No domingo, recomendámos este livro na revista Pública. E escrevemos: Diógenes leva para casa tudo o que encontra. Foi assim que deixou que se formasse uma duna no quarto. Isto por “andar sempre aos búzios”. Toda a sua família tem o vício de juntar coisas. Uma abordagem comovente à síndrome de Diógenes. Sem moralismo nem pedagogia. O livro venceu o Prémio Lazarillo de Criação Literária 2008.
Diógenes De Pablo Aldo, tradução de Elisabete Ramos, ilustração de Pablo Auladell, Klandraka Editora, €13
(Não escrevemos na revista, porque não havia espaço, mas simpatizamos muito com o tio de Diógenes. Uma personagem que colecciona cartas de amor. No entanto, não conseguimos deixar de nos preocupar com os amantes que não chegaram a recebê-las. Há quanto tempo não recebe, nem envia, uma carta de amor? Mails e sms não contam…)