Vários diários europeus têm oferecido as suas páginas a jornalistas de países em que a liberdade de expressão não existe ou é fortemente condicionada. O diário francês Libération deu hoje voz aos jornalistas húngaros do Népszabadság, outrora o jornal mais influente e com maior difusão na Hungria, “assassinado” no início de Outubro.
Antes, a 11 de Março, o Libération tinha sido integralmente redigida por jornalistas, intelectuais e artistas sírios, que testemunharam como têm vivido os cinco anos de guerra que devasta o país. O diário espanhol La Razón olhou para outro continente e abriu, no dia 22 de Maio, as suas páginas aos jornalistas venezuelanos para que relatassem “em primeira mão a catastrófica realidade de um povo acossado por Maduro”.