Deixem-se poesiar!
O primeiro poema, que dá título ao livro, começa assim: “Abre-me e lê-me. Devagar e também furiosamente./ Como quem ama. / Em troca, poesio-te.” E já não se consegue largar o livro. Álvaro Magalhães tem o dom de trabalhar as palavras, revirando-as sem cerimónia, mas nunca as distorcendo, antes clarificando-as. E ali ficamos nós deixando-nos “poesiar”. […]