Uma ida ao Chapitô é a escolha de Helena Melo na página Crianças de hoje do Público.
O primeiro espectáculo infantil do Teatro Griot, a partir do livro Notre Dame de Paris, de Victor Hugo. Uma peça que fala de injustiças sociais e dos julgamentos com base na aparência, a partir da história do sineiro de Notre Dame, um bebé disforme abandonado pela mãe na escadaria da catedral parisiense. Encenação de Zia Soares. Maiores de 4.
Lisboa Tenda do Chapitô (R. Costa do Castelo, 7). Tel.: 218855550. Sáb. e dom. às 16h. De 15 de Janeiro a 13 de Fevereiro. Bilhetes a 5 e 10 euros
As nossas sugestões de livros são as que se seguem.
(Leia e dê a ler.)Uma criança começa por declarar que o espelho do seu quarto “é uma grande contradição”. Isto porque o lado esquerdo, “quando reflectido, torna-se direito — e o direito, esquerdo”. Há-de enumerar outras “coisas que desafiam a lógica do universo conhecido”, até chegar às “maiores contradições” — as que habitam nas pessoas. Como a história da tia que adora pássaros e os prende em gaiolas, do pianista que fica feliz ao tocar músicas tristes — “chega a chorar de felicidade (eu já vi)”. Reflexões que despertam o pensamento filosófico (aparentemente) mais simples e inocente. Sendo Afonso Cruz o autor e ilustrador de A Contradição Humana, permitiu-se a um livre jogo entre imagens, mancha de texto e tipos de letra (manuscrito cursivo que alterna com letra de imprensa). Uma dinâmica eficaz que sai ainda mais reforçada com as cores escolhidas: preto, branco e vermelho. Um bom livro.
A Contradição Humana
Texto e ilustração Afonso Cruz
Edição Caminho
36 págs., 12,90 euros
Sabia que Almeida Garrett começou por se chamar João Leitão da Silva? E que era o segundo filho entre cinco irmãos? Muitas outras curiosidades e informações sobre este escritor do séc. XIX são contadas na primeira pessoa em mais um livro da colecção Chamo-me… Os capítulos em que se divide têm títulos bastante sugestivos: Olá; Napoleão entra inesperadamente na minha vida; Liberal um dia, liberal para sempre; Teatro, a minha paixão; As minhas obras: um estilo novo; A minha imagem; Os meus amores: flores e frutos. Destinada a um público juvenil, a obra termina com uma cronologia que sintetiza os episódios mais relevantes da sua vida, acompanhada de alguns factos históricos seus contemporâneos. Bastante útil.
Chamo-me Almeida Garret
Texto Maria Inês Almeida
Ilustração João Concha
Edição Didáctica Editora
66 págs., 10,04 euros
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