Para que ninguém esqueça

CapaLivroPág.Crianças26Abril

Uma reedição de um texto publicado em 1999 e que explica o que esteve em causa no dia 25 de Abril de 1974, há 40 anos. Por isso, ao título principal se acrescenta a frase “Para que ninguém esqueça o valor da liberdade”. E o autor inicia assim a comunicação com o leitor, jovem ou nem por isso: “Todos os anos têm um mês de Abril e todos os meses de Abril têm o dia 25. Porém, o dia 25 de Abril de 1974 foi um dia especial para os portugueses. Porquê? Porque o país e os seus habitantes voltaram a viver em liberdade, depois de quase 50 anos de tristeza e de silêncio.”

José Jorge Letria conta com emoção as mudanças que a Revolução dos Cravos trouxe para a vida dos portugueses. Desde logo, o fim da Guerra Colonial: “É quase certo que algum homem da tua família esteve nessa guerra. Talvez o teu avô, um tio-avô ou um primo afastado”, escreve no capítulo II, Era uma vez uma guerra. Há-de falar em “palavras proibidas”, no “sol para além das grades”, no “lá vamos cantando e rindo”, no “poder e no modo como funcionava”, na “festa da liberdade” e na canção-senha Grândola, vila morena.

No final, um resumo das datas de “um país em mudança” sistematiza a informação, de 5 de Março a 3 de Maio de 1974. A narrativa é acompanhada pelas certeiras e bem-humoradas imagens de Abel Manta. Para que ninguém esqueça.

O 25 de Abril Contado às Crianças e… aos Outros
Texto: José Jorge Letria
Ilustração: João Abel Manta
Edição: Clube do Autor
40 págs., 12,50€

(Texto divulgado na edição de 26 de Abril de 2014 do Público, na página Crianças.)

As imagens de João Abel Manta integradas no livro foram cedidas pela Câmara Municipal de Lisboa, Museu da Cidade. Aqui retrata-se o 1.º de Maio de 1974.

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