O destaque de hoje da página Crianças do Público vai para um musical. A escolha é de Helena Melo.
O mais recente musical da Plano 6 – desta vez sobre a importância do trabalho em grupo e o valor da amizade – viaja até à Exponor, depois de uma temporada no Teatro Tivoli, em Lisboa. Bzz, Bzz, Bzz – A União Faz a Força conta a história de uma abelha operária, a Bela, que, tal como as outras abelhas, faz em média 40 mil voos diários, tocando em cerca de 40 mil flores. E também de Bento, um beija-flor, uma das únicas aves capazes de voar em marcha-atrás e de permanecer imóvel no ar. Texto de Carlos Artur Thiré, música e direcção musical de Dino e Telmo Lopes. Maiores de 3.
Leça da Palmeira, Auditório da Exponor – Feira Internacional do Porto. Tel.: 229981020. Sáb. e dom. às 16h. 2ª a 6ª às 11h e 14h30 (escolas). De 7 a 19 de Fevereiro. Bilhetes a 7,50 (escolas) e 10 euros.
As nossas escolhas foram estas.
Um urso apresenta-se ao leitor em curtas frases e imagens simples. Primeiro, surge de braços cruzados, como na capa. A seguir aparece em posição descontraída, deitado no chão junto a um arbusto. Legenda da primeira imagem: “Eu…” E da segunda: “… gosto de mim.” Mais adiante fica a saber-se que também gosta “de viver” e “de surpresas”. Diz saber o que quer, ser extravagante, seguir o seu caminho, dar valor à sua imagem, ser belo e corajoso. Nesta altura começa a parecer convencido, mas não se consegue antipatizar com ele. Menos ainda quando conta: “Às vezes, sinto-me diferente”, “terrivelmente só”, “pequeno!”. Nessas alturas, o urso corre, corre e procura alguém, a quem diz: “É bom estares aqui!” Porque ninguém é feliz sem amigos. A Fundação alemã do Livro de Arte considerou Eu um dos mais belos livros alemães publicados em 2004. Uma obra enternecedora.
Eu
Texto e ilustração Philip Waechter
Tradução Alberto Freire
Revisão Ana Marques
Edição Gatafunho
68 págs., 12,11 euros
Imagine-se uma criança que gosta de andar ao ar livre e a brincar com o irmão ter de ficar de quarentena. Pior, ver-se confinado ao apartamento de uns tios sem filhos. É duro. Foi o que aconteceu ao protagonista de Tom e o Jardim da Meia-Noite. No entanto, o rapaz irá encontrar um relógio “desorientado” com o tempo e que lhe permitirá desfrutar de um jardim que ali existia no passado. Mas só quando o relógio de parede assinala a mágica “décima terceira hora” é que tudo acontece. Tom começa a convencer-se de que é um fantasma, já que “no outro tempo” são muito poucos os que conseguem vê-lo. O mais difícil, porém, será explicar aos pais e ao irmão o motivo por que afinal não tem vontade de regressar a casa. Uma história imaginativa, com um inteligente sentido crítico sobre mudanças urbanas.
Tom e o Jardim da Meia-Noite
Texto Philippa Pierce
Tradução Ana Teresa Pereira
Edição Relógio d’Água
192 págs., 12 euros
(Letra pequena já aqui tinha mostrado a capa do livro, mas ainda não tinha terminado a sua leitura.)
Cá está, como é habitual, a página completa.
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