O “eduquês”, como muito avisadamente explica Maria Emília Brederode Santos no PÚBLICO de hoje, é um “chavão-espantalho”, uma “forma de bullying verbal”. E, em não raras ocasiões, fica-se também com a impressão que a palavra é usada para denunciar qualquer vestígio de alegria em ensinar e aprender, como se a satisfação tivesse de ser forçosamente incompatível com o estudo metódico ou o trabalho bem executado. Não tem, claro, e Dinis Leal Machado, aluno da Escola Secundária D. Afonso Henriques, Vila das Aves, oferece, através do vídeo que realizou sobre o poeta Manuel António Pina, um eloquente exemplo de como um trabalho escolar rigoroso e criativo se pode conjugar com o prazer.