro de 2013, não é entendimento, na minha actuação, trazer, habitualmente, para a página ou sequer para o blogue, caso a caso em concreto, os comentários apresentados pelos leitores. Não quer dizer que, uma vez ou outra, não o faça. Para tanto, seria importante que os leitores fossem directamente às questões. Estou fundamentalmente a adoptar o modelo de responder a todos os leitores, incluindo as respostas que as suas criticas, perguntas ou dúvidas, mereceram da parte dos jornalistas. Todo o conjunto de questões levantadas será um repositório decisivo para os temas que tratarei nos textos a publicar no PÚBLICO. E até, neste sentido, devo dizer que as sugestões que posso recolher para futuros assuntos a tratar já me indicam interessantes temas de teor jornalístico, a poderem ser objecto de consideração na óptica do provedor. Verifico que, neste hiato em que o PÚBLICO esteve sem provedor, ou seja entre Abril e Dezembro deste ano, alguns leitores não deixaram de escrever para o provedor. Obviamente, a esses não poderei responder a cada questão. Estou a reler esse correio. Na lógica que adoptei de retomar por conjunto temas-assunto, esses e-mails que não encontraram provedor em exercício poderão servir-me de inspiração.
Volto a este espaço, desta vez para um parabém e para um protesto. Parabém, pelo acerto da previsão de Catarina Silva – pág 17, de 16.12 – de que a Reserva Federal americana poderia começar esta semana a abrandar o programa de compra de activos.
Protesto porque hoje, dia 19.12, última página, ao confirmar aquela previsão, Pedro Crisóstomo não encheu o texto de palavras-chave fundamentais como quantitative easing, tapering, leading indicator. Usaram ambos Fed, a que só faltou o “e” final para ser português perfeito.
Senhor Provedor
Moro cá por estas bandas do Sul, mas sou de Biana, carago. E no Público de hoje, 12.12, na página 8, o Presidente da Câmara de Biana é chamado primeiro como José Mário Costa, com acento e tudo, depois como José Maria Costa, a seguir como José Faria Costa, com “F” grande de … e tudo, e por fim como Costa. Neste último caso, não sei se é a Costa de Caparica se o Costa do Castelo. Pena só terem falado do homem 4 vezes …
Bom dia.
Serve o presente para me despedir do jornal Publico.
Sou leitor assiduo, tanto da edição online (numa base diária nos ultimos 7 anos) e da edição em papel (quando o tempo e os fins de semana assim o permitem).
Não obstante, não posso deixar de mostrar o meu desagrado por este sistema “pago” para poder aceder á informação. Não que concorde com o conceito de gratuidade pelo trabalho dos outros mas, neste caso parece-me que o Publico quer ficar com uma “dupla tributação” pelos seus serviços. Todos os dias sou bombardeado por publicidade no vosso site, publicidade essa que – felizmente – tem vindo a aumentar e que, justifica mais que claramente o uso que se dá a um jornal online. Posto isto, e por forma a mostrar a minha indignação informo que transitei para o jornal SOL online (gratuito e bastante completo) e que, lamentavelmente, perderei o meu Publico assim como o publico perderá as minhas receitas com publicidade e, por acrescento, com a venda de uma “autorização para ler mais”. Lá diz o outro: “quem tudo quer.. tudo perde”.
Cumprimentos,
Alexandre Ferreira