Este foi o livro que escolhemos divulgar na página Crianças do Público de hoje. Há uns dias (13 de Dezembro de 2011), assistimos ao seu lançamento, na loja da Vista Alegre, em Lisboa, no Largo do Chiado, com uma divertida apresentação de Nuno Markl. A autora e o ilustrador também lá estiveram. E falaram-nos do elefante elegante que conseguiram criar.
Elefante em Loja de Porcelanas
Texto Adélia Carvalho
Ilustração André da Loba
Edição Tcharan
20 págs., 14 euros
A conhecida expressão escolhida para título desta obra é aqui subvertida, levando o leitor a imaginar um elefante delicado e até “chique”. A autora, Adélia Carvalho, no lançamento em Lisboa, lembrou “como os elefantes protegem as crias sob o seu corpo quando caminham, sem nunca as atropelar”. No entanto, ao escrever, põe as loiças em pânico perante a chegada do imponente animal. “Eu só sei que vai ficar tudo partido, não vai ser nada divertido”, diz a chávena de chá. “Eu, um doce açucareiro, só espero não ser o primeiro.” “E eu, que sou uma linda taça, vou ficar uma desgraça.” Há uma dança feliz entre o texto e as imagens de André da Loba, numa dinâmica que reporta ao cinema de animação. Os leitores são desafiados no final a imaginar (e a desenhar) o que aconteceria “se o elefante não viesse em pezinhos de lã”. As páginas abrem-se em fole, num desdobrável que convida mesmo à pintura. A Vista Alegre associou-se à edição de Elefante em Loja de Porcelanas, que tem também versões em inglês e em espanhol.
Babar, O Pequeno Elefante
A escolha de agenda de Helena Melo para a mesma página também foi para um elefante. (Afinal, sempre há coincidências…)
Um espectáculo que assinala os 80 anos de Babar – um pequeno elefante da floresta que, ao fugir de um caçador, se encontra sozinho na cidade – e a reabertura do “Teatrinho” do Conservatório Nacional como sala de apresentação de espectáculos e concertos mais intimistas. Babar, O Pequeno Elefante é uma adaptação da história do escritor e ilustrador francês Jean de Brunhoff (1899-1937), musicada por Francis Poulenc (1899-1963). Esta versão, com Ruben Santos (interpretação) e Cândido Fernandes (piano), tem encenação de Bruno Cochat. Para todas as idades, sendo que hoje e amanhã as crianças devem pagar o seu bilhete com uma almofada – que será usada durante o espectáculo e oferecida à Escola de Música do Conservatório para futuras apresentações.
Lisboa Escola de Música do Conservatório Nacional (R. dos Caetanos, 29 – Bairro Alto). Tel.: 213425922; sáb. às 16h; dom. às 11h. Até 29 de Janeiro. Bilhetes a 5 euros.
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