Entre outras mensagens enviadas para o endereço do provedor durante o período de dois meses em que o cargo não esteve preenchido, contavam-se duas chamadas de atenção do leitor Fernando Guedes, relacionadas com um problema que atinge os jornais com alguma, e pouco aceitável, frequência. Trata-se da apresentação de problemas de palavras cruzadas em que a grelha publicada não corresponde às soluções a encontrar no passatempo. Isto acontece geralmente por deficiências de organização, que por sua vez resultarão da menor importância ou atenção dada pelos responsáveis da estrutura redactorial à qualidade desta secção do jornal. O que é um erro que, quando se repete, revela falta de respeito pelos leitores, até porque não é credível que seja difícil de resolver. No caso invocado por este leitor, fui informado de que uma quebra de rotinas nas edições de fim-de-semana terá estado na origem do problema, que, segundo me garante a direcção do jornal, foi já detectado e corrigido. Assim seja. Cito as mensagens trocadas.
Problemas errados (da mensagem de 21/02/2010)
“Já desisti de pedir à directora desse jornal para providenciar a solução para o habitual erro nas palavras cruzadas. Não devo ser o único leitor do PÚBLICO a ficar irritado e frustrado com isto (…)”.
Fernando Guedes
Porto
Problemas errados (da mensagem de 22/02/10)
Uma vez mais o PÚBLICO de hoje publica o problema das palavras cruzadas errado. Eu sei que V. Exª se está “borrifando” para este tipo de reclamações, visto que é, obviamente, um assunto menor. (…) Mas deverá reconhecer que são demasiados erros e que obriga um leitor assíduo a regressar ao quiosque e comprar um Jornal de Notícias (…)”.
Fernando Guedes
Porto
Informação da Direcção Editorial
“No caso das palavras cruzadas foram tomadas medidas, que esperamos definitivas, para evitar tais falhas. As palavras cruzadas do fim-de-semana são paginadas previamente e são revistas em papel pela responsável pela área, para garantir que não há erros. Vamos ver se, assim, deixa de haver as lamentáveis trocas de que os leitores se queixam e com bastante razão”.
Nuno Pacheco