Quando se é apenas “eu”

Ter o pai só para ela, um abraço exclusivo, um quarto, um triciclo azul, o livro mais lindo e até um jardim. Tudo “só meu”. Que bom. Que mau. São os dois pontos de vista que esta obra nos traz, ao mostrar uma criança até ali sem irmãos. Ana Saldanha (texto) e Yara Kono (ilustração) regressam juntas ao álbum ilustrado, depois de O Papão no Desvão, que venceu o Prémio Nacional de Ilustração em 2010. Fizeram bem. Eu só, só eu demonstra grande cumplicidade entre ambas as linguagens (e entre as autoras). Um livro “só meu”.
 
Eu só, só eu
Texto: Ana Saldanha; ilustração: Yara Kono; edição: Caminho, €12,50
 
 

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