O Livro dos Gatos
Texto T.S. Eliot
Tradução João Almeida Flor
Ilustração Axel Scheffler
Edição Nova Vega
72 págs. (+36 págs., caderno com texto em inglês), 16,96 euros
Texto T.S. Eliot
Tradução João Almeida Flor
Ilustração Axel Scheffler
Edição Nova Vega
72 págs. (+36 págs., caderno com texto em inglês), 16,96 euros
Um clássico da literatura infantil inglesa com 70 anos. Mas foi sobretudo a partir de 1981 que o mundo ficou a conhecer esta história dedicada à “psicologia e sociologia felina”, através do musical Cats de Andrew Lloyd Webber. São poemas de Thomas Stearns Eliot sobre a Gatilde, o Jagunço, o Rufino, o Fortunato, o Rapinante e o Manganão, mas também o Mister Mistofélix (mágico) ou o Mascarilho (“criminoso perfeito que se ri de toda a lei”). “O nome dos gatos, questão delicada/ Não é passatempo de gente indolente; / Bem podem pensar que sou doido varrido/ Mas um gato tem sempre três nomes distintos. / O primeiro é usado em família/ — É gato Lobato, Salvato, ou Renato, Torcato, Honorato, Beato ou Falcato — Nomes próprios, comuns, decentes, normais (…)” Uma edição cuidada, que recupera os desenhos do ilustrador alemão Axel Scheffler. Aplauso para o caderno com o texto original e também para a competência da tradução.
Emigrantes
Texto e ilustração Shaun Tan
Tradução Gabriela Rocha Alves
Edição Kalandraka
136 págs., 22 euros
Texto e ilustração Shaun Tan
Tradução Gabriela Rocha Alves
Edição Kalandraka
136 págs., 22 euros
Não é um incentivo à fuga dos portugueses… É um livro lindo e comovente, sem ter escrita uma única palavra (excepto nos agradecimentos finais). Para estas narrativas visuais, Shaun Tan inspirou-se em episódios relatados por pessoas que emigraram para a Austrália a partir de vários pontos do mundo em épocas diferentes, entre elas o pai do autor, que em 1960 partiu da Malásia para a Austrália Ocidental, segundo informação da Kalandraka. O tom sépia das ilustrações remete para o passado e cria um ambiente algo triste, pela partida, a dificuldade inicial de adaptação e o desconhecimento da língua do país de destino. Mas as histórias terminam com sinais de esperança e de futuro. Emigrantes venceu o Prémio Melhor Livro de 2007 no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême.
Este foi o nosso contributo para a última edição do Público em 2011, na página Crianças (obviamente). Helena Melo destacou uma exposição em Lisboa.
O Mundo dos Dinossauros
Últimos dias para ver O Mundo dos Dinossauros, uma exposição com figuras à escala real de dinossauros temíveis como o Velociraptors ou o T-Rex ou outros mais simpáticos como o Braquiossauro, que reagem com movimento e som à presença dos visitantes. Por entre cenários de floresta, bosques e desertos, os visitantes percorrem os habitats em que viviam estes animais há milhares de anos, quando estes seres dominavam a Terra. A visita inicia-se num estúdio de cinema, onde passa um pequeno vídeo sobre a vida e extinção dos dinossauros. A Galeria de Fósseis e o Espaço Criança (onde se podem descobrir as ossadas de alguns exemplares) completam a exposição.
Lisboa Cordoaria Nacional (R. Junqueira, 342). Tel.: 214217205; hoje das 10h às 22h. Amanhã das 14h às 19h. Bilhetes a 4 e 6 euros (16 para bilhetes família). Gratuito para menores de 3.
(Agora, está na hora de irmos preparar a festa de despedida de 2011 e de boas-vindas a 2012. Divirtam-se e tenham bons pensamentos para o futuro. Obrigada por passarem por aqui.)