Deixem-se poesiar!

O primeiro poema, que dá título ao livro, começa assim: “Abre-me e lê-me. Devagar e também furiosamente./ Como quem ama. / Em troca, poesio-te.” E já não se consegue largar o livro. Álvaro Magalhães tem o dom de trabalhar as palavras, revirando-as sem cerimónia, mas nunca as distorcendo, antes clarificando-as. E ali ficamos nós deixando-nos “poesiar”. […]






Flores e liberdade

“A história que vou contar passou-se há muito e muito tempo, numa terra que muitos arados revolveram, muitos pés pisaram, muitos rios sulcaram, muitas árvores cobriram, muitas secas secaram.” É este o delicioso estilo de António Torrado, autor que publicou este conto pela primeira vez em 1972. Agora, vem acompanhado pela beleza e sensibilidade das […]