Mães na KidZania

A escolha de hoje de Helena Melo vai para amanhã… Dia da Mãe.

A KidZania comemora este fim-de-semana o Dia da Mãe e abre algumas das actividades à participação dos adultos, como a escola de pintura, a fábrica de gelados, o supermercado, o salão de beleza, a maternidade ou a estação de televisão – onde mães e filhos podem, por exemplo, apresentar o Jornal da Noite. A Kidzania é uma cidade com ruas e avenidas, edifícios, lojas, fábricas, carros, autocarros e ambulâncias e mais de 60 profissões à escolha dos miúdos – que podem ser médicos, carteiros, jornalistas, advogados, actores, bombeiros ou polícias.

Amadora Dolce Vita Tejo (Casal da Mira). Tel.: 214789420
Hoje e amanhã das 11h às 20h. Bilhetes a 8 (mais de 65), 10 (adultos), 11 (crianças de 3 e 4) e 18,50 euros (dos 5 aos 15)

O nosso contributo para a página é o que se segue.

Um livro com dois lados. Duas capas, duas leituras, duas verdades. Tudo isto sem palavras, com imagens delicadas e uma profunda inspiração. Explica a ilustradora, Mariana Chiesa Mateos, sobre um dos lados: “Os meus familiares chegaram à Argentina em navios enormes deixando na Europa guerra e fome.” Sobre o outro: “O mundo ficou às avessas. Da Europa já não se parte, é lá que se chega. Em pequenos barcos, frágeis cascas de noz.” E sobre os dois: “A palavra migrante é uma bela palavra.” Quer dizer “coragem, esperança, futuro”. Pessoas e aves viajam pelos céus e transpõem o mar à procura de algo. Há vários tipos de malas de viagem, gestos de despedida e de reencontro. As imagens comovem e animam. Sempre em silêncio.

Migrando
Autor Mariana Chiesa Mateos
Editor Orfeu Mini
68 págs., €14,30

O título foi “roubado” à canção da brasileira Adriana Calcanhotto. A história foi “roubada” a uma comunidade de actores de teatro que em tempos terá habitado a Academia de Santo Amaro, em Lisboa. Belos furtos estes. Alice Vieira, no registo que lhe é mais natural (o de romance juvenil), conta a história de uma menina que passou a infância entre o palco, os ensaios e as personagens vivas de uma companhia de teatro. Mas teve ser “salva” desse ambiente por duas assistentes sociais. Afinal, aquelas pessoas estranhas punham Branca-a-Brava (o seu nome, de uma personagem de Gil Vicente) a dormir num quarto onde havia um cartaz que dizia “Maldita Cocaína”. Mais, deixavam as tesouras (para costurar os figurinos e recortar estrelas como adereços) ao alcance da criança. Mas Branca há-de crescer. E voltar a casa.

Meia Hora para Mudar a Minha Vida
Autor Alice Vieira
Editor Caminho
156 págs., €9,90

O resto está na página aqui em baixo.

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