Diversas universidades muito prestigiadas de todo o mundo – Columbia, Princeton, Harvard, a Universidade de Londres e a Universidade Hebraica de Jerusalém, por exemplo – proporcionam o acesso gratuito online a diversos cursos. Esta oferta é o tema de capa do mais recente número do Courrier International, que se encontra nos quiosques até ao dia 7.
Entre notícias e reflexões sobre a iniciativa, há uma observação sobre o que determinará o respectivo êxito. “Para que estas experiências se generalizem, é preciso convencer os professores a aceitar pôr na Internet os seus cursos e os futuros empregadores que um diploma digital não certifica uma escolaridade desqualificada. Nos dois casos, a notoriedade das universidades piloto deverá ajudar a exportar esta revolução universitária”, escreve Eric Chol, que nota também que o modelo económico do ensino do futuro tem de ser inventado.
Se proporcionar resultados apreciáveis, este “vírus democrático” é, evidentemente, susceptível de provocar profundas alterações, com consequências em todo o sistema de ensino.