“Os especialistas coincidem: a privacidade não existe no ciberespaço”. A entrada de um extenso de texto de duas páginas do diário El País de segunda-feira não dá conta de uma grande novidade. As chamadas de atenção têm sido muitas, mas a verdade é que, como se pode ler no jornal, há pessoas, particularmente adolescentes, que continuam sem ter consciência do quanto, inadvertidamente, revelam sobre si próprias na Internet e das consequências que isso pode ter. E também há quem tenha vontade de enfrentar o problema, sem, no entanto, saber como se procede para garantir a privacidade online. Para ajudar, apresentava-se o conjunto de conselhos que aqui se reproduz:

• Leia as políticas de uso e privacidade dos diferentes serviços antes de os utilizar.
• Registe-se apenas em sites web em que tenha confiança. Assegure-se de que o site dispõe de uma política de privacidade em que conste a identidade e o endereço do responsável e a finalidade da recolha de todos os dados.
• Reflicta antes de publicar qualquer dado pessoal na Internet. Depois de o fazer, é muito provável que fique fora do seu controle.
• Configure as opções de privacidade do seu perfil de modo adequado. Pense em que informação deseja revelar e controle quem a ela pode aceder.
• Respeite os outros. Não publique dados de outras pessoas sem o consentimento delas.
• Controle a sua lista de contactos e, antes de agregar alguém, assegure-se que é alguém da sua confiança.
• Utilize senhas robustas e seguras para que não as descubram.
• Instale uma ferramenta anti-vírus.
• Evite indicar, constantemente, a sua localização física.
• Limpe periodicamente os arquivos temporários e os cookies do computador para evitar que se possa realizar um rastreio da sua navegação.
• Tenha consciência da sua reputação online. Valorize a relevância que pode ter, agora e no futuro, a informação que publica, já que ela o acompanhará ao longo de toda a vida.