O autor deste livro, Oscar Brenifier, vem mais uma vez a Lisboa orientar um workshop de filosofia prática. Será nos dias 15, 16 e 17 de Janeiro de 2010. Mas as inscrições terminam a 18 de Dezembro (final do primeiro período lectivo).
Tema: A arte de questionar / consulta filosófica
Local: Instalações da LanguageCraft
www.languagecraft.pt / geral@languagecraft.pt
R. Alexandre Herculano, 39, r/c Esq. 1250-009 Lisboa
Tel.: 21 315 33 96/7
Línguas de trabalho: português e espanhol
Oscar Brenifier é presidente do Institut de Pratiques Philosophiques, França (www.brenifier.com), consultor filosófico e formador de filosofia prática e didáctica da filosofia. É doutorado em Filosofia pela Sorbonne, Paris.

“
Desacertos de agenda fizeram com que Oscar Brenifier não estivesse presente no lançamento de O Livro dos Grandes Opostos Filosóficos, onde a Pública planeara conversar com ele. Entre correio electrónico e contacto telefónico, a comunicação lá se fez. Ou, melhor, não se fez.
Expliquemo-nos. O método de Brenifier consiste na “devolução de perguntas”. Por exemplo: “Está satisfeito com o livro?”, pergunta-se.
Resposta: “E você, está?”
Nova pergunta: “Os opostos do livro são afinal os opostos clássicos da filosofia. Mas, ainda assim, houve uma escolha. Como se processou?”
“Você escolheria outros?”, responde.
Não era a primeira vez que se “entrevistava” o professor de Filosofia Oscar Brenifier, mas, numa outra passagem por Portugal, para lançar uma colecção de Filosofia para Crianças (Dinalivro), a tarefa revelou-se mais simples de executar.
No entanto, insiste-se e pede-se ao autor que se coloque no lugar do leitor e avalie se, no seu entender, o livro funciona. “Funciona? Funciona como? Não se trata de um automóvel. Não sei fazer isso. Funciona para si?”
Respira-se fundo e avança-se.
Como as ilustrações são muito expressivas e ampliam a reflexão sobre os temas, quis-se saber se houvera encontros e debates entre autor e ilustrador. “Acha que era preciso?”, pergunta o autor. “Era interessante”, responde quem devia perguntar. “Não houve encontros. O editor é que tratou disso”, resume Brenifier.
Como já se conhecia o método, não se insistiu mais. Até porque entre equívocos próprios da transposição das línguas (francesa e portuguesa), constrangimentos da distância e dos meios, o tom começava a ser de impaciência (de um lado e do outro).
Ficou por saber se a dificuldade de comunicação se deveu à natureza do entrevistado ou à inabilidade do entrevistador.
E a si, o que lhe parece?
”
O Livro dos Grandes Opostos também já está traduzido pela Edicare.As ilustrações são fantásticas. Vale mesmo a pena passar pelo sítio do ilustrador. Obrigada pelo convite, Rita.Votos de boas festas,Ana Soares
As ilustrações são maravilhosas.