Super-Charlie
Texto: Camilla Läckberg
Tradução: Ana Diniz
Ilustração: Millis Sarri
Edição: D. Quixote
40 págs.; 10,90€
Um bebé aparentemente vulgar, de uma família absolutamente vulgar foi “polvilhado” por pó de estrelas quando acabou de nascer. Depois do choque de duas estrelas, a maior parte da poeira perdeu-se no espaço, mas “sobrou um bocadinho, que acabou por vir parar à Terra e entrar pela janela do hospital”. Estava assim criado um herói, o Super-Charlie.
Nesta primeira história, o bebé vai ajudar o irmão, vítima de bullying, sem que ele saiba. Por enquanto, só a avó sabe que o pequeno fala e voa. Até lhe deu uma ajudinha, atando-lhe uma capa vermelha ao pescoço (onde é que já vimos isto?). A vantagem de a avó conhecer o seu segredo é ter deixado de falar com ele numa linguagem que o desesperava: “Não qué um bocadinho de pué de maxã da vovó?”
Super-Charlie é a estreia em livros para crianças da autora sueca Camilla Läckberg, conhecida pelos seus policiais de grande sucesso. Em 2004 e 2005, foi considerada a escritora sueca do ano e, segundo a editora, terá sido a sexta autora mais lida em 2009. Tem obras traduzidas em mais de 35 línguas (português incluído) e distribuídas por 55 países.
Esta primeira aventura de Charlie é engraçada, embora pareça exagerar em pormenores escatológicos, como fraldas sujas, cheiros e outros. As ilustrações de Milli Sarri fazem prever a entrada da personagem no mundo da animação.
(Texto divulgado na edição de 31 de Agosto do Público, na página Crianças.)
Para conhecer mais trabalhos de Millis Sarri, siga-nos. Se perceber sueco, damos-lhe os parabéns, apesar de os desenhos não precisarem de tradução. Mas de contextualização.
(Nos próximos dias, Letra pequena recupera aqui os textos divulgados no Público enquanto esteve de molho…)