Era uma vez um menino que esteve mesmo para se chamar Orlando, mas acabou por se chamar Nadir. Era uma vez um jovem que queria estudar Pintura, mas acabou por se inscrever em Arquitectura. Finalmente, era uma vez um homem que se tornou arquitecto, pintor e famoso.
Esta é a história de Nadir Afonso, aqui contada pela mão do jornalista e artista plástico Agostinho Santos. A ilustrar a biografia do pintor-arquitecto, de 93 anos, que trabalhou com Le Corbusier e com Oscar Niemeyer, estão os seus próprios trabalhos. Diferentes técnicas e linguagens podem ser apreciadas enquanto se descobre a emocionante vida do artista. Algumas das obras que esta edição reproduz estiveram expostas no final do ano passado em Veneza, no Palácio Loredan.
Nadir nasceu em Chaves e deve o seu nome a um amigo cigano de seu pai. Quando este lhe disse que ia registá-lo como Orlando, o amigo respondeu: “Muito Orlando será ele… Dai-lhe antes o nome de Nadir.” Sobre o ambiente familiar, conta Agostinho Santos que viviam “rodeados de livros” e criatividade: “O pai era poeta e a mãe fazia desenhos, muitos retratos a lápis.” Sendo hoje Dia dos Museus, este livro pode ser um bom ponto de partida para introduzir os miúdos na fruição das artes plásticas.
Era Uma Vez Um Menino Chamado Nadir
Texto Agostinho Santos
Ilustrações Nadir Afonso
Edição Âncora Editora e Fundação Nadir Afonso
36 págs. 14€
(Texto divulgado na edição do Público de 18 de Maio de 2013, na página Crianças.)
Venha conhecer a Fundação Nadir Afonso. Entre.
Histórias da Mãe África
Contos, mitos e lendas da tradição oral africana em oito histórias de diferentes regiões. Priscila Camargo recupera a figura do griot, o tradicional contador de histórias africano, acompanhada por Marcelo Daguerre (violão) e Anderson Vilmar (percussão).
Lisboa Teatro do Bairro (R. Luz Soriano, 63). Amanhã (19 de Maio) às 11h; 4€. Telf. 213473358
(Foto de Marco António Resende)
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