A perplexidade perante a “linguagem SMS”

Com vinte anos, as mensagens SMS eram notícia há cerca de dez. “Aluna escreve composição em linguagem SMS”, dizia um título do PÚBLICO de 4 de Março de 2003. O texto, que aqui se reproduz, revelava sobretudo a imensa perplexidade de um professor perante a nova linguagem dos adolescentes:
My smmr hols wr CWOT. B4, we used 2go2 NY2Cmy bro, his GF & thr 3:- kids FTF. ILNY,i’s a gr8 plc”. Este é apenas um excerto da composição escrita por uma aluna inglesa de 13 anos sobre as suas férias de Verão.
Perceber o texto, escrito em linguagem SMS – o sistema Short Message System utilizado nos telemóveis – torna-se difícil, se não impossível, a quem estiver menos familiarizado com este código. Atónito, o professor que tinha pedido a redacção bem se esforçou por tentar compreender: “Não queria acreditar no que estava a ver”, contou ao Daily Telegraph, citado pela Reuters.
Aqui fica a tradução: “My summer holidays were a complete waste of time. Before, we used to go to New York to see my brother, his girlfriend and their three screaming kids face to face. I love New York. It’s a great place” [As minhas férias de Verão foram uma completa perda de tempo. Dantes costumávamos ir a Nova Iorque para ir visitar o meu irmão, a namorada e os seus três filhos barulhentos. Eu adoro Nova Iorque. É uma bela cidade].

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