Desde o passado dia 5 de Março, data em que cessou a publicação automática de comentários dos leitores na edição do PÚBLICO na Internet, a direcção do jornal decidiu passar a incluir, na página do jornal impresso em que são publicados o Editorial e as Carta à Directora, um ou dois comentários que considera “os melhores” publicados na véspera na edição online (ver minha crónica de 20 de Fevereiro). Em consequência, diminuiu o espaço dedicado às Cartas à Directora, o que desagradou ao leitor Augusto Küttner de Magalhães. Como se depreende da explicação abaixo transcrita, a direcção do PÚBLICO irá manter essa opção. Entretanto, o mesmo leitor apresentou uma sugestão destinada a recuperar espaço para as cartas, que também transcrevo. Procurarei voltar a este tema, já que vários leitores consideram que seria interessante que o jornal desse mais espaço às cartas que recebe sobre temas da actualidade.
Mensagens do leitor A.K. Magalhães
1) Sendo uma escolha vossa colocar duas “entradas” de comentários online, junto ao já reduzido Espaço Público para os leitores do papel, não se põe a hipótese de este espaço ser um pouco aumentado (…)? O papel ainda é a marca do Público, mesmo sabendo-se que deixará de o ser (…).
7 de Março de 2011
Augusto Küttner de Magalhães
2) Para além do espaço do leitor [Cartas à Directora] ter ficado encolhido, estes comentários novos não aparecem no Público se lido online!
[Nota: o leitor refere-se à versão online, para assinantes, do jornal impresso].
9 de Março de 2011
Augusto Küttner de Magalhães
3) Uma vez que o espaço Cartas à Directora ficou encolhido por lá, e não em outro local do Público, terem decidido “encaixar” os comentários online, que tal sugerir à direcção que retire o espaço com a imagem do Público do dia anterior, que já foi lido, e não se entende por que motivo ali está? Ficaria mais espaço para cartas.
24 de Março de 2011
Augusto Küttner de Magalhães
Explicação da directora do PÚBLICO
Nós acreditamos na sinergia entre o papel e o online. Faz todo o sentido que comentários do online não fiquem apenas restritos ao online. Como faz todo o sentido ver um vídeo no online de uma reportagem escrita para o papel. Não tínhamos pensado em incluir os comentários na edição para assinantes, mas vamos ponderar. De qualquer modo, essa eventual inclusão não excluiria a presença dos comentários no papel, aliás prática comum em vários jornais de referência em todo o mundo.
18 de Março de 2011
Bárbara Reis
Quanto à resposta de 18 de Março da Directora do Publico = Manda quem pode!Augusto Küttner de Magalhães