O cineasta Miguel Gomes foi, por um dia, o director do PÚBLICO. O resultado encontra-se hoje nas bancas. Particularmente inesperada é a intervenção de um grupo de alunos da Escola EB1 Fernanda de Castro, Lisboa, que (re)desenhou as fotografias da edição do jornal. A primeira alteração sugerida por Miguel Gomes foi essa: “todas as fotografias (a preto e branco) só serão incluídas nas páginas do jornal depois de sujeitas aos desenhos e pinturas de crianças de uma escola primária”. A segunda mudança encontra-se em mais de uma dezena de artigos, que tiveram um prolongamento ficcional escrito por convidados que prosseguiram a redacção da peça, após o jornalista a terminar, “narrando factos nunca verificados, mencionando relatórios nunca redigidos, produzindo ficção a partir da realidade”.
No site do PÚBLICO, há vários textos que contam como foi preparado este número, com certeza, para guardar.